segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Jerusalém terá o primeiro museu do mundo sobre as origens do cristianismo

O Terra Sancta Museum será aberto em 2015 no coração da Cidade Velha, como exposição permanente inédita


Texto de Corrado Paolucci

aleteiaar


Só existe um no mundo e será aberto ao público no ano que vem: trata-se do Museu da Terra Santa, em Jerusalém. A exposição permanente, como escreve o Custódio da Terra Santa, tem o objetivo de ajudar a revelar a história dessa terra extraordinária, em que, há milhares de anos, se entrelaçam de forma surpreendente os destinos de muitos povos que convivem nos lugares sagrados das três grandes religiões monoteístas.

O coração do cristianismo

Criado por desejo do pe. Pierbattista Pizzaballa, Custódio da Terra Santa, o museu será aberto em 2015. Localizado no coração da Cidade Velha de Jerusalém, o Terra Sancta Museum terá o privilégio de ser o único no mundo dedicado às raízes do cristianismo e à preservação dos Lugares Santos. Neste momento histórico particular e delicado, é de fundamental importância divulgar ao mundo inteiro a história da presença cristã na Terra Santa a fim de promover uma consciência mais clara das suas raízes, contribuir para a unidade da família humana e espalhar uma mensagem de paz pelo mundo inteiro.

As palavras do Custódio da Terra Santa

Reproduzimos abaixo um trecho da entrevista concedida pelo Custódio da Terra Santa, pe. Pierbattista Pizzaballa, ao Franciscan Media Center, enfatizando a importância da iniciativa:

“O Terra Sancta Museum quer destacar as raízes do cristianismo e desta terra, porque este país tem uma história em que a presença cristã é evidente, assim como a judaica e a islâmica, mas precisa ser mostrada e divulgada melhor, de forma orgânica. Os cristãos, mesmo sendo uma minoria, sempre foram e continuam sendo uma presença culturalmente muito vibrante e rica, que contribuiu de modo enorme para construir relações não só com a população local, mas com muitas sociedades do mundo todo. É justo que esta realidade seja hoje conhecida e divulgada”.

Fonte: Aleteia

domingo, 30 de agosto de 2015

Curso de Arte Sacra: "Patrimônio Sacro: História, Preservação, Restauro"




Patrimônio Sacro: História, Preservação, Restauro

Marcos Tognon (UNICAMP) Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Ribeirão Preto (1988), mestrado em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em Storia Della Critica D'arte - Scuola Normale Superiore Di Pisa (2002). Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual de Campinas, na área de História da Arte. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em História da Arquitetura e Urbanismo e Restauro dos Bens Culturais Edificados, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Arquitetura no Brasil, História da Conservação do Patrimônio Histórico-Artístico, Crítica de Arquitetura, História das Técnicas construtivas históricas e Inovação Tecnológica do Restauro Arquitetônico. É coordenador do I.P.R. (Inovação e Pesquisa para o Restauro) da Agência de Inovação da UNICAMP e conselheiro do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), mandato 2006-2008.

O curso tem como objetivos estudar a história e a formação da Arquitetura Religiosa no Brasil, suas tipologias e configurações entre os séculos XVI e XX, e as respectivas iniciativas de valorização e de restauro desse patrimônio sacro nos dias de hoje.
Entre os principais conteúdos está a capacitação dos participantes na intepretação das tipologias, estruturas compositivas, técnicas construtivas e ambiências urbanas dos monumentos religiosos católicos brasileiros nas principais cidades e capitais brasileiras. Serão apresentados também as principais referências na preservação do patrimônio sacro, desde as cartas legislações válidas no Brasil, assim como as indicações da Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja, instituída em 1988 pela V.S. Papa João Paulo II.

Programação
14.09:A origem das tipologias religiosas no Brasil Colonial;
15.09:O repertório formal, artístico e técnico do Patrimônio Sacro Brasileiro edificado (séculos XVI-XX);
16.09:As políticas de preservação no Brasil;
17.09:Cartas Patrimoniais, Legislação e as Indicações Pontifícias;
18.09:O restauro do patrimônio sacro: estudos de casos brasileiros 1930-2010;
19.09:Visita ao centro histórico da cidade de Cachoeira (sábado).

