do blog: Dominus Vobiscum

A nova férula inaugurada na Missa de hoje, uma solenidade de preceito
dominical, que o Papa Francisco celebrou com seus mais diretos
"diocesanos", é de autoria de Maurizio Laurido, escultor-ourives de
Trastevere (Roma), que a intitulou "Crux gloriosa" e deu-a de presente
ao Santo Padre na audiência privada que ele concedeu a uma representação
do "Grupo de pesquisa de metais éticos", realizada no último dia 3 de
outubro no Vaticano.
A obra-prima foi feita com matérias-primas "éticas" - madeira de kaoba,
bronze e prata - extraídas por meios não-invasivos que respeitam o meio
ambiente. Segundo Laurido, o trabalho expressa conceitualmente a
síntese da visão da morte de Cristo, sua paixão, sua dor, mas também de
sua ressurreição, por isso é o sinal da plenitude da vida e da esperança
de que trata a todos. É a mesma síntese que por 'João Evangelista, no
Quarto Evangelho.
Assim sendo, esta é a quarta férula papal que o Santo Padre Francisco
porta em cerimônias públicas, somando-se às outras 3, que foram:
- A tradicional férula conciliar, mandada fazer por Paulo VI para o encerramento do Concílio Vaticano II em 1965 e utilizada por ele durante todo o restante de seu pontificado, bem como pelo Beato Papa João Paulo II em todo o seu pontificado, e pelo Papa Bento XVI nos primeiro anos de seu pontificado:
- A férula em cruz grega, mandada fazer por Bento XVI e usada por ele nos últimos 5 anos de seu pontificado:
- A férula de Lampedusa, usada uma única vez pelo Santo Padre quando de sua visita à localidade, em julho passado.
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