segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Cabeça da estátua do menino Jesus regressa a casa após restauro se tornar viral

O restauro de uma estátua do menino Jesus tornou-se viral, mas agora a cabeça original tornou a aparecer, depois de a pessoa que a roubou ter visto a cabeça de substituição nas notícias.
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A cabeça original foi reposta este domingo na estátua

Texto de João Francisco Gomez

Depois de uma artista canadiana se ter voluntariado para restaurar uma estátua de Jesus da sua paróquia cuja cabeça tinha sido roubada, e de o restauro se ter tornado viral, a cabeça da estátua tornou a aparecer. Segundo a CBC, a cabeça foi devolvida ao padre da paróquia na última sexta-feira por uma mulher anónima. O sacerdote, Gérald Lajeunesse, aproveitou a missa do último domingo para restituir a cabeça ao seu lugar original, perante toda a comunidade.

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Lajeunesse explicou à Rádio Canadá que a cabeça foi devolvida na última sexta-feira por uma mulher que entregou a peça após ter visto as referências à substituição nos jornais e na internet. A mulher explicou ainda ao sacerdote que a pessoa que roubou a cabeça sofria de problemas pessoais. Por isso, o padre já informou que não vai apresentar queixa, mostrando-se feliz pela devolução da estátua.

Recorde-se que a cabeça foi roubada há cerca de um ano, mas no último mês uma escultora local ofereceu-se para fazer uma peça de substituição. A artista fez uma cabeça em argila, que contrastou fortemente com o branco da pedra original da estátua.




A cabeça esculpida pela artista acabou por motivar diversas piadas na internet, chegando até a ser criada uma página no Instagram chamada “Temporary Jesus Head” [Cabeça de Jesus Temporária], dedicada a colocar a imagem da cabeça noutros contextos.

Fonte: Observador

Redescubrir el tesoro de La Concepción

El Museo Sacro de La Orotava cumplirá diez años en 2017 con los retos de recuperar la atención de los visitantes y poner en valor una colección que puede presumir de piezas únicas en España, como una custodia gótico manuelina de plata, oro, esmeraldas y topacios.

En esta sala pueden verse objetos litúrgicos que aún se utilizan, como las andas del Corpus de los siglos XVIII y XIX,/RAÚL SÁNCHEZ/

Por Raúl Sánchez

El Museo Sacro de La Orotava lleva el sobrenombre de "El Tesoro de La Concepción" y ese apelativo no es ninguna exageración. Las seis salas de la Parroquia Matriz de Nuestra Señora de La Concepción guardan piezas únicas, de gran valor patrimonial y religioso, que, pese a exponerse desde hace ya nueve años, aún son desconocidas entre la mayoría de tinerfeños y visitantes. Este museo cumplirá diez años en 2017 y afronta dos retos fundamentales: recuperar la atención del público (en sus inicios el número de visitantes era de unos 2.000 al año y en 2015 apenas recibió a 600 personas) y poner en valor una colección que puede presumir de piezas únicas en España, como una custodia gótico manuelina de plata, oro, esmeraldas y topacios.

Ignacio Hernández es el guía-colaborador del Museo Sacro. De lunes a viernes recibe a los visitantes en un horario limitado, de 10:00 a 13:00 horas, aunque aclara que "también se pueden organizar, previa reserva, visitas de grupos los sábados por la mañana".

Tras unos inicios exitosos, el Museo Sacro ha sufrido también el impacto de la crisis y la caída de visitantes. Una tendencia que, según Hernández, ha empezado a revertirse en 2016. A 31 de diciembre se espera alcanzar una cifra global de en torno a mil visitantes.

Razones sobran para acercarse a estas salas de la parroquia matriz villera. En la sacristía norte pueden verse las mejores muestras de pintura religiosa, como la Magdalena Penitente, de Domenico Fetti, de 1614, o la Inmaculada Concepción, que pintó Juan de Miranda en 1781.

En la sacristía sur se exhibe una excelente muestra de orfebrería, como el altar de plata repujada de 1776 o la cruz procesional, de 1614. La sala capitular primera está dedicada a la evolución de la historia de la comunidad parroquial y ahí se encuentra la talla de la primera Inmaculada, de hace cinco siglos; una espectacular maqueta del templo, o piezas tan curiosas como el ataúd que se prestaba en el siglo XVIII para que las personas sin recursos recibieran sepultura, o el altar que se usaba para las misas en latín.

En la sala capitular segunda hay una muestra de tallas completas e imágenes de vestir, tanto de tamaño natural como de pequeño formato, de artistas como Luján Pérez, Fernando Estévez o Blas García Ravelo.

En la antesala y la llamada sala del tesoro, el visitante puede contemplar ornamentos y objetos litúrgicos, así como una gran muestra textil con piezas del siglo XVII al XIX, que incluye damascos, terciopelos, sedas o brocados. También pueden verse las reliquias del primer obispo de Canarias, Luis Folgueras de Sión; la citada Custodia Manuelina, la auténtica "joya de la corona" de este Museo Sacro, una pieza de origen portugués única en España, o un cáliz, también único, que sólo se utiliza el jueves santo.

Pasear por estas salas de la parroquia ofrece al visitante la posibilidad de disfrutar también de toda una joya arquitectónica. Mención especial merecen el coro y los espectaculares artesonados de madera, de raíz mudéjar, de varias de las salas.

El Tesoro de La Concepción está formado por unas mil piezas de variado origen: compradas por la parroquia desde los primeros años del siglo XVI hasta la actualidad; donaciones de particulares, u obtenidas a raíz de hechos históricos como la expulsión de los jesuitas en 1767 o la llamada Desamortización de Mendizábal, que permitió a la parroquia recibir muchos bienes de conventos de la zona, en 1835.

Ya se trabaja en la edición, durante el año 2017, de un catálogo que contribuya a facilitar que tinerfeños y visitantes redescubran y valoren un tesoro que La Concepción no quiere esconder.

Fonte: El Dia

domingo, 30 de outubro de 2016

Basílica de São Bento



Amigos, o dia começou com essa triste notícia: o terremoto que abalou a cidade de Norcia destruiu a Basilica de São Bento, no local onde nasceram São Bento e Santa Escolástica. 

Peço as orações de vocês pelos monges que lá habitam, incluindo um brasileiro, pelos moradores da região e para que não haja mais danos nos próximos tremores.

A comunidade pede a ajuda de todos pois é a segunda vez que são afetados esse ano e passam por 
sérias necessidades. 

Fonte: Vinícius Pereira

sábado, 29 de outubro de 2016

Tumba onde Jesus foi sepultado é aberta pela primeira vez em séculos

Como parte de um projeto de restauração, pesquisadores removeram pela primeira vez em séculos uma placa de mármore na mais interna câmara da tumba onde, segundo a tradição cristão, Jesus Cristo teria sido enterrado. Trata-se de um esforço para alcançar a superfície original onde o corpo de Jesus teria sido colocado, que está selado pelo menos desde 1.555. As informações são do jornal O Globo.


Foto: AP

Segundo a publicação, até então, historiadores acreditavam que a caverna original, identificada alguns séculos após a morte de Jesus como o túmulo do salvador para os cristãos, teria sido destruída com o tempo. Mas agora arqueólogos que acompanham as equipes de restauração dizem que testes com radares de penetração determinaram que as paredes da caverna estão de pé, a seis metros de profundidade e conectadas com o chão de pedra, embaixo de painéis de mármore no centro da Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém.

“O que foi encontrado é surpreendente"disse o arqueólogo da “National Geographic” Fredrik Hiebert, em entrevista à Associated Press.

