domingo, 30 de julho de 2017

Praça São Francisco comemora sete anos de Patrimônio da Humanidade


A Praça São Francisco, em São Cristóvão-SE está completando 7 anos no próximo dia 01 de agosto do recebimento do título de Patrimônio Histórico da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). E a comemoração será em grande estilo. A partir de segunda-feira, 31 de julho, até o sábado, dia 04, de agosto.

As celebrações acontecerão no decorrer da próxima semana, abrangendo desde apresentações culturais, seminários até a confecção de um bolo de sete metros, que será repartido com os sancristovenses.

A cidade de São Cristóvão tem fundação entre o final do século VI e início do século XVII e foi sede da capitania de Sergipe Del Rey até o ano de 1855, quando houve a transferência da capital para Aracaju. A Praça São Francisco, localizada no coração do centro Histórico, é considerada uma das obras mais importantes do mundo, e foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Mundial em 2010. Sua construção ocorreu durante a União Ibérica, momento em que Portugal e Espanha eram regidos por uma única coroa. Nesta praça encontra-se: a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja Santa Izabel, a Santa Casa de Misericórdia, o antigo Palácio Provincial e um conjunto de residências dos séc. XVII e XIX.

Para o prefeito Marcos Santana, a praça é um símbolo da histórica viva de Sergipe. “A comemoração dos sete anos da chancela da São Francisco é um momento de alegria, mas também de alerta para a população. A praça está dentro do núcleo de 18 monumentos que o Brasil possui chancelados pela Unesco e é importante salientar que apenas 13 cidades brasileiras possuem monumentos com esse título, e nós estamos inserido neste núcleo. É um motivo de orgulho para todos nós. O título é permanente, contudo caso ocorra algum dano ou perda no valor universal excepcional o bem pode ser excluído da lista de Patrimônio Mundial. É um momento de comemoração, mas também de alerta, já que foi uma luta muito grande conseguir que a praça recebesse o título, porém, é tão ou mais difícil ainda cuidar para não perdê-lo. A população precisa se inteirar mais desse recebimento e se apropriar deste título. Nós pretendemos atrair recursos para a praça e para a cidade como um todo, e o título é um diferencial que deve ser usado para essa captação de recursos, e estamos trabalhando para fomentar este diferencial”, disse o prefeito.



Praça São Francisco comemora sete anos de Patrimônio Cultural da Humanidade (foto: Daniele Pereira/Ascom/PMSC)

A semana de comemoração começará a partir do dia 31 de julho e segue até o dia 04 de agosto, contemplando: visitas guiadas, oficinas de artes, feirinha de artesanato, além de momentos históricos como a primeira sessão da ‘Academia Sancristovense de Letras’ e a reunião do Conselho Estadual de Cultura de Sergipe.

“É um momento oportuno de reflexão sobre o que nos trouxe o reconhecimento de Patrimônio Cultural da Humanidade, despertando na população o apropria-se deste bem. Todos os anos, após a praça virar Patrimônio Mundial, as instituições museais juntamente com a Comissão Gestora da Praça São Francisco promovem atividades para recordar a importância deste título, que lança a cidade de São Cristóvão para o olhar do mundo”, enfatizou a chefe de serviço da Casa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em São Cristóvão, Kleckstane Farias e Silva Lucena.

Bolo gigante

Dentro da programação do aniversário, um bolo de sete metros será construído na praça São Francisco, para que a população possa celebrar a data. “A ideia é que todos os sancristovenses, e também os turistas que estejam na cidade possam comemorar conosco. A chancela é um símbolo importante para a cidade. São Cristóvão respira cultura, e a praça São Francisco é um símbolo vivo da nossa história. Precisamos enaltecer este marco histórico para reiterarmos quem somos dentro do processo histórico do nosso país”, pontuou Kleckstane Lucena.

Confira a programação

Dia 31 (segunda-feira)


19h: Sessão de abertura do evento: Consulta Pública – Posse do Presidente da Comissão Gestora da Praça São Francisco (CGPSF). Local: Paço Municipal (Lar Imaculada Conceição – antigo Orfanato).

Dia 01 de agosto (terça-feira)

8h: Toque dos sinos e abertura das igrejas (São Francisco, Santa Izabel, Nª Sra da Vitória, Rosário e Amparo). Cortejo com autoridades e Banda de Música dos Bombeiros (saída da Praça Nº Sr. dos Passos até a Praça São Francisco).

9h: Apresentação do Grupo Renantique, no Museu de Arte Sacra.
10h: Sessão de Abertura da Academia Sancristovense de Letras, no Museu de Arte Sacra.
11h: Bolo – parabéns para a praça São Francisco e montagem e corte do Bolo de Aniversário (sete metros de bolo), na Praça São Francisco.
12h: Toque dos sinos e abertura das igrejas (São Francisco, Santa Izabel, Nª Sra da Vitória, Rosário e Amparo). Cortejo com autoridades e Banda de Música dos Bombeiros (saída da Praça Nº Srº dos Passos até a Praça São Francisco).
14h: Oficina de turbante – no Paço Municipal (Lar Imaculada Conceição – antigo Orfanato).
15h: – Reunião do Conselho Estadual de Cultura, no Museu de Arte Sacra
– Exposição de Mãe África com Roda de Candomblé, no Paço Municipal (Lar Imaculada Conceição – antigo Orfanato).

18h: – Exposição Paisagens de Vesta Viana, na Casa do IPHAN (Centro Histórico de São Cristóvão).
– Apresentação do Documentário: “A fina malha do tempo”, no Museu Histórico de Sergipe.
– 9ª Mostra de Artes Visuais (UFS), no Museu Histórico de Sergipe.
– Atração cultural, no Museu Histórico de Sergipe.

Dia 02 de agosto (quarta-feira)

9h: – Oficina de Artes com material reciclável, na Casa do IPHAN em São Cristóvão

– Roteiro de visita a Praça São Francisco, na Praça São Francisco e equipamentos culturais.

13h: Roteiro de visita à Exposição de Arqueologia, na Casa do IPHAN em São Cristóvão.
16h: Intervenção artística e de jardinagem na Praça São Francisco (técnica do lambe-lambe), na Praça São Francisco e entorno.

Dia 03 de agosto (quinta-feira)

8h: Seminário: Praça São Francisco: Conhecer, Apropriar-se e Preservar, na Casa do IPHAN em São Cristóvão.
9h: – Roteiro das escolas na Praça São Francisco, na Praça São Francisco e equipamentos culturais.

