Em uma entrevista difundida por 'Desde la Fe' e publicada por SIAME -meios de comunicação da Arquidiocese do México-, Javier Díaz, um dos coordenadores do projeto, se referiu ao grande alcance desta iniciativa, que logo estará em outros estados mexicanos: "A 18 dias de sua abertura, oferecemos a viagem a 233,912 pessoas; a assistência, de segunda a sexta-feira, é por volta de 20 mil pessoas, enquanto que aos sábados a cifra chegou a 26 mil pessoas. No primeiro final de semana a exibição superou a 50 mil visitas".
A reprodução em tamanho real da inestimável capela -que reúne de maneira única arte e Fé-, está situada na Praça da República da Cidade do México a poucos metros do Monumento da Revolução. Contou com o trabalho integrado de arquitetos, fotógrafos, engenheiros, escultores e cenógrafos, todos mexicanos, sob a batuta de Antonio Berumen, Diretor Geral da Capela Sistina no México.
"É uma das maiores obras do mundo, pelo seu tamanho e pelo simbolismo que esta representa; por ser um lugar que entrelaçam arte e Fé para conceber uma das maiores expressões artísticas do espírito humano. Os afrescos que decoram sua cúpula são de um dos maiores artistas de todos os tempos: Michelangelo, e são um legado às gerações, para deixar-nos em uma sinfonia pictórica: o Gêneses, o princípio da humanidade, e o Juízo Final. Também participaram outros grandes da pintura como: Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Signorelli e Roselli, daí a grande demanda e o interesse do público", sublinhou Díaz.
As imagens reproduzidas são propriedade do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, representado no México pela Nunciatura Apostólica. Todo o projeto, tal como contou Díaz, teve um custo aproximado de 2 milhões e 400 dólares.
A boa notícia é que permanecerá na Cidade do México até o dia 24 de julho, e depois se levará a outras cidades do país. "Isto é para todos os mexicanos sem importar seu status socioeconômico", acrescentou o coordenador, após comentar que espera que seja vista por mais de 50 milhões de pessoas.
A Capela Sistina deve seu nome ao Papa Sixto IV, que mandou reestruturar a antiga Capela Magna. São João Paulo II em abril de 1994, quando foram concluídos os trabalhos de restauração do Juízo Universal, ressaltou o caráter sagrado deste lugar: "Os afrescos que aqui contemplamos nos introduzem no mundo dos conteúdos da Revelação. As verdades de nossa Fé nos falam a partir de cada lugar. Delas, o gênio humano tirou a inspiração empenhando-se em revesti-las de formas de uma beleza inigualável". (GPE/EPC)
Fonte: Gaudium Press
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