De acordo com a crença cristã, o corpo de Jesus Cristo foi colocado numa “cama funerária”, algo como uma prateleira escavada na parede lateral de uma caverna calcária, após a sua crucificação pelos romanos, por volta do ano 30 ou 33 d.C. De acordo com a tradição, um grupo de mulheres foi ungir o corpo três dias após o enterro, e o corpo não estava mais lá, pois Jesus havia ressuscitado.

Dados históricos indicam que o local está selado pelas placas de mármore pelo menos desde 1.555, mas provavelmente o revestimento foi colocado séculos antes.

A cobertura de mármore foi puxada para trás, e nós fomos surpreendidos pela quantidade de material de preenchimento abaixo dela — disse Hiebert. — Será uma longa análise científica, mas finalmente seremos capazes de ver a superfície de pedra original onde, segundo a tradição, o corpo de Cristo foi colocado.

Abaixo do material de preenchimento, os cientistas revelaram algo inesperado: outra placa de mármore. Segundo Hiebert, esta segunda laje, cinza e com a gravura de uma pequena cruz, deve ter sido colocada no século XII. A peça está rachada ao meio e possui uma camada esbranquiçada na parte de baixo.

Fonte: Yahoo

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Fiocruz oferece “Curso de Qualificação em Ofícios da Conservação e Restauração de Madeiras e Vitrais”

Até o próximo dia primeiro de novembro, poderão ser feitas as inscrições – gratuitamente – para o “Curso de Qualificação em Ofícios da Conservação e Restauração de Madeiras e Vitrais”, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz, unidade técnico-científica da Fiocruz. São oferecidas 20 vagas para candidatos a partir de 18 anos, com o primeiro segmento do ensino fundamental completo (até a quinta série). O processo de seleção incluirá demonstração de aptidão para trabalhos manuais, composto de três etapas eliminatórias, que ocorrerão entre os dias 11 e 24 de novembro.

Com 260 horas, o curso será realizado entre novembro deste ano e maio de 2017, dividido em três módulos com aulas teóricas, práticas e palestras no campus Fiocruz Manguinhos. Também estão previstas visitas técnicas e práticas a edifícios na cidade. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas na Oficina-Escola de Manguinhos pelo telefone (21) 3865-2220 ou através do e-mail: oem@fiocruz.br

Chamada Pública

Ficha de inscrição

Projeto Pedagógico

O Curso

O “Curso de Qualificação em Ofícios da Conservação e Restauração de Madeiras e Vitrais” será coordenado pela Oficina-Escola de Manguinhos, com a participação de técnicos da Fiocruz e mestres artífices com experiência nos ofícios que serão abordados. Entre eles, estão Ailson Gonçalves e George Sliachticas. O primeiro é mestre marceneiro e trabalhou por 30 anos na Concremat, dedicando-se também à capacitação de trabalhadores e aos ofícios relacionados à madeira. Neste caso, como elemento construtivo e ornamental da arquitetura tradicional brasileira, e à conservação e restauração. George Sliachticas é artista plástico e mestre vitralista. Atua em restauração e execução de vitrais artísticos, espelhos e vidros gravados, entre outras artes tradicionais.

O curso será tema das terceira e quarta edições do "Projeto Mestres e Ofícios”, coordenado pela Casa de Oswaldo Cruz (COC). Sua finalidade é difundir o trabalho de artífices que tiveram importante contribuição para a produção e a conservação da arquitetura tradicional e da arte a ela integrada, assim como à técnica desenvolvida por esses artífices. A direção dos filmes é de Cristiana Grumbach.

O projeto tem Gestão Cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC) e patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (Secretaria Municipal de Cultura); da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec); da Universidade Estácio de Sá; do Grupo Libra e do Grupo Concremat, por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca.

Serviço

“Curso de Qualificação em Ofícios da Conservação e Restauração de Madeiras e Vitrais”
Período de inscrição: de 24 de outubro a 1º de novembro.
Horário: das 9h às 16h.
Local: Secretaria Acadêmica da Casa de Oswaldo Cruz (prédio da Oficina-Escola de Manguinhos, campus Fiocruz – Av. Brasil, 4.365, Manguinhos – Rio de Janeiro).
Informações: telefone (21) 3865-2234 - E-mail: secadcoc@coc.fiocruz.br

Fonte: FIOCRUZ

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Descoberta escultura escondida durante cinco séculos na Catedral de Santiago

O restauro da torre sul da catedral revelou uma figura masculina que figurou originalmente na fachada românica do Pórtico da Glória, obra da escola de Mestre Mateo elaborada na passagem do século XII para o XIII.
A escultura foi encontrada coberta de terra num pequeno habitáculo na catedral DR


A surpresa estava escondida num pequeno habitáculo revelado pelas obras de restauro na torre sul da Catedral de Santiago de Compostela. Coberta de terra, escondida desde o século XVI, estava uma escultura da escola de Mestre Mateo, escultor medieval que desenvolveu o seu trabalho nos reinos cristãos da Penísula Ibérica, em meados do século XII e inícios do seguinte. Trata-se de uma escultura de 1,85 metros representando, especula-se, um profeta.

A peça pertenceria à fachada românica do Pórtico da Glória, uma das oito nela dispostas que sobreviveram até aos nossos dias. A descoberta foi anunciada esta sexta-feira pela Fundação Catedral de Santiago, no mesmo dia em que foi apresentada a exposição dedicada a Mestre Mateo que será inaugurada a 28 de Novembro no Museu do Prado, em Madrid. “Foi a cereja no topo do bolo”, comentou ao El País Ramón Yzquierdo Perrín, comissário da exposição no Prado e director técnico do Museu Catedralício, em Santiago de Compostela. Em nota emitida pelo Consórcio de Santiago de Compostela, que gere a zona histórica da cidade, lê-se que "a forma de cortar a pedra, em especial a técnica no momento de esculpir as pregas da roupa, identificam-na totalmente com a oficina de Mateo". Segundo a mesma nota, vários peritos consultados foram unânimes em considerá-la uma peça "excepcional".

Não foi ainda possível identificar a personagem esculpida na pedra. Aureolada, mas não alada, empunhando uma cartela “fora do comum para as suas dimensões”, tanto poderá ser um profeta do Antigo ou do Novo Testamento como até um anjo, apesar da ausência de asas. Certo é que é proveniente da escola de Mestre Mateo e que terá sido criada entre 1200 e 1215. Terá sido depositada no habitáculo agora descoberto no século XVI, quando se procedeu à desmontagem da fachada medieval do Pórtico da Glória, obra da escola de Mestre Mateo substituída pela do Obradoiro, que se mantém até à actualidade. Como era habitual nestas ocasiões, a estátua foi decapitada após ser retirada do seu espaço original e descartada. Provavelmente polícroma, a figura carregava uma cartela que, pelas suas dimensões inusitadas, se supõe que continha uma mensagem importante para quem com ela se deparasse.

Após o anúncio da descoberta, o próximo passo será a desmontagem do muro do habitáculo, de forma a retirar a escultura do seu interior. Seguir-se-á um processo de limpeza e restauro, antes de a encaminhar para o Museu do Prado, onde integrará a exposição dedicada a Mestre Mateo.