Local: Mosteiro de Nossa Senhora da Graça
Av: Princesa Leopoldina, 133
Período:14 a 19 de setembro de 2015
Horário: 17h a 20h

Investimento: 350,00


Hotéis e hospedagem* | Hotels and Accommodation
multirotasturismo@gmail.com
Tel: (71) 4102-5860/9144-2215
Sr. Walter Doria 

Solicite a ficha de inscrição: saobentoarte@gmail.com

Depósito Bancário:
Conta Corrente em nome do Mosteiro de São Bento:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1416 Operação: 003 C/C: 866-3


Fonte: Patrimônio Sacro

sábado, 29 de agosto de 2015

Caricaturas

Como publiquei aqui anteriormente, segue um pouco mais do meu trabalho com pintura em tecido, especificamente caricaturas em camisetas...


Caricatura em camiseta (pedido de Sônia Carvalho)

Caricatura em avental (pedido de Mayara Gabrielle




Também arte em avental (pedido de Marina Bulla)

Caricatura em camiseta para o dia dos pais (pedido de Solange Santos) - desculpa a qualidade da foto da caricatura!




Aqui uma brincadeira com o casal Patrícia e Marcelo, caricatura no gesso (da perna esquerda do Marcelo, recém operado)

IX Congresso Mariológico



A ICONOGRAFIA DE APARECIDA - A Teologia da Imagem

O que são imagens? São figuras que representam em diversas circunstâncias da vida pessoas que são queridas.

Imagens são sinais. São uma necessidade do nosso dia-a-dia. Delas, Deus se serve para manifestar sua vontade, sua presença, sua providência.

A Imagem de Nossa Senhora Aparecida, tirada das águas do Rio Paraíba no ano de 1717 tornou-se um grande sinal da manifestação de Deus entre nós. “No Brasil, ela quis se manifestar, prodigiosamente, através de sua Imagem salva das águas, e ser chamada – Nossa Senhora ‘Aparecida’”.

A Imagem de Aparecida tem o que nos dizer, espiritualmente, teologicamente e de forma artística:

Sua forma sorridente nos lábios; a perfeição das mãos postas; as flores em relevo no cabelo; sua aparência de mulher grávida; a meia lua que serve de pedestal; a cor enegrecida que fez perder a policromia que lhe era própria; os muitos anos no fundo do rio; o tempo, circunstâncias; bem como os “benditos” pescadores que durante uma pesca movida por esperança a tira nas malhas de suas redes...

O tema escolhido para o IX Congresso da Academia Marial de Aparecida, tem como objetivo conduzir seus participantes à oração, reflexão e pesquisa sobre a ICONOGRAFIA DE APARECIDA - Teologia da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Neste ano em que celebramos 30 anos de fundação da Academia Marial de Aparecida, tempo de preparação para celebrar 300 anos do encontro da Imagem de Aparecida, você é nosso convidado especial. Bem-vindo ao IX Congresso Mariológico!

Data do Congresso: 10 a 13 de setembro de 2015

Local: Auditório Pe. Noé Sotilo – Santuário Nacional


Informações e Inscrições aqui

Fonte: A12

Exposição reúne obras do Acervo dos Palácios e do Museu de Arte Sacra em São Paulo

Inédita, mostra coloca 84 obras de arte religiosas lado a lado


A exposição "Rememoração: arte religiosa como documento histórico" acontece a partir de 2 de setembro no Museu de Arte Sacra. Juntas pela primeira vez, serão apresentadas 84 obras do próprio museu e do Acervo dos Palácios do Governo de São Paulo. A exposição, composta por três núcleos, permite uma imersão entre os séculos, guiada por obras-primas de Aleijadinho, Tarsila do Amaral, Djanira da Motta e Silva, Mestre Valentim, Manoel da Costa Ataíde e Frei Agostinho de Jesus, entre outros.

Expostas lado a lado nos ambientes históricos do Mosteiro da Luz, estas coleções têm muitos aspectos em comum do ponto de vista dos critérios de aquisição, características tipológicas, estilísticas, de procedência e de origem.

