Orçamento foi passado por engenheiro responsável pela obra emergencial. Provincial enviou documento para a Defesa Civil.
Foto mostra fissuras na alvenaria da torre e escoramento
provisório de madeira. (Foto: Luna Markman/ G1)
provisório de madeira. (Foto: Luna Markman/ G1)
O valor do projeto foi passado pelo engenheiro Eduardo Tinôco, técnico responsável pela obra emergencial, para o ministro provincial, o Frei Francisco de Assis Barreto.
“Ainda hoje, o provincial vai encaminhar o orçamento aos órgãos competentes, como a Fundarpe, a Defesa Civil, para análise”, explica o frei Luís França. Ele informou que o orçamento ainda é estimativo. “Todos os laudos apontam um caráter de urgência no restauro das duas torres [da igreja]. O orçamento é estimativo porque os técnicos não podem dizer com muita precisão o que precisa realmente ser feito, tem coisas que surgem durante a obra”, detalha.
Também de acordo com o frei, ainda não está definido quem vai custear a instalação dos andaimes, nem a consolidação das torres. Segundo ele, a secretaria estadual de Cultura alegou que o governo estadual e a prefeitura estavam preocupados com a situação e estudam uma forma legal de auxiliar na recuperação das torres sineiras.
O problema
Pedaços de reboco e folhas de cobre têm caído das torres desde o dia 12 de dezembro do ano passado, segundo o frei. No dia 15 de dezembro, o religioso entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que isolou a área, e as defesas civis do estado e município realizaram a primeira inspeção.
A Basílica da Penha é uma das mais tradicionais da capital pernambucana. Construída em 1872, com traços neoclássicos, é inspirada na igreja de São Jorge Maior, em Veneza, na Itália. Segundo frei França, o monumento já é tombado pelo estado e passa atualmente pelo processo final de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A basílica passou por reforma em setembro de 2007, que só foi finalizada em julho de 2012. A obra definitiva de restauro é esperada até hoje. A segunda etapa do projeto, que estava orçada em R$ 3,2 milhões, ultrapassou o prazo em dezembro de 2013, porque os capuchinhos, que administram a basílica, não conseguiram captar recursos. Essa intervenção faria o restauro da igreja toda, incluindo as torres.
Fonte: G1 PE
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