Fonte: Publico

A VIRGEM DAS ROCHAS DE LEONARDO ENTRE AS OBRAS EM EXIBIÇÃO EM SENIGALLIA (Itália)



A Virgem das Rochas Cheramy


POR LUDOVICA SANFELICE

Também a Virgem delle rocce Cheramy, terceira versão da famosa pintura atribuída a Leonardo da Vinci irá juntar-se a lista de quarenta obras-primas de 28 outubro - 29 janeiro que serão expostas no Palazzo del Duca em Senigallia para a exposição "Maria Mater Misericordiae" , a última das quatro exposições que os Marches fizeram para celebrar o Jubileu extraordinário da misericórdia. 
No centro da narrativa através de imagens com curadoria de Giovanni Morello e Stefano Papetti: devoção dirigida a Maria, mãe de misericórdia, em que pediu a intercessão de proteger a seus queridos desde a epidemia de peste devastou a cidade. 
Em um dedicado e considerável reconhecimento à Maria na iconografia e em sua evolução, o público vai contemplar obras dos grandes mestres do Renascimento, como a"Madonna del Latte " por Carlo Crivelli , a "Madonna della Misericordia com Santos Stefano e São Girolamo"por Pietro Perugino, e outras variações sobre o tema della Robbia realizados por Rubens, Ghiberti, todos os grandes artistas do sentimento devocional expressivamente em momentos cruciais. 
Além de abordar um imenso depósito da fé e da arte religiosa, os visitantes por conseguinte, serão confrontados com uma herança mais secular da humanidade composta por empréstimos eminentes dos Museus do Vaticano, a Galeria Uffizi, a Pinacoteca Nazionale di Siena, da Galeria Borghese, em Roma, o Carrara Accademia em Bergamo, do Museu Nacional de Capodimonte e de outras igrejas e outros museus locais. 

Fonte: Arte.it
 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Pietro Paolo Rubens e la nascita del Barocco




A EXPOSIÇÃO

A exposição tem como protagonista Peter Paul Rubens (Siegen 1577 - Antuérpia 1640), o famoso artista e de importância central para a história da arte europeu, mas ainda pouco conhecido na Itália ou em parte, muitas vezes considerado simplesmente "Flamengo", apesar de sua estadia península, em 1600-1608 deixar uma marca indelével em sua pintura, que permanecerá vital em toda a sua vasta produção artística.

Na verdade, a Itália é crucial para Rubens, bem como Rubens para a Itália: Ele foi responsável pelos primeiros sinais do nascimento do Barroco que se espalha muito elevada expressão em todas as regiões.Uma influência que todo o crítico reconhece e destaca o ponto que Bernard Berenson gosta de chamar de "um pintor italiano." Suas relações com Génova, Mântua, Veneza e sua história romana nos permitem reconstruir o fio que o liga tão profundamente com a cultura italiana, que continuam a ser o traço de identidade ao longo de sua produção subsequente.

A exposição encenada no piso principal do Palazzo Reale, em Milão destaca as relações de Rubens com a antiga arte e estatuária clássica e sua atenção para os grandes mestres do Renascimento, como Tintoretto, Correggio e, especialmente, informá-lo sobre a influência extraordinária o grande mestre de artistas italianos mais jovens, protagonistas do barroco como Pietro da Cortona, Bernini, Lanfranco, até Luca Giordano.


Devemos a curadoria da exposição, que selecionou um conjunto de obras para tornar absolutamente clara e direta esta questão complexa uma comissão científica internacional de prestígio composto por Eloisa Dodero, David Jaffe, Johann Kraeftner, Cecilia Paolini, Alejandro Vergara e Anna Lo Bianco, exemplos destes temas, com comparações possíveis evidente incluindo pinturas de Rubens, esculturas antigas, obras de alguns dos principais jogadores do século XVI e artistas barrocos: um corpus de mais de 70 obras, juntamente com um prestigiado empréstimos internacionais.



INFORMAÇÕES:


Pietro Paolo Rubens e la nascita del Barocco


A cura di Anna Lo Bianco

Comitato Scientifico
Eloisa Dodero, David Jaffe, Johann Kraeftner, Cecilia Paolini, Alejandro Vergara, Anna Lo Bianco

Date: 26 Ottobre 2016 – 26 Febbraio 2017
Sede: Palazzo Reale – Piazza del Duomo, 12 (Milano)


ORARI

Lunedì dalle 14.30 alle 19.30
Martedì, mercoledì, venerdì e domenica dalle 9.30 alle 19.30
Giovedì e sabato dalle 9.30 alle 22.30

La biglietteria chiude un’ora prima.
Ultimo ingresso prenotabile per gruppi un’ora e mezza prima della chiusura


Tel. 199 15 11 21 attivo dal lunedì al venerdì dalle 9 alle 18 e il sabato dalle 9 alle 12
(chiuso domenica e festivi)

BIGLIETTI:

Intero € 12,00
formula 2 x 1 per i possessori del biglietto ferroviario Frecce Trenitalia con destinazione Milano (data di viaggio entro 5 giorni dalla visita mostra) e per i possessori di Cartafreccia

Ridotto € 10,00
per studenti dai 6 ai 26 anni, gruppi (minimo 15 massimo 25 persone), over 65, disabili, militari, forze dell’ordine non in servizio, insegnanti, tesserati Touring Club e FAI, card Musei Civici Milanesi, card Lunedìmusei.

Ridotto Card Lombardia € 8,00
per i titolari Card Lombardia.

Ridotto speciale € 6,00
per scuole di ogni ordine e grado, gruppi organizzati direttamente da FAI e Touring Club (senza diritto di prenotazione), abbonati annuali e dipendenti ATM, titolari Rinascentecard, giornalisti non accreditati, studenti Summer School

Biglietto famiglia
€ 10,00 a testa per uno o due adulti
+ € 6,00 per ciascun bambino dai 6 ai 14 anni.

Biglietto aperto € 14,00
Utilizzabile senza vincolo di data e orari
Acquistabile in biglietteria e online


Gratuito
per minori di 6 anni, un accompagnatore per gruppo, due insegnanti accompagnatori per classe, un accompagnatore per disabile che ne presenti necessità, giornalisti accreditati dall’Ufficio Stampa del Comune o della mostra, guide turistiche abilitate, tesserati ICOM, dipendenti della Soprintendenza ai Beni Paesaggistici e Architettonici di Milano.


PRENOTAZIONI:
la prenotazione è obbligatoria per gruppi e scuole e consigliata per i singoli al costo di € 1,50 per persona partecipante; € 1,00 per studente e ridotto famiglia.


AUDIOGUIDE:
il biglietto comprende l’utilizzo dell’audioguide disponibile in italiano e inglese. Le audioguide non sono prenotabili e non sono garantite per gruppi. È disponibile su prenotazione il servizio di visite guidate per gruppi e scuole:



€ 100,00 visita guidata per gruppi

€ 60,00 visita guidata per scuole

€ 100,00 laboratori per scuole

€ 120,00 visita guidata in lingua straniera

COME ARRIVARE:
l’ingresso alla mostra è da Piazzetta Reale.


Le fermate dei mezzi pubblici più vicine sono: fermata Duomo della metropolitana (linee M1 e M3); fermata Duomo dei tram (2, 3, 12, 14, 15, 16, 19, 23, 24, 27)

Restauração da Adoração do Cordeiro Místico revela segredos





A obra é apresentada após a restauração, na catedral de Gante – AFP

O Retábulo de Ghent, também chamado de “Adoração do Cordeiro Místico”, obra de arte da pintura primitiva flamenga (1432), é uma das mais conhecidas no mundo depois da Mona Lisa e, 600 anos depois, ainda guarda surpresas.

É o que revela a restauração deste políptico dos irmãos Van Eyck, na cidade de Gante, no norte da Bélgica.

“Podemos dizer que isto é equivalente à redescoberta da Capela Sistina após a restauração do teto de Michelangelo”, afirma à AFP Marie Postec, restauradora do Instituto Real do Patrimônio Artístico (IRPA) de Bruxelas.

“A obra original estava escondida por mantos de sujeira. As cores estavam totalmente alteradas. Hoje, acontece a mesma coisa aqui, temos a oportunidade de testemunhar o renascimento de uma obra”, explica a restauradora durante a apresentação da primeira fase de tratamento do Cordeiro.

Há uma semana, os painéis externos do retábulo e suas molduras voltaram à catedral de Saint Bavo, em Gante, província de Flandes oriental, depois de passar quatro anos na sede do IRPA, onde foram estudados. O instituto tinha realizado a última grande restauração desta obra entre 1950 e 1951.