Entre as obras expostas, destacam-se anjos, tocheiros e imagens, entre elas "São José de Botas", de Aleijadinho, do Barroco mineiro, do Acervo dos Palácios, exposta ao lado de "Nossa Senhora das Dores", do mesmo autor, da coleção do Museu de Arte Sacra.

A exposição faz um recorte para possibilitar ao visitante o conhecimento e maior compreensão do conjunto adquirido, de 1969 a 1970, por um grupo de especialistas coordenado por Luís Arrobas Martins, o então secretário de Estado da Fazenda.


SERVIÇO
Exposição "Rememoração: arte religiosa como documento histórico"
De 2 de setembro a janeiro de 2016
Museu de Arte Sacra de São Paulo (Avenida Tiradentes, 676, Luz, São Paulo)
Telefone: (11) 3326-3336 (agendamento de visitas monitoradas)
De quarta a sexta-feira, das 9h às 17h; sábado e domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 6 (estudantes pagam meia entrada) | grátis aos sábados
Isentos: Pessoas acima de 60 anos, crianças até 7 anos, professores da rede pública (com identificação) e até 4 acompanhantes


Do Portal do Governo do Estado

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

LAGOS (Portugal): Obras na Igreja de Santo António podem ser visitadas




As obras de conservação e restauro da abóbada na Igreja de Santo António, Monumento Nacional do Séc. XVIII, continuam a decorrer a bom ritmo, prevendo-se que estejam concluídas no final de Setembro.


Para uma próxima fase já estão previstos trabalhos de iluminação (exterior e interior), recuperação e limpeza da talha dourada.

Segundo descreve nota da autarquia de Lagos, decorreu recentemente a primeira visita às obras de restauro que estão a decorrer na abóbada da Igreja de Santo António, o segundo monumento mais visitado do Algarve (cerca de 100 mil visitas registadas por ano).

Ainda que a Igreja esteja aberta ao público de forma condicionada (com a instalação de um andaime que ocupa grande parte do interior da igreja), passa agora a ser possível conhecer, de perto, toda a intervenção que está a decorrer na abóbada da Igreja, onde o visitante poderá conhecer pormenores curiosos sobre a arquitetura ilusionista ali retratada.

Para os próximos dias 14, 21 e 28 estão a ser organizadas visitas orientadas por Pedro Gago, Conservador Restaurador a prestar consultoria técnica à autarquia, sendo as primeiras duas destinadas aos munícipes, e a última a guias intérpretes.

As visitas decorrerão às segundas-feiras (dia de encerramento ao público do Museu e Igreja), a partir das 11h00, para grupos máximos de 15 pessoas, sendo o ponto de encontro à entrada do Museu (inscrições prévias gratuitas e obrigatórias para as visitas de dias 14 e 21 - através do Museu Municipal / 282 762 301).

A ideia destas visitas é, de acordo com o executivo municipal, a de “valorizar o bem cultural, envolvendo os próprios munícipes de uma forma muito mais direta nas iniciativas de preservação de um património que é de todos nós”.

Para dar continuidade a esta intervenção estão já previstos trabalhos de recuperação da talha dourada (estima-se que rondem os 17 mil euros) e a iluminação interior e exterior da Igreja, que aguarda aprovação do projeto pela Direção Regional de Cultura do Algarve, e que se estima que fique em 50 mil euros.

No que diz respeito às intervenções mais recentes, a autarquia já investiu cerca de 210 mil euros euros na intervenção da Igreja, nomeadamente na recuperação da cobertura, na pintura do intradorso da abóbada e pintura exterior do edifício.

