O primeiro Santuário do Divino Pai Eterno foi inaugurado em 1912. (Foto: Humberta Carvalho/G1)
“Foi uma notícia muito boa, muito esperada e a recebemos com muita alegria. Nossa igreja tem uma história de 100 anos e uma tradição de 172 anos de devoção ao Divino Pai Eterno e merece isto”, afirma o pároco responsável pela igreja, Marco Aurélio Martins da Silva.
No início deste mês, foram comemorados os 100 anos do templo, conhecido também como Igreja Matriz. Totalmente restaurada, o local não perdeu os detalhes que deram origem a uma das maiores romarias do país. No altar, predominam as características do estilo barroco. Tudo foi talhado na aroeira por um padre redentorista em 1912.
Ao andar pelo templo é possível perceber a simplicidade da obra de adobe, uma espécie de tijolo rústico feito de terra, água e palha. Da madeira de sustenção cortada no facão, do piso cheio de falhas, da cúpula da torre, erguida sem técnica. Os sinos vieram da Alemanha na época da inauguração, assim como o relógio, também alemão, que agora não funciona, mas durante anos marcou a vida dos moradores da cidade.
A história do Santuário se confunde com a de Trindade, que cresceu em torno da igreja. Nesses 100 anos, os devotos do Divino Pai Eterno se multiplicaram e festa em devoção ao padroeiro se tornou uma das maiores do país. A Igreja Matriz recebe, por ano, aproximadamente 2,5 milhões de fieis.
Para o pároco Marco Aurélio, o tombamento trará benefício. “Primeiro, a segurança histórica e a preservação, para que as próximas gerações possam usufruir da igreja. Segundo, a garantia de mais visibilidade e reconhecimento pela sua história”.
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