Sobre os oito painéis restaurados – o políptico reúne 24 no total -, pode-se contemplar a Anunciação da Virgem, dois São João (o Evangelista e o Batista, padroeiro de Gante) e os mecenas do quadro: o rico comerciante Joos Vijdt e sua mulher Elisabeth Borluut.

O Cordeiro Místico, que simboliza o Cristo, aparece no meio dos painéis internos do retábulo. O animal também era o emblema das corporações de negociantes de tecidos quando, na Idade Média, Gante era a capital do comércio de lã na Europa.

Na época, o políptico, cuja interpretação é complexa (mostra, por exemplo, referências ao texto sobre o Apocalipse), era mantido fechado a maior parte do tempo, sendo aberto apenas durante os principais feriados cristãos. A obra aberta mede 3,75 por 5,20 metros.

– Várias camadas de pintura e verniz –

Durante o estudo, a equipe de dez restauradores descobriu que as pinturas sobre madeira que decoravam a parte de trás dos painéis do Cordeiro estavam cobertas com verniz antigo, que tinham se tornado amarelados, e por uma camada espessa de pinturas adicionais que datavam ao menos do século XVII, ou até do XVI.

“Hoje já não se cobre o material original. Antes, os restauradores eram, na realidade, pintores e, em vez de retocar minuciosamente as lacunas, pintavam a figura inteira”, explica Postec.

Para redescobrir o Cordeiro “autêntico” dos irmãos Van Eyck, começado por Hubert e finalizado pelo mais novo, Jean, doze anos depois, foi preciso retirar delicadamente as pinturas adicionais, centímetro por centímetro.

“Não havia espaço por trás, só um fundo preto uniforme. E ao restaurá-lo encontramos um material luminoso. Encontramos também pregas do século XV que tinham sido simplificadas com as repinturas, por isso é uma leitura completamente diferente”, explica a restauradora francesa.

“O vestido da mecenas, por exemplo, tinha sido repintado em um rosa escuro. Hoje é de um rosa muito claro e brilhante”, aponta.

O renascimento do Cordeiro, iniciado em 2012 e 80% financiado pelas autoridades flamengas (1,5 milhões de euros), ainda não foi concluído. A segunda fase deve começar nesta semana.

“Ainda falta restaurar toda a parte interna e, portanto, os painéis inferiores do retábulo aberto já estão no Museu de Belas Artes de Gante (MSK), onde está instalado um ateliê para a restauração desde o início do projeto”, diz Marie Postec.

Estes painéis internos foram temporariamente substituídos por reproduções fotográficas.

O Cordeiro Místico totalmente restaurado deveria estar de volta à catedral de Saint Bavo em 2020, chamado de “ano temático Van Eyck”.

Inteiramente restaurado? Não exatamente. Continuará faltando o painel dos Juízes Justos, que desapareceu misteriosamente em uma noite de abril de 1934, nunca foi encontrado e foi substituído por uma cópia. É um dos enigmas mais fascinantes da História da Arte.

Aliás, a obra de arte de Van Eyck, inscrita no Patrimônio Mundial da Unesco, foi roubada em várias ocasiões ao longo dos séculos.

Sua ressurreição é acompanhada pela exposição “Restauração/Revelação – Os painéis externos do Cordeiro Místico”, que pode ser vista até 28 de maio de 2017 no museu Caermersklooster de Gante.

Por AFP

Fonte original da notícia: Isto É
Tirado de Defender

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

El papel social del músico del Renacimiento

PUBLICADO POR MusicaAntigua





Durante la Edad Media, la composición musical no era propiamente una profesión, sino más bien una actividad complementaria de las obligaciones cotidianas de algunos miembros activos de una gran iglesia o un monasterio.

Quienes componían permanecían en el anonimato y se les consideraba más bien conservadores de una tradición.

En algunos casos lograban sobresalir, pero sin que su personalidad individual llegase a interesar a la sociedad a la que pertenecían.

Durante el Renacimiento, sin embargo, la creciente complejidad técnica de la polifonía, extendida ya por toda Europa y considerada un acompañamiento insustituible de las ceremonias religiosas y políticas desarrolladas en las catedrales y los palacios, exigía un cierto número de profesionales.

Obispos y príncipes deseaban contar con la presencia estable de músicos bien preparados y les pagaban generosamente.

Así se crearon en grandes iglesias, catedrales y cortes las llamadas capillas musicales, formadas por un cierto número de cantores expertos presididos por el maestro de capilla, cargo reservado a los cantores en posesión de las nuevas técnicas y capaces de enseñarlas a los miembros más jóvenes del coro.

Pagados para hacer y enseñar música, los mejores músicos se movían de una capilla a otra, atraídos por las ventajas económicas o por el atractivo de la experiencia artística que se les proponía.

Poco a poco, los compositores tomaron conciencia de su importancia profesional.

Su técnica musical, cada vez más compleja y elaborada, les permitía gozar de una gran prestigio, y surgieron las primeras figuras internacionales de la música.

Su orgullo profesional se aprecia, por ejemplo, en el modo en que se citaban unos a otros en sus composiciones, a modo de homenaje.

Sin embargo, es muy poco probable que los compositores del Renacimiento se hubiesen considerado a sí mismos compositores en el sentido que hoy damos a este término.

No hay que olvidar que, aún durante varios siglos más, la música será sólo la compuesta para una ocasión determinada, y el profesional, el compositor artesano, componía música “nueva”, son conciencia del pasado musical ni esperanzas de perdurar.

Por otra parte, hay que recordar que la polifonía, cada vez más compleja, fue convirtiéndose poco a poco en patrimonio de una minoría social selecta: príncipes, nobleza, iglesia.

El pueblo llano se apartó de una música demasiado culta, que sólo se oía en iglesias y palacios, y cultivó otra, transmitida de forma oral y adaptada a sus necesidades, dando lugar a la música popular.

El mecenazgo

En música, al igual que en el resto de la artes y en especial la pintura surge el fenómeno del mecenazgo, éste consistía en la demanda de artistas que venían a dar prestigio y era un medio de propaganda del mecenas tanto a nivel religioso como laico, ello hará que reyes y príncipes viajen acompañados de sus músicos, de ahí su gran importancia social.

El mecenazgo es el patrocinio a artistas, a fin de permitirles desarrollar su obra.

El mecenazgo apareció en el renacimiento y aunque los artistas no recibían un pago por el trabajo inmediatamente, si que podían recibir comida y un lugar para vivir con el mecenas, o a veces algo de dinero.

Las Capillas musicales

Las Capillas musicales eran las instituciones más importantes y daban empleo a muchos de los compositores y músicos más destacados.

Estaban formadas por el conjunto de cantores e instrumentistas que trabajan al servicio de una determinada catedral, monasterio, iglesia o corte, por lo tanto se desarrollaron tanto en ambiente religioso como profano.

De este modo las capillas de música se convirtieron no sólo estructuras deinterpretación musical, sino también centro de composición, de copia y difusión de música, y las principales escuelas de música de este largo período.

Maestro de capilla

El director musical y principal responsable de la capilla recibía el nombre de Maestro de capilla.

Entre sus responsabilidades estaban las siguientes: determinar el repertorio que interpretaría, de componer en la mayoría de casos, de obtener copias de repertorio proveniente de otros centros cuando fuera deseable, de ensayar este repertorio, de enseñar canto y música en general a los niños o adolescentes que cantaban las voces superiores en la polifonía (y en muchos casos también era responsable de otros elementos referidos a estos niños como por ejemplo su aprendizaje de un instrumento, su instrucción o formación general y hasta de su manutención), de dirigir el grupo en sus interpretaciones, y de representar los músicos ante los responsables de la institución a la que pertenecía la capilla.