Fonte:Algarve Primeiro

I Simpósio internacional de Conservação e Restauro



NOVAS PERSPECTIVAS PARA CONSERVAÇÃO DE ACERVOS.
29 de Agosto de 2015
das 9:00 às 19h
«O objetivo do evento é promover e fomentar a pesquisa científica
nos campos da Conservação e do Restauro das obras de Arte, reunindo
pesquisadores e profissionais brasileiros e estrangeiros, para discutir
as novas diretrizes concernentes aos desafios impostos às atividades
da preservação patrimonial no século XXI, a fim de promover o
desenvolvimento profissional em Conservação Preventiva.»
INSCRIÇÕES GRATUITAS PELO E-MAIL : contato@templodaarte.com.br
informações: (11)33857443
local: Centro Técnico Templo da Arte
Rua Costa Aguiar 1013  Ipiranga São Paulo, S.P.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Município de Apucarana - PR lamenta morte de autor da pintura interna da Catedral

O trabalho retrata anjos brancos, negros, índios e asiáticos
DA REDAÇÃO, em Tribuna do Norte

A Secretaria Municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana, através da professora Maria Agar Borba Ferreira, comunica – ao mesmo tempo em que lamenta profundamente - o falecimento do artista plástico Joaquim Henrique de Aragão. Conhecido internacionalmente, com exposições na Itália e na Suíça, Henrique de Aragão é autor de centenas de obras que estão espalhadas por igrejas e espaços públicos do norte do Paraná.

Entre as obras, está a pintura interna da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. Localizadas ao fundo do altar, as pinturas retratam a ascensão de Cristo, aliando o clássico e o moderno. O trabalho retrata anjos brancos, negros, índios e asiáticos, representando todas as etnias e ressaltando a perspectiva de uma igreja inclusiva. A obra é considerada a maior pintura artística em parede dentro de um templo católico no Estado do Paraná.

Nascido em Campina Grande, na Paraíba, em 1931, manifestou seu talento artístico ainda na infância, desenhando histórias em quadrinhos com tijolo, telha e carvão pelas calçadas e muros da cidade. Iniciou sua formação artística em Recife, depois aperfeiçoada na Europa. De volta ao Brasil, viveu em São Paulo e, desde 1965, escolheu Ibiporã para dar continuidade à sua arte.

“Escultor, pintor, desenhista, dramaturgo, poeta e animador cultural, Aragão desenvolveu trabalho que o fez ser reconhecido como um dos grandes renovadores da arte sacra nacional”, ressalta Maria Agar. Além da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, outros trabalhos de Aragão podem ser vistos em igrejas como a Nossa Senhora da Paz, em Ibiporã; Sagrados Corações, em Londrina; São Francisco de Assis, em Maringá; Nossa Senhora Aparecida, em Abatiá; e na Capela do Seminário São Vicente Palotti, em Londrina.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Exposição: “Santos, Santos”

O Museu de Arte Sacra (MAS) de Uberaba - MG, que fica na Igreja Santa Rita, inaugurou no último domingo (23) a exposição “Santos, Santos”, que trará ao público imagens sacras inéditas de coleções particulares, além de peças do acervo do museu. A mostra vai até o dia 13 de setembro e a entrada é gratuita. O MAS funciona de terça a sexta, das 12h às 18h, e sábado e domingo das 8h às 12h.

Vale lembrar que a Igreja Santa Rita, onde está instalado o MAS, passou recentemente por reforma estrutural e de conservação realizada pela Prefeitura de Uberaba, através da Fundação Cultural e do Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau).

A reforma foi aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e custeada pelo Fundo Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Fumphau), que provém de arrecadações do ICMS Cultural.

Na revitalização toda a originalidade da igreja foi mantida. O local é ponto turístico que atrai a visita de milhares de turistas de todo o país.

Fonte: Luiza Carvalho – Estagiária de Jornalismo
Comunicação PMU/FCU

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Museu de Arte Sacra de Uberaba é administrado pela Fundação Cultural
Horário de visitação: Terça a sexta das 12h às 18h e sábado e domingo das 8h às 12h – Igreja Santa Rita – Praça Manoel Terra, snº – Centro
Telefone: 3316-9886

masmuseusdeartedeuberaba@yahoo.com.br
*Visitas guiadas deverão ser agendadas com antecedência através do telefone do museu.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O promotor que se tornou 'xerife' do patrimônio das igrejas de Minas