– Cinema no museu, para alunos da rede publica, no Museu Histórico de Sergipe.
14h: – Seminário: Praça São Francisco: Conhecer, Apropriar-se e Preservar, na Casa do IPHAN em São Cristóvão

– Roda de conversa com os alunos da rede pública de ensino, com o tema: Praça são Francisco. Mediador, Thiago Fragata, no Museu Histórico de Sergipe

Dia 04 de agosto (sexta-feira)

8h: Seminário: Praça São Francisco: Conhecer, Apropriar-se e Preservar, no Museu de Arte Sacra.
9h: – Fórum dos Secretários de Cultura de Sergipe, no Museu de Arte Sacra
– Roteiro das escolas na Praça São Francisco, na Praça São Francisco e equipamentos culturais.
14h: Seminário: Praça São Francisco: Conhecer, Apropriar-se e Preservar, na Praça São Francisco e equipamentos culturais.
15h: Apresentação da Filarmônica Jacinto Figueiredo Martins da cidade de Malhador no Museu de Arte Sacra, na Praça São Francisco.
16h: Feira São Criativos, na Praça São Francisco.

Fonte: SE Notícias

sábado, 29 de julho de 2017

Recife Sagrado faz circuito por templos religiosos do Centro

Por Leonardo Vila Nova

Daniel Tavares/PCR



Recife possui um patrimônio de arte sacra como poucas cidades do Brasil. A história, a cultura e a religião sempre andaram de mão dadas na construção do município. E para conhecer melhor esse universo tão rico, a Prefeitura do Recife criou o projeto Recife Sagrado.

Desde novembro de 2014, o Recife Sagrado oferece visitas guiadas em importantes templos da cidade. O visitante passa a conhecer um pouco da história daquela construção, suas particularidades arquitetônicas e o que ela representa para o Recife.

Atualmente, sete templos fazem parte do circuito: Madre de Deus, Capela Dourada, Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife, Basílica de Nossa Senhora do Carmo, Santa Tereza D’Ávila da Ordem Terceira do Carmo e Basílica de Nossa Senhora da Penha e a Sinagoga Kahal-Zur Israel. Todos na região central da cidade e no Recife Antigo.


“O visitante vai conhecer informações sobre fatos históricos relevantes, o período em que foi construído, a arquitetura, o seu acervo”, conta a secretária municipal de Turismo, Ana Paula Vilaça.

“Quando alguém visita um desses templos, a gente divulga os outros, fazendo um roteiro integrado, para despertar a curiosidade nela sobre as outras igrejas”, complementa.

Em cada um dos templos, os visitantes são conduzidos por guias bilíngues. São duplas de estudantes de Turismo, História e Arquitetura, que, além do português, falam inglês e espanhol.


Capela Dourada (Foto: Inaldo Lins/PCR)


São 22 guias, no total, que recebem capacitação da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife para atender aos visitantes.

Desde que foi lançado, o Recife Sagrado já atendeu quase 76 mil pessoas, entre turistas brasileiros e estrangeiros.

Cultura judaica

A novidade no Recife Sagrado é a Sinagoga Kahal-Zur Israel, localizada no Bairro do Recife. Desde a semana passada, o templo judaico foi integrado ao circuito.

O destaque também vai para o fato de que é o primeiro templo “não-católico” a fazer parte do Recife Sagrado. “Independente da crença, a Sinagoga é um templo histórico e um atrativo turístico importante, que faz parte da história da nossa cidade. A gente ganha muito ao inseri-la no Recife Sagrado”, ressalta Ana Paula Vilaça.


Igreja Madre de Deus
Localizada no Bairro do Recife, é considerada um dos mais belos templos barrocos do Brasil. Preciosas talhas ornam o interior do templo. No acervo, imagens raras, como a do Senhor do Bom Jesus dos Passos, que veio da antiga Matriz do Corpo Santo e há mais de três séculos participa da procissão dos passos, nas celebrações da Semana Santa.

Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife
Visitação: Terças e Quintas, das 8h às 12h e das 13h às 16h; Quartas e Sextas, das 8h às 12h30 e das 14h às 17h; Domingo, das 8h às 12h.
(81) 3224-5587

Capela Dourada
A Capela da Ordem Terceira de São Francisco, construída entre 1696 e 1724, apresenta um dos mais importantes conjuntos de talhas portuguesas no Brasil. É conhecida por Capela Dourada pelo fato de cada polegada de seu interior estar revestida de ouro. Integra o Conjunto Franciscano do Recife e é a única do circuito que cobra taxa de visitação, já que compõem o Museu Franciscano de Arte Sacra.

Rua do Imperador Dom Pedro II, s/n – Santo Antônio
Visitação: Segunda a sexta, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h; Sábado, das 8h às 11h30
Informações: (81) 3224-0530 / (81) 3224-0994

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife
Datada de 1630, a igreja foi construída por escravos negros, que queriam um templo tão belo quanto os erguidos pela nobreza, com ricos detalhes nos altares, fachada e imagens de santos negros como São Benedito e São Eslebão. Passou por várias reformas no século XVIII até ficar com o aspecto atual.

Rua Estreita do Rosário, s/n – Santo Antônio, Recife
Visitação: Segunda a sexta, das 8h às 16h
Informações: 3224-3929

Basílica de Nossa Senhora do Carmo
Edificada entre os séculos XVII e XVIII, no local onde antes existiu o Palácio da Boa Vista, casa de descanso de Maurício de Nassau, apresenta estilo barroco e é uma das mais representativas igrejas do estado, com rico acervo de talhas, imagens e pinturas.

Praça do Carmo, s/n – Santo Antônio, Recife
Visitação: Segunda a sexta, das 8h às 16h; Sábado, das 8h às 12h.
Informações: (81) 3224-3341

Igreja Santa Tereza D’Ávila da Ordem Terceira do Carmo
Construída em 1710, possui grande conjunto de pinturas dedicadas à vida de Santa Tereza D’Ávila, que cobrem todo o forro e algumas paredes do templo. O autor das imagens foi João de Deus Sepúlveda, também responsável pela obra-prima da pintura barroca pernambucana presente no forro da Igreja de São Pedro dos Clérigos.

Pátio do Carmo, s/n – Santo Antônio, Recife.
Visitação: Segunda a Sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h
Informações: (81) 3224-3356

Basílica Nossa Senhora da Penha

Foi construída entre os anos de 1870 e 1882 pelos padres capuchinhos, segundo modelo das basílicas do renascimento italiano. Seu estilo coríntio é único exemplar em Recife. Tem planta baixa em cruz finalizada por semicírculo e fachada neoclássica com estatuária em mármore no exterior, como a de Nossa Senhora da Penha. Destaque também para os murais de Murillo La Greca no seu interior.

Praça Dom Vital, 169 – São José
(81) 3424-8500
Visitação: Terças a sextas das 8h às 17h

Fonte: Por Aqui

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Palestra: Igrejas Marianas



No dia 5 de agosto, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (Rio de Janeiro), seguindo o ciclo de palestras da Exposição "Maria: Arte, Fé e Devoção", apresenta o tema "Igrejas Marianas".
Esta será proferida pelo arquiteto Ignacio Iñiguez de Onzoño.

