sábado, 15 de julho de 2017

Provedor alerta sobre deterioração e Irmandade vai em busca de recursos para restauração da Igreja de Santo Antônio


Conselheiro Lafaite (MG)
Por Defender |





Uma das preciosidades do patrimônio histórico e da memória de Lafaiete passa por um processo de deterioração que vem avançando nos últimos anos. Quem visita o local percebe trincas, rachaduras e infiltrações que prometem a integridade do exemplar do século XVIII, tombado pelo município. “A igreja requer reformas urgentes e cuidados necessários para a sua preservação. A situação do bem é preocupante”, antecipou o provedor e presidente da Irmandade de Santo Antônio de Queluz, Marcos José Gonçalves. Segundo ele, o telhado e janelas já exigem uma reforma. Conta com isso também a descaracterização da igreja, como inúmeras pinturas sobre a original.

Mais recentemente a Irmandade conseguiu uma parceria com o Ministério Público, curadoria do patrimônio histórico, e contratou profissionais

técnicos para a elaboração dos projetos arquitetônico e de conservação dos elementos artísticos, inclusive, eles já foram aprovados pelo Instituto Estadual do Histórico e Artístico (IEPHA). “A gente de agradecer por demais a participação e parceria do promotor Glauco Peregrino que muito no ajudou nestes 2 projetos”, frisou Marcos.

Os projetos elaborados e aprovados facilitam a busca de financiamento seja público ou privado. Este é agora o caminho que a Irmandade trilha para executar os projetos cujos valores chegam a R$ 6 milhões. “Queremos ver esta igreja com seu brilho original”, revelou Marcos, confiante em arrumar uma fonte de recursos.

Pelos projetos imagens sacras de valor inestimável, datadas da fundação da capela, serão restauradas como a de Santo Antônio, Nossa Senhora da Piedade, São João Evangelista, São Joaquim, Nossa Senhora do Rosário e crucifixo primitivo. As peças compõem a riqueza da capela. Marcos, que lançou o livro “Relicário, juntamente com a historiadora Avelina, que retrata a capela, conta que o piso de madeira será trocado por pedra e a pintura original será reconstituída. Ele revela que ainda não se sabe a cor que o bem levará. Mesmo a fachada da Igreja, no seu aspecto original, não possuía o sino. Para ele a volta a originalidade neste quesito será polêmica.

Marcos e integrantes da Irmandade já se reuniram recentemente com o Secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, bem busca de recursos, mas receberam apenas a sugestão para apresentarem os projetos no Fundo Estadual de Cultura.

Para estar em pleno funcionamento a capela conta com o Auto Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) em dia. O bem tem câmeras, alarme e equipamentos de combate a incêndio. Marcos reclama da falta fiscalização no excesso de carros principalmente caminhões que passam em frente a capela. Segundo ele, um acordo proíbe o trânsito intenso no local que compromete a estrutura do bem que completou 266 anos.

Fonte original da notícia: Correio de Minas

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