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Image captionCrucifixo do século 18 furtado em 1994 de igreja de Ouro Branco (MG) foi recuperado pelo Ministério Público de Minas Gerais e entregue neste mês à arquidiocese da cidade histórica de Mariana (MG)
Minas Gerais viveu uma espécie de pesadelo em 2003, quando 78 peças sacras foram roubadas de igrejas do Estado. Foi o maior número desde 1964 – só perdendo para os 90 furtos de 1994.
A onda de roubos acendeu um alerta entre instituições de defesa do patrimônio. Nascia ali o embrião de um órgão especializado nessa área dentro do Ministério Público mineiro, que desde então já recuperou 365 bens culturais desaparecidos de igrejas do Estado.
"Aquele ano (2003) foi um divisor de águas. A partir dali invertemos a lógica: passamos a recuperar mais bens do que perder", afirma Marcos Paulo Miranda, o chefe da Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais.
Ao longo da última década, Miranda tornou-se uma espécie de "xerife" do patrimônio das igrejas barrocas de Minas. Aos 41 anos, encara uma cruzada quase religiosa pela recuperação de imagens extraviadas desses templos.
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Image captionGráfico mostra a evolução dos furtos e roubos de bens culturais de igrejas mineiras nos últimos 50 anos: picos ocorreram em 1994, 2003 e 2008
Em muitos casos, são obras que acabam em mãos de colecionadores privados – o valor de uma obra do escultor Antônio Francisco Lisboa (1737-1814), o Aleijadinho, por exemplo, pode facilmente superar os seis dígitos no mercado.
O arsenal da equipe de Miranda é variado: investigam catálogos de acervos, leilões e sites, apuram denúncias e encaminham devoluções voluntárias.
Os alvos permanentes são 707 bens desaparecidos no Estado pelo menos desde a década de 1960.
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Image captionExemplos de peças desaparecidas de igrejas mineiras e que são alvo de campanha permanente de recuperação pelo Ministério Público do Estado

Devolução inédita

O desfecho de uma ação bem-sucedida da Promotoria deverá ocorrer neste mês, quando o Masp (Museu de Arte de São Paulo) devolverá à Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Lavras (MG), um quadro do século 18 que ficou mais de 12 anos no acervo do museu.
A história do quadro sacro Verônica, de autoria desconhecida, remete ao fim da década de 1950, quando um estudante encontrou o quadro abandonado numa comunidade rural da cidade e o doou ao Masp anos depois.
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Image captionAs mineiras Nova Era, Ouro Preto e Tiradentes encabeçam o ranking das cidades do Estado com maior número de peças de patrimônio desaparecidas
Após denúncias de moradores de Lavras, o Ministério Público mineiro iniciou negociações com o Masp em 2009 e obteve a devolução ao Iphan (órgão federal de patrimônio), que deverá restaurar a obra antes de devolvê-la à exposição pública.

Para além das montanhas

Como Minas tem o maior acervo de peças sacras do país e a equipe de Miranda é especializada, muitas vezes as ações do grupo ultrapassam os limites do Estado.
Em fevereiro do ano passado, por exemplo, a Promotoria devolveu à Mitra Diocesana de Nova Friburgo (RJ) um crucifixo do século 18 que estava desaparecido havia 50 anos.
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Image captionApós cinco anos de análises técnicas, um crucifixo de madeira da segunda metade do século 18 encontrado à venda pela internet foi devolvido à Diocese de Nova Friburgo (RJ)
A investigação começou em 2008, quando o Ministério Público descobriu que a peça estava sendo vendida em um site na internet por R$ 5 mil.
No mesmo ano, a peça foi rastreada e recuperada com um mandado de busca em Niterói (RJ). Uma perícia e uma fotografia de 1945 comprovaram a origem da peça e permitiram a devolução.