Contamos com a presença de todos os interessados em arquitetura, arte, história e Mariologia.
Até lá!!!

Casa da Cultura recebe exposição de arte sacra em comemoração aos 80 anos da Diocese de Lorena



(Fotos: Cláudio Ribeiro)

Para celebrar os 80 anos da Diocese de Lorena, foi aberta na última sexta-feira (21), no Salão Nobre da Casa da Cultura, a exposição “Mãe de Jesus, de muitos nomes, nossa Padroeira”.

O evento de abertura aconteceu às 20h e contou com a presença do prefeito Fábio Marcondes, do Bispo Dom João Inácio Muller, autoridades religiosas de Lorena e região, secretário de Cultura e Turismo de Lorena Roberto Bastos, organizadores do evento Laurentino Gonçalves Dias e do Padre Fabrício, devotos e população.



A mostra religiosa é gratuita e ficará aberta ao público até a próxima sexta-feira, 28 de julho, das 9h às 12h30 e das 14 às 18h. A exposição é composta de um conjunto de arte escultórica religiosa e de uma coleção de fotografias. Nela será possível conhecer parte do belíssimo acervo de arte sacra da Diocese de Lorena, que reúne peças de diferentes períodos e estilos, além de detalhes de igrejas que compõem a Diocese de Lorena.

Dentre as peças expostas estão as imagens de Nossa Senhora da Piedade, São Miguel, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Santa Luzia e São Bento Abade – todas em madeira policromada, que foram retiradas de seus nichos nos altares para estarem mais próximas da população neste jubileu da Diocese. São peças que representam parte da cultura religiosa da Diocese.



A coleção de fotografias, originalmente intitulada “Olhar Sagrado”, do fotógrafo lorenense Pedro Hummel, ambienta o Salão Nobre da Casa da Cultura com seu colorido e beleza, resultados do olhar sensível e da técnica apurada do jovem fotógrafo. Os registros mostram detalhes de algumas das igrejas da Diocese de Lorena, que conta com riquíssimo patrimônio arquitetônico em suas centenárias paróquias.



A Casa da Cultura está localizada na Rua Viscondessa de Castro Lima, nº10, centro. Lorena - SP

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Em Salvador, Igreja de Sant’Ana é reaberta após reforma de 11 anos





Após passar por uma intensa reforma com duração de 11 anos, a Igreja de Sant’Ana, em Nazaré, foi reinaugurada neste quinta-feira, 20. Sexta paróquia erguida em Salvador, em 1747, a igreja é o primeiro templo religioso católico construído com mão de obra genuína brasileira.

A restauração total da igreja só foi possível após um investimento de quase R$ 9 milhões em recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), somados à colaboração da empresa Global Participação em Energia e à mobilização por parte dos paroquianos para arrecadar fundos.

Em ruínas, a igreja estava irreconhecível, em vias de ir ao chão devido a infiltrações nas paredes, colônias de cupins e falta de forro, hoje a igreja pode exibir a riqueza das obras assinadas por artistas como o baiano Antônio Joaquim Franco Velasco, José Rodrigues Nunes e José da Costa Andrade.

O projeto de recuperação foi cedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A igreja foi modernizada com elevador, iluminação cênica, climatização, banheiros, sem perder as características originais, que mesclam barroco com neoclássico.

Fechada

Responsável pela paróquia, o padre Abel Pinheiro lembrou que o estado deplorável da igreja fez a Defesa Civil condenar o prédio, após o forro desabar, em 2005.

“Chegamos a ficar fechados por dois anos, o que só fazia afastar a comunidade”, lamentou o padre.

De acordo com Pinheiro, nos anos seguintes a igreja passou a funcionar parcialmente, quando chegou a haver celebrações de casamentos na sacristia, onde cabiam 120 pessoas. “Ficamos com muitas limitações, mas não podíamos esperar a reforma terminar”, disse.

Depois de passar pelas provações, padre Abel anseia pela devolução da vida à igreja, que abriga os restos mortais da heroína da Independência da Bahia Maria Quitéria.

“Quero que a igreja se torne um espaço acolhedor para os eventos da comunidade, como batismos, casamentos e missas”, deseja.

Recuperação

Responsável pelo projeto artístico da igreja, o restaurador José Dirson Argolo conta que o trabalho de recuperação envolveu uma equipe com 45 profissionais. Além dos quadros, foram restauradas 20 imagens sacras, além de dois altares.

Ao iniciar os trabalhos, Argolo constatou que a pintura original do medalhão que ornamentava o forro da nave estava coberta por outras camadas de tinta de restaurações anteriores.

“As pinturas estavam rasgadas, com os vernizes oxidados, comidas por cupins, o que não permitia fazer a leitura das telas (de 11 painéis)”, avaliou. “Restabelecemos a originalidade das obras”, festejou Argolo.

Arquiteto

À frente da reforma civil, o arquiteto Luiz Humberto Carvalho diz que o projeto foi pensado para dar utilidade a todos os espaços dos três pavimentos: “A igreja decaiu por falta de uso dos espaços, todos fechados”.

Devido à relevância arquitetônica, histórica e cultural, ele prossegue, pensa-se em incluir a igreja na rota do turismo religioso. “É preciso estudar como viabilizar, até por causa das limitações de pessoal e de localização”, pondera o arquiteto.

O engenheiro Thales de Azevedo Filho, responsável pelo projeto elétrico, diz que o modelo da nova iluminação enfatiza as quatro partes principais da liturgia: rito de entrada, rito da palavra, eucaristia e rito final. “Com isso, a gente pode criar cenas ao longo das celebrações”, pontua.


Fonte: A Tarde – Bahia /  Catholicus

terça-feira, 25 de julho de 2017

A Basílica de São Marcos em Veneza

I. - Veneza no século XI

É aceito na história que as origens de Veneza estão ligadas à população que fugia das invasões germânica e hunas na Península Itálica no século V.

As defesas romanas foram derrubadas no início do século V pelos Visigodos e, cerca de 50 anos depois, pelos hunos liderados por Átila. A mais duradoura invasão foi a dos lombardos em 568. A leste, o Império Bizantino estava estabelecendo domínios na região do atual Vêneto e as principais entidades administrativas e religiosas do império na Península Itálica foram transferidas para este domínio.

O domínio bizantino na Itália Central e Setentrional posteriormente foi eliminado em grande medida pela conquista do "Exarcado de Ravena" em 715 por Astolfo. Durante este período, a sede local do governo bizantino (a residência do "duque/doux", depois chamado de doge), foi situada em Malamoco.




