Cidade do Vaticano (RV) - “Arte e fede. Via 
Pulchritudinis”. É o título do filme-documentário que foi projetado na 
tarde desta quinta-feira (25) , na Sala Paulo VI, no Vaticano, na presença do 
Papa Bento XVI, por ocasião das celebrações do Ano da fé e dos 500 anos 
da Capela Sistina.
O filme, uma produção em várias línguas das Edições 
Museus Vaticanos, foi realizada pela televisão polonesa TBA, pelo 
Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Direção dos Museus 
Vaticanos, e a partir do próximo mês de novembro será distribuído em 
nível mundial. Presentes na projeção do filme os padres sinodais. 
No
 seu discurso na conclusão do filme-documentário o Santo Padre destacou a
 relação entre arte e evangelização, “um binômio que acompanha a Igreja e
 a Santa Sé há dois mil anos, um binômio que ainda hoje devemos 
valorizar mais ainda na tarefa de levar aos homens e às mulheres do 
nosso tempo o anúncio do Evangelho, do Deus que é Beleza e Amor 
infinito”.
“A linguagem da arte é uma linguagem parabólica” – disse 
ainda Bento XVI - dotada de uma especial abertura universal, e a ‘via 
Pulchritudinis’ - caminho da beleza – “é um caminho capaz de guiar a 
mente e o coração rumo ao Eterno, de elevá-los até às alturas de Deus”.
Definindo
 o filme “uma contribuição específica e qualificada dos Museus Vaticanos
 ao Ano da Fé”, o Papa afirmou que o patrimônio artístico da Cidade do 
Vaticano constitui uma espécie de grande parábola através da qual o Papa
 fala aos homens e mulheres de todas as partes do mundo, e, portanto, de
 culturas e religiões diferentes, pessoas que talvez jamais lerão um seu
 discurso ou uma sua homilia. Para muitas pessoas, de fato, a visita aos
 Museus Vaticanos “representa, em sua viagem a Roma, o contato maior, às
 vezes único, com a Santa Sé” e é, portanto, “uma ocasião privilegiada 
para conhecer a mensagem cristã”.
Bento XVI em seguida afirmou que 
apreciou muito o fato de que no filme-documentário se faça repetidamente
 referência ao compromisso dos Pontífices Romanos pela conservação e 
valorização do patrimônio artístico; e também, na época atual, por um 
renovado diálogo da Igreja com os artistas. 
“A Coleção de Arte 
Religiosa Moderna dos Museus Vaticanos é a demonstração viva da 
fecundidade deste diálogo”, destacou o Papa: “Mas não só ela, todo o 
grande conjunto dos Museus Vaticanos possui também esta dimensão que 
poderíamos chamar evangelizador. Bento XVI, ainda, prestou homenagem, em
 particular, à grande sensibilidade pelo diálogo, entre a arte e fé, do 
seu amado predecessor o bem-aventurado João Paulo II: “o trabalho que a 
Polônia tem nesta produção testemunha seus méritos neste setor”, 
acrescentou dirigindo-se à delegação polonesa presente. (SP)
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