Disputa com São Paulo

Há casos, contudo, em que o resgate é mais complexo. Num deles, Miranda quer a devolução de 17 obras que pertencem hoje ao acervo artístico dos palácios do governo de São Paulo, identificadas por meio de catálogos.
São itens como esculturas, quadros e peças de mobília dos séculos 17 e 18, entre eles uma imagem de São José feita por Aleijadinho e um quadro de Manoel da Costa Athayde (1762-1830), contemporâneo e parceiro do mestre do barroco.
O Ministério Público suspeita que as peças tenham sido subtraídas de igrejas mineiras, de cidades como Diamantina, Ouro Preto e Caeté, na década de 1970.
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Image captionMarcos Paulo de Souza Miranda: promotor atua há 12 anos na recuperação de peças do patrimônio histórico de Minas
A tese jurídica usada por Miranda é que bens da Igreja produzidos até o fim da monarquia, em 1889, não podem ser comercializados, porque até então tudo era propriedade do Estado. E que o fim da união entre Estado e Igreja, com a República, não autorizou o livre comércio dessas peças.
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Image captionBusto de São Boaventura, feito por Aleijadinho, foi apreendido com um colecionador paulista em 2010 e voltou a Ouro Preto (MG) após ação da Promotoria; disputa pela posse ainda continua na Justiça
"Bens tombados não podem ser retirados do local ao que pertencem. Se houve venda, foi ilícita", afirma o promotor.
A argumentação é polêmica – há quem diga que ela pode acabar com todas as coleções de arte sacra do país –, mas vem sendo acolhida pela Justiça, como em decisão recente em Minas numa disputa com um colecionador de Amparo (SP) por um busto de São Boaventura em cedro feito por Aleijadinho.
Em nota, a assessoria jurídica do governo de São Paulo informou que tem prestado todas as informações à Promotoria mineira sobre as obras, inclusive os documentos de compra.
"Todas as obras estão em exposição pública e gratuita nos espaços gerenciados pela curadoria do acervo artístico-cultural do governo", informou a gestão.
Miranda tentou negociar a devolução em contatos com a Secretaria de Cultura paulista, e não descarta a via judicial em mais um capítulo sua controversa missão.
Nessa batalha, porém, Minas e o Brasil já largam em desvantagem: a estimativa é que 60% das obras sacras das igrejas de Minas tenham se perdido para sempre.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Salvar uma igreja com crowdfunding (Portugal)




FOTO JOSÉ CARLOS CARVALHO


Padre de São Cristóvão recorre a financiamento coletivo, venda de telhas, restauro ao vivo e fado para recuperar telhado, telas e paramentos

Texto de Carolina Reis


As mãos estão ligeiramente suadas pelo entusiasmo e pela ansiedade. Caetano de Oliveira, 23 anos, está sentado em frente ao altar da centenária igreja de São Cristóvão, na Mouraria, com alguma impaciência. Em cima dos joelhos tem um embrulho castanho do qual não se quer separar. Percebe-se, pelo cuidado com que o segura, que é algo importante. Está à espera de o entregar a outras mãos seguras. Não se trata de um assunto ligado à religião. Não foi a fé que o trouxe aqui. Vem deixar uma telha para ajudar a recuperar o decadente telhado do templo e nela fez um autorretrato. “Sempre quis ter uma obra de arte num monumento e esta é uma oportunidade.”

O jovem artista plástico, habituado a trabalhar azulejo biselado, refere-se à iniciativa da paróquia, de vender telhas, por 20 euros, que qualquer pessoa pode decorar da maneira que quiser, para conseguir angariar os 140 mil euros necessários para arranjar o telhado em risco. É esta a obra mais urgente nesta igreja, que começou a ser construída no início do século XIII, sobreviveu ao terramoto de 1755 e que vê agora um movimento de cristãos e não-cristãos a juntarem-se à sua volta para a recuperar.

Testemunho do Barroco, a igreja de São Cristóvão abriga relíquias patrimoniais entre as quais se destacam as 36 telas de Bento Coelho da Silveira, pintor do reino de D. Pedro II, e paramentos (roupa usada pelos padres durante a eucaristia) com 350 anos. Para os salvar, há um projeto de restauro que apela à comunidade online: foi feita uma campanha de crowdfunding para angariar os cinco mil euros necessários para recuperar a tela principal. Além disso, a igreja e os moradores multiplicam-se em dezenas de ações, de ateliês de restauro das telas feitas ao vivo a noites de espetáculos ou visitas guiadas pelo interior do edifício. Hoje é dia de novo percurso pelo património cristão da Mouraria que termina nos túmulos, telas e labirintos dentro de São Cristóvão. E assim uma igreja fechada tornou-se viva.