O doge era o primeiro magistrado da República de Veneza. Os seus atributos simbólicos eram ainda reminiscências do Império Bizantino. O poder dos doges foi sempre limitado pelos venezianos, através, por exemplo, do promissio ducalis, uma carta de princípios e promessas que esses deviam jurar na data de entrada em funções. O texto foi fixado em 1172, quando foi eleito Enrico Dandolo, e foi alvo de alterações em 1192 e 1229.

A influência política de Veneza foi marcante na história da Europa, sobretudo quando a partir da Alta Idade Média se expandiu graças ao controle do comércio com o Oriente e aos benefícios que daí vinham. Essa expansão deu-se sobretudo na zona do mar Adriático e do Mar Egeu. Veneza alcançou o apogeu na primeira metade do século XV, quando os venezianos começaram a expandir-se pela Itália oriental, como resposta ao ameaçador avanço de João Galeácio Visconti, duque de Milão. (Wikipedia - Veneza)

II. - A arquitetura Bizantina

O modelo arquitetônico da Igreja de São Marcos tem raízes profundas no contexto cultural de Constantinopla, como exemplificado pela Igreja dos Doze Apóstolos, construída no tempo de Justiniano e destruída em 1462 para dar lugar a uma mesquita.

Seguindo os princípios da arquitetura religiosa bizantina, San Marcos, também cumpre o princípio da bipartição na área do piso térreo e paredes, e a parte celestial, com tetos abobadados e cúpulas. A finalidade e a função são destacadas pelos diferentes materiais utilizados para cobrir a alvenaria. O topo do edifício tem uma incrível conotação metafísica e celestial por causa da luz produzida por vidro colorido, cor ou folha de ouro, simbolizando a luz do paraíso, enquanto na área inferior destaca o terreno com a força de paredes de mármores ricas em cores e sinais geométricos do solo.




A arquitetura bizantina caracteriza-se fortemente por mosaicos vitrificados, pelos ícones, que eram pinturas sacras feitas normalmente sobre madeira, e pinturas em afrescos. O estilo bizantino também tinha como destaque técnicas de construção inovadoras para a época, em especial, as voltadas para a construção de cúpulas, que surgiram por volta do século VI. É a chamada “cúpula ou domo pendente“, que é um método construtivo que permite a colocação de um domo circular sobre um espaço quadrado ou sobre um domo elíptico ou espaço retangular .

O Mosaico foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente durante o reinado do imperador Justiniano de 526 a 565. As imagens em mosaico eram formadas a partir de pequenos pedaços de pedra coloridos, colados nas paredes.


III. - Basílica de São Marcos

A Basílica de São Marcos em Veneza, é uma das Igrejas mais bonitas da Itália e do mundo. Seguindo o estilo da arquitetura bizantina, junto com a Igreja de Santa Sofia e a Igreja de Chora Church, ambas em Istambul, elas se constituem nos mais belos exemplos desse estilo que foram construídas e ainda existem como templo religioso / museu.




Localizada na Praça de São Marcos, ao lado do Palácio dos Doges, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807. A basílica de Santa Sofia e a Igreja de Chora Church não funcionam mais como Igreja e sim como museu e são abertas para visitação.


Histórico

A atual basílica de São Marcos é a terceira edificação construída no local. A primeira igreja foi um edifício temporário no Palácio dos Doges, construído em 828, quando mercadores venezianos adquiriram de Alexandria as supostas relíquias de São Marcos Evangelista. Em 832, um novo edifício foi erguido, no local da atual basílica; esta igreja foi incendiada durante uma rebelião em 976 e reconstruída em 978. Finalmente em 1063, se iniciaria a construção do que viria a ser a base do atual edifício.

A construção da Basílica

Em forma de cruz grega e coroada com cinco enorme domos, esta basílica foi inspirada na Igreja dos Apóstolos de Constantinopla e construída, e decorada, ao longo dos séculos. A partir de 1075, os navios que voltavam do exterior eram obrigados por lei a trazer um presente precioso para enfeitar a casa de São Marcos. OS mosaicos do interior que ocupam 4.240 m2, são, na maioria. dos séculos 12 e 13. Alguns foram substiruídos mais tarde por obras de Ticiano e Tintoretto.

Por dentro, as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura dos estilos bizantino e gótico; o piso, do século XII, é uma mistura de mosaico e mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Os mosaicos contêm ouro, bronze e uma grande variedade de pedras.


Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antiguidade Clássica; alguns creem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.

Até 1807, San Marco era a capela particular do doge, usada para cerimônias oficiais. Depois sucedeu San Pietro de Castello como catedral de Veneza.

IV. - Arquitetura de São Marcos

Descrição


O projeto arquitetônico é muito articulado e repete um único módulo pela cúpula central que é suportada através das abóbadas grandes em quatro pilares. Os dois braços da cruz são divididos em uma nave e dois corredores.

Planta

A organização geométrica é regular e o posicionamento observa os princípios da simetria, na medida do possível.

A nave possui grandes decorações de sequência bastante lineares. Perto da entrada está uma grande haste retangular decorada que inclui um retângulo central menor com decoração semelhante. Mais tarde, em direção à capela, há um segundo retângulo grande contendo duas fileiras de diamantes e memórias policromas pontuadas por quatro quadrados alternados com três diamantes.

Acesso

A entrada principal do oeste tem uma porta de madeira do final do século X, coberta com uma folha de cobre e grelhas de bronze antigas. Esta entrada é flanqueada pela entrada de São Clemente à direita e São Pedro à esquerda e Portão Norte da Virgem ou São João.

Fachada

A fachada, tem cinco varandas abertas, que são decoradas com esplêndidos mármores e mosaicos e divididas em duas secções por um terraço onde estão os "Quatro Cavalos" em cobre dourado trazidos de Constantinopla para o Duque Enrico Dandolo em 1204. Os cavalos expostos na fachada são cópias. Os originais são armazenados no Museu da Basílica.


Esboço da Fachada,

A Magnífica fachada vista da Praça de São Marcos




Vista da Fachada da Basílica de San Marco

Interior

A organização espacial é rica em evocações não encontradas em outras igrejas bizantinas. O interior tem uma seqüência unitária subdividida em arranjos espaciais individuais cuja continuidade é assegurada pelos mosaicos dourados do fundo.

A planta, na forma de uma cruz grega, é rica em pinturas e esculturas. O átrio está decorado com mosaicos que contam a história da Bíblia.




Particularmente interessantes são os mosaicos da origem veneto-bizantina, parcialmente reconstruídos por Ticiano, Tintoretto e Veronese.