Durante siglos, el cargo de maestro de capilla representó el máximo escalafón al que podía llegar un profesional de la música de manera que muchos de los compositores de los siglos XV y XVI (y aún en el XVII y XVIII) ejercieron de maestros de capilla. Por eso era frecuente que, además de sus obligaciones al servicio de la capilla, fueran requeridos para otras tareas, como exámenes, oposiciones, etc.

Cantores e instrumentistas

El número de los cantores e instrumentistas podía variar, en función de los estilos y los tipos de institución a los que servían, o si era de tipo secular o religioso, y a los gastos que esta institución les dedicaba.

En lo que se refiere a la interpretación de la música religiosa, las capillas contaban siempre con niños y adolescentes que cantaban las voces de tiple y contralto de la polifonía, dada la imposibilidad a que las mujeres pudieran cantar este tipo de música.

El coro se completaba con un número también variable de hombres adultos que cantaban las partes de tenor y bajo en las capillas vinculadas a las catedrales, estas voces graves solían estar en cargo de personas del estamento eclesiástico, en los conventos y monasterios.

En algunos casos también hubo hombres adultos que cantaron como falsetistas o como castratos.

La composición de los grupos instrumentales de las capillas también era variable, con una importante presencia de instrumentos de viento; una figura que nunca faltaba era el organista.

Escrito por Mari Carmen | mcarmenfer

domingo, 23 de outubro de 2016

Brasil coopera na busca de bens culturais furtados no Peru



O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) divulga informações sobre o furto de bens culturais do patrimônio do Peru. Estão desaparecidas as pinturas Inmaculada Concepción, século XVIII, proveniente da Capela de Ninabamba (Departamento de Cusco, Província de Acomayo, Distrito de Acomayo); Nacimiento de la Virgen, século XVII, proveniente do Templo Paroquial Santiago Apóstol (Departamento de Cusco, Província de Urubamba, Distrito de Ollantaytambo); e Desposorios de la Virgen y San José, século XVII, proveniente do Templo de Belén (Departamento de Cusco, Província de Acomayo, Distrito de Acomayo)

No Brasil, o Iphan disponibiliza um Banco de Dados de Bens Culturais Procurados, que tem como objetivo divulgar os bens tombados nos âmbitos federal, estadual ou municipal que se encontram desaparecidos. Os colecionadores e compradores de objetos antigos devem consultar regularmente o banco de dados, para evitar o envolvimento em crime de receptação do Patrimônio Cultural Brasileiro.

As penalidades para o crime estão previstas nos artigos 155 do Código Penal e 180 do Decreto-Lei Nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (trata da receptação de bem furtado), e no Art. 62, da Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (versa sobre destruição e/ou deterioração de bens culturais).

Consulte a lista produzida pelo Iphan e ajude a recuperar os bens culturais do patrimônio peruano:
Lista de bens culturais desaparecidos no Peru.

Caso tenha alguma informação sobre estes bens, mande um e-mail, escreva ou telefone para:
Polícia Federal
SAS, Quadra 6, lotes 09/10 - ED.SEDE/DPF
CEP: 70037.900 - Brasília/DF
P A B X: (61) 2024-8000
Telefone do Plantão: (61) 3223-2302/2024-8450/8452
E-mail: dcs@dpf.gov.br

ICOM BRASIL
Rua Professor João Brito, 124
Vila Nova Conceição
04535-080 - São Paulo - SP
(11) 3044-0588
www.icom.org.br

Fonte: IPHAN

sábado, 22 de outubro de 2016

Exposição: Vestes Sagradas


O Museu de Arte Sacra recebe o público neste domingo de Circular de 10h às 17h com entrada gratuita durante todo o dia. Visite nossa exposição de longa duração composta pela Igreja de Santo Alexandre e pelo antigo Palácio Episcopal e que reúne acervo um acervo de 400 peças datadas do século XVIII e XIX que incluem pinturas, imaginárias e objetos sacros.
Na Galeria Fidanza a mostra "Vestes Sagradas” realizada pela Arquidiocese de Belém expõe antigas peças do vestuário utilizado pelos sacerdotes nas celebrações litúrgicas católicas.
Vem Circular!

Museu de Arte Sacra do Pará
Rua Siqueira Mendes
Belém
Ligar para (91) 4009-8802

XI Festival de Música Antigua Barroca Iberoamericana

Desde el año 2005, el festival se realiza a beneficio. Lo recaudado será destinado a la ejecución de las obras de restauración y puesta en valor de la Iglesia San Ignacio de Loyola, la más antigua en pie de Buenos Aires, en la histórica Manzana de las Luces.
 

XI Festival de Música Antigua, barroco-iberoamericano con grupos internacionales de primer nivel provenientes de diversos rincones de América Latina, con los inéditos repertorios pertenecientes a los archivos de las reducciones misionales jesuitas del S.VXII y S.XVIII. Todos los martes, desde el 25 de octubre al 6 de diciembre a las 20 hs en la Iglesia San Ignacio de Loyola, Bolívar 225, Manzana de las Luces, CABA. Entradas $200.
Desde el año 2005, el festival se realiza a beneficio. Lo recaudado será destinado a la ejecución de las obras de restauración y puesta en valor de la Iglesia San Ignacio de Loyola, la más antigua en pie de Buenos Aires, en la histórica Manzana de las Luces.
Este histórico Festival, declarado de interés cultural, tendrá su concierto inaugural el martes 25 de octubre con el  Coro Estable del parque del Conocimiento de Posadas  bajo la dirección de Emilio Rocholl. Su variado cronograma de conciertos continuará hasta el martes 6 de diciembre. Abajo toda la programación.

Programación:
Martes 25 de Octubre
Coro Estable del parque del Conocimiento de Posadas · Misiones · Argentina
Dirección: Emilio Rocholl

Martes 1 de Noviembre
Coro de Quilmes y Ensamble Golias - Argentina
Dirección: Gabriel Garrido

Martes 8 de Noviembre
Coro Barroco del Suquia - Argentina
Dirección: Manfredo Kraemer

Martes 15 de Noviembre
Coro Arakaendar - Bolivia
Dirección: Raul Orellana

Martes 29 de noviembre
Ensamble Hombres Nuevos - Bolivia
Dirección: Rubén Darío Suarez Arana

Martes 6 de diciembre
Capilla Musical de San Ignacio de Loyola · Buenos Aires · Argentina
Dirección: Ezequiel Pazos

Más acerca de la Iglesia San Ignacio de Loyola
San Ignacio de Loyola, la primera y más antigua Iglesia de Buenos Aires, construida por los jesuitas entre 1710 y 1712, guarda los más preciados tesoros arquitectónicos y artísticos de la época colonial de nuestra patria.
Es el Monumento Histórico Nacional que encabeza La Manzana de las Luces, en el Casco Histórico de la ciudad, emblemático protagonista de nuestra historia.  
La Iglesia trabaja con la niñez en riesgo y la población vulnerable de los barrios de Montserrat y San Telmo, bajo proyectos culturales: la Orquesta infantil-juvenil integrada por 130 niños, el taller de coro, entre otros.
Para conocer más acerca del Festival e Iglesia San Ignacio de Loyola ingresar llamar a Julieta Mestres al 4331- 2458 o por mail a info@sanignaciodeloyola.org.ar

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

CONSERVAÇÃO DE PINTURAS



CONSERVAÇÃO DE PINTURAS - TURMA 2

Estão abertas, na Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro, as inscrições para a Turma 2 (à tarde) do Curso de Extensão CONSERVAÇÃO DE PINTURAS, com a professora Monica Dias, Mestre em Artes Visuais, Conservadora/Restauradora.