“Desde que iniciámos este movimento passaram por cá 15 mil pessoas e foram doados cerca de 25 mil euros”, explica Edgar Clara, o jovem padre por trás do projeto de recuperação da igreja. O movimento Arte por São Cristóvão é fruto de uma candidatura ao orçamento participativo da Câmara Municipal de Lisboa, que resultou num fundo de 75 mil euros destinado a uma estratégia de marketing para divulgar o património da igreja. “Recebemos o dinheiro mas só o podíamos gastar num plano de comunicação, o que não deixa de ser um contrassenso.”

Habituado às lides da comunicação, por ter trabalhado num jornal católico e sido assessor de imprensa do Patriarcado de Lisboa, Edgar Clara juntou diferentes grupos de pessoas em vários tipos de ações. Com a associação Renovar a Mouraria foi desenvolvida uma receita de biscoitos de cardamomo, à venda na igreja e na loja A Vida Portuguesa, o local onde foi feito o lançamento do projeto. Aos fadistas, frequentadores do bairro, foi buscar as vozes e as guitarras para fazer arraiais e noites de fado em que “a igreja ficava aberta até à uma da manhã”.

E trouxe para dentro do espaço os moradores que têm outra fé e os que não têm fé nenhuma. Muitas vezes, são eles que para lá encaminham os turistas. “Estamos num apartamento de airbnb aqui mesmo em frente e não estávamos a pensar entrar, mas uma vizinha disse-nos várias vezes que tínhamos de vir. É muito impressionante, a idade das obras, mas mais ainda o estado em que estão”, diz Trieja Akkerman, uma turista do norte da Holanda.

“ÚLTIMA CEIA” OCULTA NUM BURACO

Trieja, acompanhada pelo marido e por duas filhas, assiste, atenta, ao restauro de uma das telas de Bento Coelho da Silveira. A do centro, presa por cordas em cima do altar-mor, é o ex-líbris. Uma ‘Última Ceia’, de 2,6 por 4,75 metros, inspirada em Rubens, esteve ‘desaparecida’ várias décadas até à chegada de Edgar Clara. “Tinha visto fotografias dos anos 50 de uma ‘Última Ceia’ e comecei à procura. Quando percebi onde estava, reunimos técnicos para a retirar. Foi aí que vimos o seu estado”, conta ao apontar para o local onde a encontrou: um buraco estreito, por trás do altar. “Acreditamos que estava aqui porque subia e descia durante a missa.” Os cinco mil euros conseguidos com o crowdfunding vão permitir que seja levada para restaurar em laboratório.

Já a recuperação das outras 35 é feita ao vivo, dentro da igreja, com curiosos e turistas a serem convidados a entrar, a ficar, a perguntar. Barulho em vez do silêncio. Centenas de pessoas em vez das habituais 30 que assistem à missa. Muitas perguntas à conservadora que, no local, trata do restauro, uma tela de cada vez. “É um desafio. É uma peça muito interessante, a nível da projeção, porque se percebe que foi pintada para ser olhada de baixo para cima. O mais difícil foi perceber quais eram os materiais usados, para a recuperar com o máximo respeito pelo artista”, explica Ana Ferreira.

Depois desta, Ana deverá debruçar-se dentro da igreja sobre outras telas. Espera-se que venham mais curiosos, que comprem um pin, um pacote de biscoitos de cardamomo, ou uma telha.

Fonte: Expresso

III Curso de especialización "Arqueología de la arquitectura" Madri - Espanha


El Centro de Ciencias Humanas y Sociales del CSIC organiza el III curso de especialización "Arqueología de la arquitectura" que se impartirá del 7 al 11 de septiembre de 2015.

07/09/2015 - 11/09/2015

Dirección: Luis Caballero Zoreda (IH, CCHS-CSIC)y Mª Ángeles Utrero Agudo (IH, CCHS-CSIC)

Secretaría: Mª Ángeles Utrero Agudo (IH, CCHS-CSIC)

Horas lectivas: 30h.