Os eventos relatados no Pentateuco, o nome dado aos cinco primeiros livros da Bíblia e atribuídos a Moisés, são mostrados no átrio. O primeiro evento, representado na cúpula, é a criação do mundo, Hexaemeron, em seis dias seguido da história de Adão e Eva. É uma das obras-primas da arte que descreve a criação. Siga as histórias de Caim e Abel, Noé, o Dilúvio, a Torre de Babel, Abraão e as histórias de José, que ocupam três pequenas cúpulas do braço do norte, terminando com os principais eventos da vida de Moisés até o cruzamento da Mar Vermelho.

Piso / Mosaicos

O piso da igreja de São Marcos é um tapete de mármore espalhado por nada menos que 2100 metros quadrados.

Este tapete apresenta arranjos de mármore de diferentes tamanhos e cores para criar várias formas geométricas. Outros arranjos existentes são feitos de pequenos pedaços de mármore ou vidro que criam figuras florais ou animais. Existe uma clara predominância da primeira técnica.





Iconostase / Altar

Além do transepto, delimitado pela iconostase, a área do braço oriental é ocupada pelo presbitério no centro e nos lados, pelas capelas de São Pedro norte e São Clemente ao sul.





Retábulo do altar

O retábulo de São Marcos, "Pala d'Oro" é universalmente considerado como a expressão mais bela e refinada do gênio bizantino, com a sua luz e seu brilho entendido como a elevação do homem para Deus. Este altar contém relíquias do evangelista.





O retábulo é composto por duas partes, o Pala d'Oro e o recipiente de madeira que está por trás. Desde as suas origens só foi aberto durante as celebrações litúrgicas na Basílica, uma tradição que continua até hoje. O resto do tempo é coberto por outro retábulo conhecido como "justo", uma pintura em madeira. A mais antiga dessas pinturas foi feita por Paolo Veneziano entre 1343-1345 e representa a história de São Marcos e outros santos. Esta pintura foi mantida no Museu da Igreja e, em vez disso, o trabalho de um mestre do gótico tardio, que data da primeira metade do século quinquenal, pode ser admirado na parte de trás do altar.

Cúpulas

Cada uma das cúpulas do teto descansa em quatro grandes abóbadas cujo peso é suportado por quatro pilares. A maior cúpula da Ascensão, repousa no cruzeiro e as outras quatro nos braços da cruz. As cúpulas consistiam em meia-esferas com grandes apoios de alvenaria.




Mosaicos da Fachada

A decoração em mosaico de S. Marcos tem uma área de mais de 8 mil metros quadrados, ilustrando principalmente temas bíblicos no Antigo Testamento e no átrio do Novo Testamento dentro da Igreja.

Na fachada externa de São Marcos apenas um dos mosaicos está na sua forma original. É o relacionado com a procissão que leva o corpo de São Marcos até a basílica. Todos os outros foram refeitos, conservando o plano original, no período entre os séculos XVII e XIX.




Estátua de São Marcos e Leão de Veneza

O Leão alado é o símbolo de São Marcos. Podemos encontrar essa marca por toda Veneza. Na Basílica, uma estátua de São Marcos com um leão abaixo está colocada no topo da Igreja.

Estrutura

A planta na cruz grega cria uma estrutura na parte longitudinal do nave conhecida por certos motivos arquitetônicos. A perna vertical da cruz é maior que os transeptos e o altar está na área da abside. Os dois braços da cruz são subdivididos em três naves.

Tem três absides que se abrem em absidiolos em forma de lobo, estabelecendo-se em pilares perfurados por arcos. Em alguns desses pilares, a tribuna se senta. Acima do solo, foram construídas cinco cúpulas, de acordo com o modelo oriental, como símbolo da presença de Deus.

Materiais / Mármore e pedras

Os elementos decorativos de mármore utilizados na basílica são de grande interesse tanto do ponto de vista dos revestimentos quanto do mobiliário litúrgico. A maioria desses mármores foi obtida principalmente dos edifícios nas regiões de Constantinopla.

Na decoração de S. Marcos, o critério da antiguidade tardia continuou, levando em conta as diferentes funções simbólicas do templo para usar cores ou composições.





Detalhes no mármore





A pedra mais preciosa era o pórfiro vermelho, ligado ao simbolismo imperial do período da antiguidade tardia associado ao púrpura. No período em que os venezianos construíram San Marcos, púrpura e, portanto, por pórfiro, estavam ligados ao poderoso império e ao próprio simbolismo divino do Império Bizantino.

Pilastri Acritani: "São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas."
http://www.aquelelugar.com.br/basilica-sao-marcos-veneza/

Tetrarcas

Em São Marcos, o uso do pórfiro está associado a soluções destinadas a destacar a grandeza política de Veneza e sua glória, sem quaisquer implicações religiosas. A pedra desta cor pode ser vista no grupo de Tetrarcas no canto do Tesouro, destacando a entrada do Palácio Ducal em colunas que decoram a porta central da fachada oeste da Basílica, quase como um arco de triunfo, ou no Cantos da fachada, como delimitando um espaço real.

Os únicos elementos dentro do pórfiro encontrados no "púlpito" originalmente arquibancada Doge, outro símbolo de poder. Às vezes, quando não há pórfiro, Iassense de mármore, vermelho escuro com veias brancas que são usadas especialmente em revestimentos de parede, mas com uma intenção decorativa única foi usada.

Outro belo mármore com tons violetas e raios avermelhados era o Docimeum ​​de mármore ou pavão, sempre usado em uma posição privilegiada como as colunas da abside.

Campanário

A torre sineira de São Marcos é uma imponente torre quadrada de 99 metros de altura, encabeçada por uma torres foi uma vez um farol de navegação. É o protótipo de todas as torres na área da lagoa. Foi construído pela primeira vez no século XII no local provavelmente ocupado por uma torre de vigia e reconstruído a sua forma atual no início do século XVI com a adição de uma torre de sino com agulha de cobre e coberto por uma espécie de plataforma giratória uma estátua do arcanjo Gabriel, que trabalhou como uma vara do tempo.




Dos cinco sinos originais, apenas o maior é preservado. O outro, que foi substituído, foi destruído quando a torre entrou em colapso em 1902. Contra a base do campanário é a varanda construída por Jacopo Sansovino entre 1537 e 1549 e decorada com mármores e bronze.

IV. - Referências

Wikipedia - Basilica de São Marcos / Veneza / Palio d'oro
Wiki architeture - Places = Italia, St. Marcus Basilica
5 curiosidades sobre a Basílica de São Marcos - italiaperamore.com

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Exposição: "Releitura de Desenhos na Arte Sacra"


Caros Amigos,

Estarei exponho meus trabalhos dentro do III Seminário Internacional de Patrimônio Sacro (26 a 29 de julho) no Mosteiro São Bento em São Paulo. 
Logo colocarei fotos da abertura da exposição!


***

O III Seminário Internacional Patrimônio Sacro é um evento organizado pela Arte Integrada em parceria com o Mosteiro e Faculdade de São Bento de São Paulo, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) e o Instituto de Artesda Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (IA-UNESP).

