Parte frontal da igreja foi completamente mantida em sua estrutura original. (Foto: Patrícia Belo/G1)
A obra de restauração foi feita pelo responsável da paróquia, padre José Enésio Pinheiro, e demorou cerca de seis meses para ser concluída. A reforma e restauração foram feitas a partir de projetos desenvolvidos pelos professores de Arquitetura do Unileste, Rogério Braga e Quênia Alves. Segundo o pároco, foram gastos na reforma o equivalente a R$ 48 mil.
“Recebemos muitas doações de materiais. Se tivessemos que comprar tudo, daria muito mais que R$ 48 mil. Também não pagamos nada de mão-de-obra, pois eu mesmo fiz a estruturação juntamente com dois ajudantes , aqui da comunidade”, conta.
A administração da paróquia quis manter todos os detalhes do altar principal. (Foto: Patrícia Belo/G1)
“Ficou igualzinha a igreja que eu vi na década de 1950. Não mudaram nada. No altar mantiveram todos os detalhes, como as cores, a posição dos santos e até mesmo algumas falhas que tinha no santíssimo”, destaca.
Restauração
O processo de restauração recuperou o telhado e seus beirais, assoalho, mezanino, campanário, altar-mor e bancos. Grande parte das vigas de sustentação de madeira foi substituída por concreto e revestida com madeira, reforçando-as, mas preservando a arquitetura original. O assoalho, antes rente ao chão, voltou a ser suspenso, como foi feito na primeira versão, mas com as tábuas corridas apoiadas sobre vigas de concreto, dando mais sustentação e durabilidade ao trabalho.
“Tentamos de todas as maneiras manter a ideia original da igreja, visto que de acordo com o projeto não se pode mexer na estrutura original. O difícil é aproveitar os restos da igreja, como as madeiras, e transformá-las em novas”, diz o padre.
História
Construída pelos primeiros moradores da zona rural de Ipatinga, a igreja São Vicente de Paulo, conhecida como igreja do Ipaneminha, teve as portas lacradas pelo município em de janeiro de 2009, após a queda do beiral frontal. Desde então, as missas não eram mais realizadas dentro do templo em função da falta de segurança.
A capela, tombada como patrimônio municipal com base no decreto 3.580, de 3 de setembro de 1996, é de propriedade da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano. Por Patrícia Belo
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