De 9 de novembro a 21 de dezembro de 2016
Quartas-feiras, das 13h às 16h20
Carga horária: 28 horas/aula
Inscrição: R$ 60,00 e 3 parcelas de R$ 90,00

As vagas são limitadas. Acesse a página do curso:http://www.faculdadesaobento.org.br/extensao-detalhes.aspx?id=KwuNDxLR6UM%3D
e inscreva-se: http://www.faculdadesaobento.org.br/pre-inscricao-extensao.aspx


Fonte: Faculdade São Bento do Rio de Janeiro

"Parece a Maggie Simpson". O restauro (desastroso) da estátua de Jesus




A estátua com a cabeça alaranjada do menino Jesus


Artista canadiana ofereceu-se para esculpir a cabeça do menino Jesus, depois de a estátua ter sido vandalizada

A intenção era boa, mas o resultado foi... uma catástrofe. O episódio faz lembrar o de Espanha, em que a voluntariosa Cecilia Giménez quis restaurar uma pintura do rosto de Jesus e o resultado foi, no mínimo, pouco convencional: em Sudbury, no Canadá, uma artista local ofereceu-se para restaurar uma estátua em que faltava a cabeça do menino Jesus e decidiu esculpi-la em barro, colocando-a em cima do corpo de pedra branca.

A versão final faz virar cabeças, não só pela cor da cabeça do menino Jesus, alaranjada devido ao material, mas também pelos traços desproporcionados e as ondas do cabelo. Nas redes sociais, há quem aponte parecenças à mais nova da família Simpson, a bebé Maggie.

Segundo o The Guardian, a estátua, em frente a uma igreja católica, foi vandalizada e a cabeça original desapareceu. Quando o padre da paróquia começou a bater às portas das empresas locais para tentar resolver o problema, recebeu agradado a sugestão de Heather Wise, artista local, que queria ser autora do restauro. À imprensa local, Wise disse que ficara magoada ao ver a estátua naquele estado e sentira que, por ser artista, deveria fazer alguma coisa. Tinha estudado escultura, mas nunca tinha trabalhado em pedra, por isso decidiu trabalhar em barro. "Fazer uma estátua do menino Jesus para uma igreja é uma honra para a minha carreira", disse, revelando que, no próximo ano, pretende fazer uma cabeça em pedra.

Já os paroquianos, agitados, questionaram o padre sobre a obra de arte, tendo este respondido que se trata efetivamente de uma solução temporária. "Foi uma primeira tentativa", garantiu.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cantar a Misericórdia: o Jubileu dos corais





Coro na Capela Sistina - RV

Cidade do Vaticano (RV) - De 21 a 23 de outubro, coincidindo com a memória litúrgica de São João Paulo II (22/10), se celebrará o Jubileu dos corais e dos animadores de Liturgia.


O evento tem início na sexta-feira, com um Congresso formativo sobre o tema: “Cantar a Misericórdia”. Entre os conferencistas, estão Mons. Guido Marini, mestre das celebrações litúrgicas do Papa, e Mons. Marco Frisina, diretor do Coral da Diocese de Roma.

No sábado, os participantes estarão na Praça S. Pedro para a Audiência Jubilar com o Papa Francisco e, à tarde, todos os corais se exibirão num concerto da Sala Paulo VI dedicado a São João Paulo II e à Divina Misericórdia.

O Jubileu se concluirá no domingo com a peregrinação à Porta Santa e a celebração da missa na Basílica vaticana presidida por Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. Na sequência, rezarão com o Pontífice a oração do Angelus na Praça S. Pedro.

Foram convidados a participar deste evento leigos, sacerdotes, diretores de oficinas litúrgicas, diretores de corais e músicos.

A finalidade deste Jubileu é ressaltar o papel da música instrumento extraordinário de comunicação e, na Liturgia, como ápice da expressão da fé e da cultura cristãs.

Curso de Extensão 'Teologia da Beleza: Interseções entre Arte e Mistagogia'

























































CURSO DE EXTENSÃO TEOLOGIA DA BELEZA

O Curso de Extensão 'Teologia da Beleza: Interseções entre Arte e Mistagogia' será ministrado na Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro pelo Pe. Marcos Antônio Dias, Mestre em Filosofia da Arte e Semiótica. Terá como objetivos: 1) Apresentar as manifestações artísticas como linguagens mistagógicas e eventos da Beleza, relacionando-as com o evento estético por excelência: o Mistério de Cristo; 2) Oferecer aos participantes uma reflexão sobre a Revelação como obra estética, levando-os a confrontar a arte como possibilidade de transfiguração dos objetos comuns da nossa percepção e como instrumento de construção de sentidos.

De 24 a 28 de outubro de 2016
Segunda a sexta-feira, das 9h às 11h40
15 horas/aula
R$ 150,00

As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Confira a página do curso: http://www.faculdadesaobento.org.br/extensao-detalhes.aspx?id=HNxyyyGzxhc%3D
e inscreva-se: http://www.faculdadesaobento.org.br/pre-inscricao-extensao.aspx



Fonte: Faculdade São Bento do Rio de Janeiro






Série: Música Sacra de Todos os Tempos





Série Música Sacra de Todos os Tempos

Apresenta

CORO DE CÂMERA PRO-ARTE

Direção: Carlos Alberto Figueiredo

Preparação Vocal: Veruschka Mainhard

Programa:

Francis Poulenc (1899-1963) Hodie Christus natus est

Edvard Grieg (1843-1907) Ave maris stella

Andre Caplet (1878-1925) Sanctus

Cláudio Monteverdi (1567-1643) Cantate Domino

Tomás Luís de Victoria (1548-1611) O Magnum mysterium

Osvaldo Lacerda (1927-2011) Sanctus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Gloria

Knut Nysted (1915-2004) Peace I leave with you

Knut Nysted (1915-2004) Thou o Lord

Ilze Arne (1953) Alleluia



O CORO DE CÂMERA PRO-ARTE está comemorando 40 anos de atividades em 2016. O grupo vem

se dedicando a um repertório que abrange do Gregoriano ao período contemporâneo, com especial

ênfase na Música Colonial Brasileira. Sua discografia inclui a gravação de um LP, em 1989, com a

Cantata BWV 106, de J.S.Bach; um CD, lançado em 1994, dedicado à obra de José Maurício Nunes

Garcia.; o CD O Peregrino de Assis, lançado pela COMEP em 1997; em 1998, o CD Missa São Pedro

de Alcântara, também com obras de José Maurício. A gravação ao vivo de Heptaparaparshinokh, de

Roberto Victorio, resultou em faixa de um CD, produzido pelo próprio compositor, em 1995. O

conjunto realizou concertos no Brasil e no exterior e é dirigido, desde sua fundação, por CARLOS

ALBERTO FIGUEIREDO.



Ficha técnica

Direção – Carlos Alberto Figueiredo

Preparação vocal – Veruschka Mainhard

Nomes dos integrantes:

Anna Coelho - André Miranda – Déborah Cecília – Fernanda Machado – Florian Kremer - Gabriel

Aguiar – Gabriel Farah - Helga K. Ribeiro – Inês Rocha - Ivan Azevedo - Juliana Chrispim - Junko

Sakamoto - Marcelo Saboya - Maria Clara Macedo – Pamela Acatauassú - Paulo Ney - Pedro Paulo

Ribeiro – Rami Levin - Raul D’Oliveira - Ricardo Bello - Ronaldo Mathias - Simone Ruthner -

Veruschka Mainhard

Dia 21 de outubro de 2016, às 19h Curadoria da Série:

Local: Escola de Música da UFRJ

Rua do Passeio, 98


Fonte: FanPage da Escola de Música da UFRJ

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Il Barocco di Minas Gerais


Fonte: Orquestra Minas Barroca

Curso de Reintegração Cromática




Fonte: Claudia Guanais / Página do Evento

Morre artista sacro Cláudio Pastro

Morreu na madrugada desta quarta-feira (19) o artista plástico brasileiro Cláudio Pastro, especialista em arte sacra um dos mais renomados do Brasil e do mundo.