Mosteiro de São Bento
São Paulo, Brasil
26 a 29 de julho de 2017

Veja o Caderno de Resumos aqui

Museu de Arte Sacra expõe ‘Patrimônio Histórico’ em peças de tapeçaria



O Museu de Arte Sacra de São José dos Campos recebe, de 7 de julho a 5 de setembro, a exposição ‘Patrimônio Histórico’, da artista autodidata Regina Domingues. A mostra reúne peças de tapeçaria que retratam patrimônios de São José, como o complexo da Tecelagem Parahyba, a capela Nossa Senhora de Aparecida, a Igreja Matriz, a Igreja de São Benedito e outros lugares da cidade. A entrada é gratuita.

O Museu de Arte Sacra foi inaugurado em 17 de dezembro de 2007 e funciona na Capela Nossa Senhora Aparecida, um prédio datado de 1908, tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural (Comnphac).

O museu é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerido pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Seu acervo é formado por imagens, paramentos, objetos litúrgicos, oratórios, livros religiosos e bandeiras de procissão.

Museu Arte Sacra
Travessa Chico Luiz, 67 - Centro  - São José dos Campos - SP
Visitação: De terça a sexta-feira, das 9h às 17h e aos sábado das 9h às 12h
(12) 3921-7226

domingo, 23 de julho de 2017

Aparecida realiza instalação de esculturas que homenageiam à Nossa Senhora





Aparecida ganhou 12 esculturas em ruas e praças da cidade. As obras que retratam os milagres são parte das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora.

Pelas ruas de Aparecida a arte em aço ajuda a contar uma história de fé. São 12 esculturas que retratam cinco milagres de Nossa Senhora, em diferentes pontos da cidade. As obras são do artista plástico Gilmar Pinna, natural de Ilhabela, já participou de exposições em vários lugares do mundo, como Suíça, Espanha e Portugal.

O trabalho começou a oito meses e foi financiado pela prefeitura de Aparecida que investiu 250 mil reais nas esculturas para comemorar o encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul. Os locais onde foram instalados os monumentos construídos receberão um lindo paisagismo e iluminação especial.

Na sexta-feira (07/07) foi feita a instalação da quinta obra em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. A obra retrata o primeiro milagre de Nossa Senhora Aparecida. O monumento traz um barco de cinco metros com os três pescadores com as redes cheias de peixes.

Em outubro, mais uma estátua será instalada no município. Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora feita de aço inoxidável de 50 metros de altura, que deverá ser instalada no bairro Itaguaçu.
Confira as fotos das esculturas:








Por Redação Aparecida do Norte

sábado, 22 de julho de 2017

Papa envia Cardeal Simoni para consagração de igreja em Kosovo

O Papa Francisco nomeou o Cardeal Ernest Simoni como enviado Papal para a consagração de uma catedral dedicada a Santa Teresa de Calcutá em Pristina, a capital do estado auto declarado do Kosovo.

A cerimônia de dedicação do Santuário está marcada para o dia 05 de setembro de 2017, data na qual se celebra o 20º aniversário da morte de Santa Teresa de Calcutá.




Apesar de ainda estar parcialmente em construção, esse é o principal templo católico em Kosovo, onde há cerca de 65 mil católicos de uma população de aproximadamente 2 milhões de pessoas.

A igreja de Santa Teresa de Calcutá foi construída em um estilo de arquitetura neo-renascentista e italiana, e terá dois campanários de 70 metros de altura, tornando-se um dos edifícios mais altos da cidade. Seus vitrais incluem retratos de Santa Teresa de Calcutá com São João Paulo II e o Papa Francisco abraçando Bento XVI.

A figura do Cardeal Simoni é especialmente relevante, porque, sendo sacerdote e não Bispo, foi criado Cardeal em honra pelos seus 18 anos de prisão por causa de sua Fé durante o regime comunista de Enver Hoxha. O purpurado foi preso em 1963 ao concluir a celebração de uma Missa e foi julgado por ter dito aos fiéis que "morreremos por Cristo se for necessário". Permaneceu na prisão até a queda do regime comunista. (EPC)

Com informações de The Catholic Register

Fonte: Gaudium Press

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Nos 280 anos de Aleijadinho, Ouro Preto (MG) ganha igreja onde mestre foi sepultado

Por Defender


Matriz de Nossa Senhora da Conceição será reaberta aos moradores e visitantes depois de dois anos fechada para restauração.


Fechada por dois anos, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição será reaberta em 18 de agosto, mas ainda passará pela segunda fase de restauração, que incluirá os elementos artísticos da construção. Foto: Marcelo Tholedo/Divulgação

Dentro de um mês, em 18 de agosto, uma das mais importantes igrejas de Ouro Preto, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Matriz de Antônio Dias, será reaberta aos moradores e visitantes, depois de dois anos de restauração comandada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.

Se na primeira etapa foi contemplada a parte arquitetônica, na segunda, com licitação assegurada pela autarquia federal para este semestre, será a vez dos elementos artísticos da construção do século 18. Sem dúvida, a obra figura como destaque de 2017 na cidade, berço de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que está sepultado nesse templo sob o altar de Nossa Senhora da Boa Morte. Conforme estudo recente, o mestre do Barroco nasceu em 1737, portanto há 280 anos, embora a polêmica exista, pois outros historiadores falam em 1730 e 1738.

Para os visitantes, a nova etapa na igreja será oportuna tanto para se conhecer o trabalho dos restauradores como também para ver a intervenção em todos os retábulos da nave e da capela-mor, além de forros e pinturas. Segundo o chefe do escritório do Iphan em Ouro Preto, André Macieira, as portas ficarão abertas durante os serviços, pois a matriz oferece completa segurança. O secretário municipal de Cultura e Patrimônio, Zaqueu Astoni Moreira, aplaude a iniciativa e adianta que toda a programação da Semana Aleijadinho, em novembro, será alusiva aos 280 anos do patrono das artes no país e natural de Ouro Preto, cidade cujo Centro Histórico é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Segundo estudos, a história da matriz começa por volta de 1699, quando foi elevada, a mando do bandeirante Antônio Dias, uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1705, instituiu-se a primitiva matriz, sofrendo provavelmente modificações e acréscimos para se adaptar à nova função. O rápido crescimento da população do antigo Arraial de Antônio Dias fez com que os moradores, em 1711, exigissem a construção de um novo templo, o que ocorreu em 1724.