Créditos: Redação com Redentoristas / Foto: Veja São Paulo

Faleceu na madrugada desta quarta-feira (19) às 02:26h, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo SP, o artista sacro Cláudio Pastro.

O velório será no Mosteiro Nossa Senhora da Paz, em Itapecerica da Serra SP. Seu sepultamento acontecerá hoje, às 16:00h., no cemitério do Mosteiro, precedido da Eucaristia em ação de graças por sua vida e ressurreição.


“Rezemos ao bom Deus que acolha em sua casa este servo bom e fiel!”, declarou o arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Darci José Nicioli, ao divulgar a notícia nas redes sociais. “Este irmão, com quem pude ter boa amizade, e que serviu a Igreja no Brasil e em outras partes do mundo, com seu dom extraordinário na área litúrgica. Na ressurreição, vai cantar as maravilhas de Deus eternamente”, declarou dom Gil Antonio Moreira, responsável pelos bens culturais no Regional Leste 2 da CNBB.

Cláudio Pastro nasceu em São Paulo, em 1948. Era considerado por especialistas de arte sacra como o brasileiro mais expressivo da atualidade nesta área. Grande devoto da espiritualidade beneditina, recebendo inclusive o título de oblato. Pastro era considerado o maior nome da arte sacra brasileira. Também reconhecido internacionalmente, realizou trabalhos em vários países, como na Itália, Alemanha, França e Espanha, entre outros.

Sua refinada arte pode ser admirada em centenas de capelas, igrejas, catedrais e mosteiros espalhados pelo Brasil e no exterior, nos quais é o responsável pelos projetos arquitetônicos, pinturas, vitrais, azulejos, altares e peças litúrgicas. Em reconhecimento por sua relevante contribuição à arte sacra, Pastro recebeu o título de Doutor Honoris Causa, em 2007, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Desde 1975, Pastro se dedicava à arte sacra, tendo cursado teoria e técnicas de arte na Abbaye Notre Dame de Tournay (França), no Museu de Arte Sacra da Catalunha (Espanha), na Academia de Belas Artes Lorenzo de Viterbo (Itália), na Abadia Beneditina de Tepeyac (México) e no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

A partir do ano 2000 Cláudio Pastro teve incumbência de cuidar de toda a arte da Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O artista também foi o responsável pela criação de todas as peças litúrgicas que o Papa Francisco utilizou na celebração das missas realizadas em Aparecida e no Rio de Janeiro em 2013.

Entre diversos trabalhos realizados em diversos lugares do mundo, se destaca o acabamento do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, onde atuam os Redentoristas de São Paulo, além de trabalhos realizados em conventos daquela Provincia.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Memórias Conectadas: Patrimônio e Arte Sacra



O Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, em parceria com o MUSEU DE ARTE SACRA de São Paulo, convida a todos para a Visita Integrada para Professores - Memórias Conectadas: Patrimônio e Arte Sacra.
A visita integrada trata-se de uma ação realizada em conjunto pelas duas instituições na qual, a partir do acervo, estabelecemos diálogos com o patrimônio cultural existente nos dois museus.

Para a melhor realização desta atividade, disponibilizaremos o transporte para o deslocamento dos participantes entre as instituições. Por este motivo, estamos oferecendo 14 vagas para professores oriundos do município de São Paulo, e 14 vagas para professores de Embu das Artes e região.

A atividade ocorrerá nos dias 22/10, no MAS-SP, e 29/10, aqui no MASJ (Embu), das 9h às 17h. É obrigatória a participação nos dois dias do encontro. Haverá certificado para os participantes.
Evento gratuito!

Inscrições: https://goo.gl/forms/EJK3UdQE5Qpijm0E3

Mais informações: masj@pateodocollegio.com.br ou (11) 4704-2654
http://www.pateodocollegio.com.br/evento/visita-integrada/


Fonte: MASJ

Catedral de Juiz de Fora (MG) realiza ações para arrecadar verbas para restauro

Por Defender

Obra em andamento tem orçamento estimado em R$ 670 mil. Além do dízimo, igreja abriu cantina e conta com doações de fiéis.


Restauração da pintura interna da Catedral Metropolitana começou em agosto. (Foto: Catedral Juiz de Fora/Divulgação)

Cantina, show de prêmios e doações são as estratégias adotadas pela Catedral Metropolitana de Juiz de Fora para arrecadar recursos para a restauração das pinturas internas. Com orçamento estimado em R$ 670 mil, a igreja teve que ampliar as alternativas, além do dízimo, para custear o trabalho que está em andamento desde 1º de agosto deste ano, com previsão de durar 26 meses.

A Cantina de Santo Antônio está funcionando desde 31 de agosto, aos domingos e feriados, o dia inteiro após as missas e, às segundas e terças à noite, após a missa das 19h. No local, no salão paroquial do primeiro andar do prédio administrativo, são vendidos lanches, salgados, caldos, refrigerantes, sucos e doces. Em setembro, foi realizado um show de prêmios.

E as pessoas interessadas em contribuir poderão adquirir um carnê destinado às contribuições espontâneas. Quem quiser contribuir com valores maiores, deve procurar a Tesouraria.

Em obras


A revitalização da pintura externa foi inaugurada em dezembro de 2015. (Foto: Roberta Oliveira/ G1)

De acordo com a assessoria da Catedral, os restauradores fizeram um intenso trabalho de pesquisa para manter os traços e cores originais e restabelecer o estado original das pinturas, tanto do teto quanto das paredes e colunas da Catedral.

Parte da pintura existente é datada de 1956, que contribui para a evangelização ao narrar fatos e personagens religiosos. As áreas onde o trabalho está em andamento estão interditadas por medida de segurança.

É mais uma fase da revitalização da Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, que está em andamento há alguns anos. A assessoria destacou que as primeiras etapas incluíram as reformas dos telhados, da fachada, da sacristia, da recepção, dos salões e das 45 salas do prédio administrativo. Em seguida, houve a implantação de sistemas de prevenção de incêndio e de segurança, como alarmes e câmeras.

Entre as ações, foram feitas a construção da nova subestação de energia, a informatização do serviço administrativo e pastoral, além do gradeamento em torno da igreja para proteger o prédio e proporcionar segurança aos paroquianos.

Na parte interna, houve obras de adequação às normas litúrgicas para garantir a acessibilidade, como a troca do piso. Foram feitas as Capelas da Ressurreição e de Adoração ao Santíssimo. Também foi implantado o sistema de ar condicionado e novos equipamentos para a melhoria da acústica da igreja, além do novo presbitério, novo altar e novo ambão.

No ano passado, além da conclusão da reforma da nova cúpula, a pintura externa foi revitalizada com o patrocínio do projeto “Tudo de cor para você”.

Apenas a fachada da Catedral é tombada, conforme o decreto municipal 7.135 de 27 de setembro de 2001, levando em consideração o valor histórico e cultural, a composição das fachadas de características românicas e o conjunto arquitetônico harmonioso. Os objetos de preservação, cuja inscrição está no Livro do Tombo, abrangem a volumetria construtiva e as fachadas voltadas para a Avenida Barão do Rio Branco e Ruas Fernando Lobo, Santo Antônio e Espírito Santo.

Fonte original da notícia: G1 Zona da Mata

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Museu de Arte Sacra assinala com visitas guiadas de 18 a 21 de Outubro - o Dia dos Bens Culturais da Igreja - (Portugal)


Foto Rui Marote

O Museu de Arte Sacra do Funchal, depositário de uma valiosa colecção de pintura flamenga, entre outras peças importantes, vai apresentar, de 18 a 21 de Outubro, um programa que vai ao encontro do estabelecido pela Conferência Episcopal Portuguesa: a instituição do 18 de Outubro como Dia dos Bens Culturais da Igreja.

O Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja ampliou, inclusive, a comemoração da efeméride a toda a semana, endereçando um convite às dioceses e respectivos museus para apresentarem um programa que, em todo o país, se prolonga de 17 a 23 do corrente mês. O tema geral é “(Re)ver a Arte Cristã”. A proposta é lançar “(…) um novo olhar sobre a arte religiosa, enquanto expressão do culto e integrada no âmbito litúrgico para o qual foi concebida”.



“Descodificando a mensagem intrínseca em cada obra, para além da análise material, oferece-se uma abordagem contextualizada, radicada na própria essência da experiência religiosa e inserida num mais amplo programa de comunicação, em particular, através da interpretação iconográfica, como factor valorativo e enriquecedor da visita a um templo católico.” É este o desafio. E, na sua sequência, o Museu de Arte Sacra do Funchal pretende conjugar o tema geral proposto com o tema da Misericórdia, cujo Ano jubilar agora se encerra.

“Procura-se, com efeito, através de múltiplos diálogos que se encetam entre o museu, as instituições e os públicos, convocar novos olhares e enquadramentos do património cultural e artístico de matriz cristã, pondo-o em evidência enquanto testemunho da expressão do culto e da fé. A activação semântica do património artístico religioso faz-se numa abordagem que põe em evidência a função pastoral dos bens culturais da igreja, ao mesmo tempo que o enquadra do ponto de vista da cultura e das artes, também no sentido de mediar uma mensagem para o grande público”, referem os responsáveis por aquela instituição.

Aos museus da Igreja está incumbida, também, uma missão pastoral, que decorre da matriz cristã que está na base de inspiração dessas obras, assim como na sua origem, proveniência e contexto funcional (a pregação, a liturgia, etc.). A arte religiosa procura ser a expressão artística das diferentes temáticas propostas à fé cristã pela evangelização e pelos textos bíblicos, sendo a obra de arte uma mediação estética e um suporte visível na aproximação crente ao Invisível. A Igreja sabe e propõe que a cultura seja uma mediação activa da nova evangelização, uma via de acesso à “mentalidade” contemporânea, explica a informação que nos foi disponibilizada.

“Assim, no que respeita a esta iniciativa do Museu de Arte Sacra, procurou-se, em simultâneo com a “re-visão” da arte cristã, buscar um novo enquadramento para a intervenção: ao nos aproximarmos do encerramento do Ano da Misericórdia, quisemos tomar este tópico tão significativo como orientação para o desenho do conjunto de acções a realizar”, explica João Henrique Silva, director do Museu.Pormenor do livro de Compromisso da Confraria da Misericórdia da cidade de Lisboa de 20 de dezembro de 1516.

O programa inicia-se no dia 18, quando, entre as 15 e as 16 horas, será realizada uma visita guiada destinada ao público em geral, intitulada “O Espólio da Misericórdia do Funchal: da capela de S. Luís de Tolosa à colecção de Arte Portuguesa no 1ºandar”. A mesma será orientada por Elisa Vasconcelos e Martinho Mendes. Este é, segundo nos informam, um percurso de observação e diálogo que articula a capela ao primeiro andar do museu. Abordar-se-ão aspectos que interligam a história da Capela de São Luís de Tolosa (fundação, arquitectura e evocação) e as diferentes tipologias de objectos de arte sacra provenientes da Misericórdia do Funchal (pintura, ourivesaria, escultura, documentos gráficos) expostos, na sua grande maioria, neste local, desde 2008.

Entretanto, das 16 às 17 horas, o tempo será preenchido com uma palestra do bispo emérito do Funchal, D. Teodoro de Faria, intitulada “São Lucas – O Evangelista da Misericórdia”, na Sala do Encontro de Culturas, no 1º andar.
Trata-se de uma evocação de São Lucas no dia em que é celebrado pelo calendário católico, analisando as suas narrativas em relação ao sentido da Misericórdia. Podem inscrever-se nestas acções todos os interessados através do endereço electrónico info@museuartesacrafunchal.org, ou pelo telefone 291228 900.São Luís de Tolosa Oficina portuguesa Segunda metade do Século XVIII Escultura em madeira estofada e policromada. Pertence à igreja de Nossa Senhora da Conceição, Lombada, Ponta do Sol.

O mesmo acontece para a visita guiada intitulada ‘São Luís de Tolosa: iconografia e obra de um santo, através de duas esculturas’, que decorre entre as 15 e as 17 horas, nos dias 19 de Outubro e 20 de Novembro (Dia de Encerramento do Ano Jubilar da Misericórdia).
Mais uma vez, serão orientadores desta visita Martinho Mendes e Elisa Vasconcelos.

“Com enfoque na estatuária religiosa e do seu papel na arte sacra católica, esta visita orientada põe em evidência a iconografia e iconologia da representação de São Luís de Tolosa, assim como os aspectos técnicos de realização da escultura em madeira destas épocas, através de duas obras: uma escultura do século XVII, e outra do século XVIII, que é proveniente da igreja da Conceição, na Lombada da Ponta do Sol, trazida de empréstimo, enquanto obra em visita, para o programa de actividades em curso, permanecendo no museu pelo período de um mês na sala da escultura barroca. Com esta participação num programa nacional, o Museu de Arte Sacra e a Diocese do Funchal procuram enquadrar-se numa perspectiva cultural e pastoral mais ampla, com e pela qual se faz da arte e da cultura veículo de evangelização, contribuindo para a releitura consistente e integrada da iconografia que, ao longo dos séculos, foi objectivando a mensagem cristã para as nossas comunidades. A fé, como a cultura, podem e devem continuar a alimentar-se da contemplação da grande Beleza, que um notável património de identidade e cultura nos legou em herança comum”, defendem os estudiosos do Museu.

São Luís de Tolosa foi também conhecido por Luís de Anjou. Nasceu em 1274 e faleceu em 1297. A sua celebração ocorre a 19 de Agosto.

Foi príncipe, filho primogénito de Carlos II de Anjou, rei de Nápoles (sobrinho de São Luís Rei de França) e de Maria de Hungria (descendente da Rainha Santa Isabel de Hungria). Durante sete anos esteve refém de Afonso III de Aragão em Barcelona, onde esteve exposto a vários maus tratos e privações. Foi tratado e educado por Franciscanos. Em 1296 renunciou a sucessão real, em favor de seu irmão Roberto de Anjou, com vista a tornar-se monge franciscano em Roma. Foi consagrado bispo de Toulose, em França, contra a sua vontade, pelo Papa Bonifácio VIII.

Nesta escultura o Santo apresenta-se de pé e com gestualismo gracioso, caraterizado por uma certa torsão corporal. Assenta sobre uma base octogonal pintada, sugerindo mármore esverdeado. Junto aos pés, apresenta uma legenda com a inscrição “S. Luis B”, que remete de imediato para a iconografia do santo representado bispo.
Do realismo da anatomia à modelação do traje, com volumetrias acentuadas, toda a escultura é fortemente representativa do período barroco com certa influência italiana.
Surge trajado com as vestes pontificiais (mitra na cabeça, uma capa de asperges, estola, roquete e alva) de exuberante ornamentação composta de motivos vegetalistas, volutas e enrolamentos dourados, reforçados com sulcos e ponteados de grande pormenor que imitam o bordado a ouro. A mão esquerda do santo apresenta o báculo e a direita, com um anel no dedo, está levantada num gesto de bendição.
A escultura provém de uma das mísulas do retábulo da capela mor da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Lombada da Ponta do Sol, onde surge acompanhada, in situ, de outra escultura da época que representa São João Baptista. Ambas as esculturas são muito estimadas pelos paroquianos que lhe prestam culto. Saem em procissão anual no dia 24 de Junho, dia da celebração do nascimento de São João Baptista.

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