Em 1727, foi iniciada a construção da atual matriz, cujo projeto é atribuído a Manoel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. Os trabalhos iniciados antes da Matriz do Pilar seguiram em ritmo mais lento até 1756, quando se inicia a talha da capela-mor e posteriormente as obras de pintura e douramento. Os altares da nave são bem mais antigos, podendo incluir, como no caso da Matriz do Pilar, peças remanescentes da primitiva. A decoração interna da nave é atribuída também ao pai de Aleijadinho. Já a talha da capela-mor, a Jerônimo Félix Teixeira e Felipe Vieira, discípulos de Noronha e Xavier de Brito, daí sua afinidade com a Matriz do Pilar.

Pesquisa. O ano de nascimento de Aleijadinho sempre despertou polêmica, alguns dizendo que foi em 1730 e outros em 1738. De certeza mesmo, só o da morte, 1814, tanto que em 2014 houve muitas homenagens pelo transcurso do bicentenário. Mergulhado em pesquisa no Brasil e Portugal, o promotor de Justiça e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais Marcos Paulo de Souza Miranda jogou luz sobre o assunto no seu livro Aleijadinho revelado – Estudo histórico sobre Antonio Francisco Lisboa, ao descobrir que foi mesmo em 1737.


Cores da fachada chamam a atenção em meio às ladeiras históricas de Ouro Preto. Foto: Marcelo Tholedo/Divulgação

Na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, Marcos Paulo localizou o registro de nascimento de Antonio Francisco Lisboa, filho da negra forra Isabel. Em entrevista ao Estado de Minas, ele explicou que “os estudiosos certamente procuravam o registro apenas pelo nome do pai, o artífice português Manuel Antonio Lisboa. A questão é que, naquela época, pelo direito canônico, era proibido que constassem do registro os nomes dos pais quando o casal não fosse formalmente casado. Daí só haver o nome da mãe no documento. Além disso, o costume era levar a criança à pia batismal logo após o nascimento.” A única data que se conhecia era a da morte, 18 de novembro, conforme consta do atestado de óbito. É curioso notar, no túmulo, que uma placa traz o sinal de interrogação ao lado do ano de 1738, que seria o do nascimento.

O autor do livro lembrou que a primeira biografia foi escrita em 1858, por Rodrigo José Ferreira Bretas, ex-promotor de Justiça de Ouro Preto. “O trabalho foi publicado no jornal Correio de Minas, 44 anos depois da morte de Aleijadinho. Bretas conversou com dona Joana Lopes, parteira, que foi casada com o filho do artista, Manoel Francisco Lisboa, batizado com o mesmo nome do avô.”

O pai de Aleijadinho, Manoel Francisco Lisboa, nasceu em São José de Odivelas, antes pertencente a Lisboa, Portugal, hoje município autônomo, conforme os levantamentos de Souza Miranda: “O nome de família não é propriamente ‘de Lisboa’, apenas indica a procedência. O pioneiro João Francisco e seus três filhos vieram da capital portuguesa atraídos, no auge da mineração do ouro nas Gerais, pela alta efervescência de construção de igrejas. Era uma família de artífices. Os tios de Aleijadinho, Antonio Francisco Pombal e Francisco Antonio Lisboa, foram exímios entalhadores e atuaram, respectivamente, nas matrizes do Pilar e de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias”.

Aleijadinho foi aprendiz, oficial e tornou-se mestre, aprendendo a trabalhar com a própria família, pois todos eram do ramo. Em 1760, aos 23 anos, ele começou com sua oficina, embora não fosse um espaço físico, mas um serviço itinerante. De acordo com Souza Miranda, “ele se deslocava para o lugar onde houvesse serviço, tanto que morou em Rio Espera, na Zona da Mata, e Sabará. A equipe dormia geralmente nas casas paroquiais. Outra atividade importante, a exemplo da desempenhada pelo pai, foi a de perito ou ‘louvado’.

Um dos irmãos de Aleijadinho, o padre Félix, seguiu a mesma trilha e se tornou talentoso escultor de peças sacras”. Autor do prefácio do livro, o secretário de estado de Cultura, Angelo Oswaldo, afirma que 1738 continua o ano dado como aceito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas acredita que pode ser dada a largada para os festejos. “Aleijadinho é para se festejar todo dia”, afirma. O ano de 1738 decorre de uma certidão de óbito datada de 18 de novembro de 1814, na qual há a informação de que o homem sepultado teria 76 anos, portanto, nascido em 1738. “Na época do bicentenário, foi formada uma comissão pelo Iphan para estudar a fundo o legado de Aleijadinho, identificar as obras, tirar as dúvidas, mas acho que não evoluiu”, diz o secretário. Ele lamenta que o Museu Aleijadinho, composto pelo acervo das igrejas de Nossa Senhora da Conceição, São Francisco e Mercês de Baixo, em Ouro Preto, não esteja aberto à visitação.

Reconhecimento. O nome Aleijadinho tem reconhecimento de norte a sul. “Dos artistas brasileiros que atuaram no período colonial, Aleijadinho foi o que mais se destacou, tanto do ponto de vista qualitativo, quanto quantitativo. Ele viveu em Minas e sua trajetória coincide com o período áureo da exploração de metais preciosos, quando a região presenciou um grande momento de vida social urbana”, ressalta o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Rosenthal Schlee. Ele explica que “a riqueza do ouro e dos diamantes, associada à profusão de irmandades religiosas, garantiu trabalho e reconhecimento ao artista, que deixou obras significativas em Ouro Preto, São João del-Rei, Congonhas e Sabará.


Foto: Marcelo Tholedo/Divulgação

“Para demonstrar a importância de Aleijadinho e de sua oficina, basta citar a delicadeza da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto ou a monumentalidade do conjunto arquitetônico dos Passos e Adro dos Profetas do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas”, conta Andrey, também professor da Universidade de Brasília (UnB) e doutor em arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP).

Retrato Oficial


Foto: Cristina Horta/EM

Louvado pelas imagens que brotaram de suas mãos, o gênio do Barroco paradoxalmente tem na própria fisionomia um mistério. Nos séculos 18 e 19, muitos desenhistas e pintores fizeram o “retrato falado” de Aleijadinho, um assunto ainda bastante polêmico. O chamado retrato oficial, que faz parte das homenagens no bicentenário de morte, está exposto no Museu Mineiro, na Avenida João Pinheiro, em Belo Horizonte. Trata-se de óleo sobre pergaminho (foto) feito no século 19, por Euclásio Penna Ventura. O quadro, na verdade um ex-voto, medindo 20cm por 30cm, pertenceu à Casa dos Milagres, de Congonhas, e mostra um homem mulato bem-vestido. Foi vendido em 1916 a um comerciante de Congonhas, identificado como Senhor Baerlein, proprietário da Relojoaria da Bolsa do Rio de Janeiro. A alegação de que se tratava do rosto do mestre do Barroco se baseou na imagem representada ao fundo da pintura, em segundo plano, que parecia idêntica a uma obra de autoria do artista.

Linha do Tempo

» 1720
Chegam a Ouro Preto, vindos de Portugal, João Francisco e três filhos, sendo um deles Manuel Francisco Lisboa.

» 1737
Em 26 de junho, Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é batizado na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, em Ouro Preto. Ele é filho de Manuel Francisco Lisboa com a negra forra Isabel. Alguns estudiosos apontam 1730 ou 1738 como o ano do nascimento.

» 1750
O menino Antonio frequenta o internato do Seminário dos Franciscanos Donatos do Hospício da Terra Santa, em Ouro Preto, onde aprende gramática, latim, matemática e religião.

» 1755
Nasce Félix Antonio Lisboa, irmão de Aleijadinho. Foi padre e escultor talentoso.

» 1763
O artista faz sua primeira intervenção com características arquitetônicas: frontispício e torres sineiras da Matriz de São João Batista, em Barão de Cocais, e ainda a imagem São João Batista.

» 1766
Em Ouro Preto, o artista executa o projeto da Igreja de São Francisco de Assis, as imagens do frontispício e a fonte-lavabo da sacristia.

» 1768
Antonio se alista no Regimento da Infantaria dos Homens Pardos de Ouro Preto e, durante três anos, presta o serviço militar, o qual conjuga com uma atividade profissional intensa.

» 1774
Recebe a encomenda do projeto da Igreja de São Francisco de Assis, de São João del- Rei, e executa o projeto da Igreja de São José, de Ouro Preto. Em Sabará, faz trabalhos para a Igreja do Carmo.

» 1777
Nasce o filho de Aleijadinho, que recebe o mesmo nome do avô – Manuel Francisco Lisboa. O menino é batizado em 23 de janeiro na catedral do Rio de Janeiro. É detectada uma grave doença degenerativa, que deforma corpo e membros do artista.

» 1780
Aleijadinho conclui o conjunto de talha, retábulos, púlpitos e coro da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Jaguara, encomendada pela Irmandade da Ordem Terceira do Carmo de Sabará.

» De 1784 a 1786
Aleijadinho esculpe o conjunto em madeira da Fazenda da Jaguara, em Matozinhos. No início do século 20, o acervo é transferido para a Matriz do Pilar, em Nova Lima, na Grande BH.

» 1790
Recebe o apelido de Aleijadinho. Tem obra elogiada no levantamento de fatos notáveis, ordenado pela Coroa em 1782 e feito pelo vereador da Câmara de Mariana capitão Joaquim José da Silva.

» 1790-1794
Aleijadinho se ocupa do retábulo do altar-mor da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, com grande equipe de oficiais de talha. Obra é a coroação da atividade de escultor e entalhador.

» De 1796 a 1799
Nas capelas que recriam a via-crúcis, em Congonhas, Aleijadinho esculpe o conjunto de 64 figuras em madeira. Nas paredes, há as pinturas bíblicas de Manuel da Costa Ataíde (1762-1830).

» De 1800 a 1805
No Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas, Aleijadinho esculpe os 12 profetas que receberam reconhecimento da Unesco como patrimônio mundial.

» 1812-1813
O estado de saúde de Aleijadinho se agrava. Passa a viver em uma casa perto da Igreja do Carmo, em Ouro Preto, para supervisionar as obras que lá estavam em andamento.

» 1814
Aleijadinho morre em 18 de novembro, segundo certidão de óbito arquivada na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Está sepultado sob o altar de Nossa Senhora da Boa Morte.

» 1858
Publicada a primeira biografia do mestre do barroco, escrita pelo promotor de Justiça Rodrigo José Ferreira Bretas.

» 1930
Feita a primeira exumação dos restos mortais de Aleijadinho, para lembrar o bicentenário do nascimento do artista, que, segundo nova pesquisa, nasceu em 1737 e não em 1730 ou 1738, como se considerava anteriormente.

» 1947
Feita a segunda exumação, de forma clandestina. Pedaços de ossos são levados para exames na Inglaterra. Outras duas ocorreram em 1970 e 2003.

Por Gustavo Werneck

Fonte original da notícia Estado de Minas
Fonte: Defender

Assembleia Legislativa de São Paulo recebe a exposição "A trajetória de Jesus de Nazaré"

Alesp recebe exposição de arte sacra
Da Redação - Foto: Maurício G. de Souza
Exposição de arte sacra

A partir de 21/07, a Assembleia Legislativa de São Paulo recebe a exposição "A trajetória de Jesus de Nazaré", do artista pernambucano Wandecok Cavalcanti. A mostra traz 38 esculturas de argila destacando cenas da trajetória de Jesus Cristo, como a "Santa Ceia" e a "Anunciação".

Antes, as obras do artista estavam expostas no Memorial da América Latina e no Museu de Arte Sacra, em São Paulo, onde Cavalcanti leciona "Formação em esculturas sacras em cerâmica". Ele também já expôs em museus dos Estados Unidos, Itália e Japão.

Quando decidiu contar a história de Jesus, o artista idealizou cerca de duzentas obras. "O número de acontecimentos na vida dele é imenso, mas conseguimos reduzir para 38, que considero as mais marcantes."

A inspiração veio da época em que vivia em Pernambuco. "Eu participei de algumas restaurações de igrejas quando morei em Olinda. A partir daí, me inspirei no contexto barroco e investi nisso", conta. Aos onze anos de idade, Cavalcanti já fazia pinturas em telas e trabalhava com argila. "Minha primeira exposição individual foi em 1987, na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife."

É a segunda vez que Wandecok Cavalcanti expõe na Assembleia. "Já conhecia a Alesp, que possui um grande acervo de arte. Em 2013 eu fiz a minha primeira exposição na Casa. O espaço e a visibilidade são muito grandes. Espero um grande público para ver as minhas obras", afirmou.

Exposição "A trajetória de Jesus de Nazaré"

Curadoria: Wandecok Cavalcanti

Abertura: 21 de julho de 2017

Período: por tempo indeterminado

Local: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 - Ibirapuera

Informações: (11) 3886-6630

Horário: de segundas a sextas-feiras, das 9h às 18h

Ingresso: grátis



Exposição de arte sacra

Exposição de arte sacra






Fonte: Alesp

Exposição: Barro com fé



A próxima exposição a ocupar a Sala Metrô Tiradentes do Museu de Arte Sacra de São Paulo, "Barro com Fé" da artista Stela Kehde, já está em montagem. A partir da próxima semana, dia 23/07, você já poderá conferir a mostra dentro da Estação Tiradentes do Metrô, com acesso gratuito aos usuários!

Barro com Fé
Obras: Stela Kehde
Curadoria: Percival Tirapeli
Período: 23 de julho a 03 de setembro de 2017
Local: Sala MAS Metrô Tiradentes

Mais informações: http://bit.ly/2v0kLAo


Fonte: Museu de arte Sacra de São Paulo
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