Importe de matrícula: 120€

Información sobre créditos:
- Créditos para alumnos matriculados en el Grado Fundamentos de la Arquitectura. Dep. de Ideación Gráfica Arquitectónica. ETSAM (Arquitectura), UPM.
- Créditos de libre participación en el Grado Historia del Arte. Dep. Historia del Arte I (Medieval), Facultad de Geografía e Historia, UCM.

- Consideración del Curso como Actividad Formativa para los programas de doctorado. Facultad de Geografía e Historia.UCM.

Requisitos de admisión: Diplomados, licenciados, doctores, arquitectos superiores y técnicos, estudiantes grado y master.

Horario: de 10.00 a 17.30h.

Lugar: Sala Menéndez Pidal 0E18
Centro de Ciencias Humanas y Sociales
C/Albasanz 26-28 (Madrid)

Cómo llegar
Metro: L5 Ciudad Lineal (salida c/Albarracín) o Suanzes.
L7 Hnos. García Noblejas
Autobuses: C/Alcalá: 28, 38, 77, 104, 105 y 153 y C/Hnos. García Noblejas: 4, 38, 48, 70 y 105

Resumen del contenido y objetivo del curso: Se pretende enseñar la metodología de la Arqueología de la Arquitectura, sus estrategias y modelos de aplicación tanto en el marco de proyectos de investigación así como de conservación y puesta en valor del patrimonio histórico construido.

Un primer bloque teórico pretende abarcar los conceptos básicos de esta metodología, sus estrategias principales así como otras herramientas, aplicaciones y estrategias de análisis complementarias, completándose con algunos casos de estudio que ejemplifiquen todos esos aspectos.

Un segundo bloque pretende acercar a la práctica de esta metodología con la realización de un ejercicio práctico de análisis, mediante el cual el alumno se pueda familiarizar con esas estrategias y herramientas.
Antes del inicio del curso, se facilitarán varios artículos y trabajos o esquemas sobre la arqueología de la arquitectura, con la intención de partir de este modo de unos conocimientos básicos que permitan maximizar su desarrollo.

Cartel
Tríptico-programa
Instrucciones de inscripción y matrícula
Formulario de inscripción:
Rellene el formulario de inscripción al curso "Arqueología de la Arquitectura"
Justificante de pago:
Adjunte el justificante de pago del curso "Arqueología de la arquitectura"

domingo, 23 de agosto de 2015

I Simpósio de História da Arte: O Retábulo no espaço Iberoamericano: forma, função e iconografia




Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL
Edifício I&D – Sala Multiusos 2 & 3 (4.ºPiso)

26 e 27 de novembro de 2015

O Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa encontra-se a organizar o I Simpósio de História da Arte – O Retábulo no espaço Iberoamericano: Forma, função e iconografia, que terá lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, a 26 e 27 de novembro de 2015.

COMISSÃO ORGANIZADORA
Ana Celeste Glória

CONTATOS
E-mail: ubarrocoiberoamericanoportugal@gmail.com


Calendário & Inscrições

DATAS IMPORTANTES

2 de março – Abertura de call for papers

30 de abril – Encerramento de call for papers

30 de maio – Comunicação de aceitação de papers

até 15 setembro – Envio de textos finais para publicação (e-book)

até 30 de setembro – 1.ª fase de inscrição (para asistência: estudantes e público-geral)

depois de 30 de setembro – 2.ª fase de inscrição (para asistência: estudantes e público-geral)
INSCRIÇÕES*

Para se inscrever no Simpósio, deverá preencher o formulário e enviá-lo, acompanhado do comprovativo de pagamento para o e-mailubarrocoiberoamericanoportugal@gmail.com
Estudantes** Público-geral

Até 30 de setembro 20,00€ 30,00€
Depois de 30 de setembro 30,00€ 40,00€


* A inscrição inclui entrega de material, revista de história da arte, certificado de presença e acesso ao coffee-break (não inclui a visita de sábado, reservada para os oradores e comissão científica, em virtude do número de lugares disponíveis).
**Mediante envio de comprovativo.

*** Os oradores do Simpósio estão isentos do pagamento de inscrição.

PAGAMENTO
A inscrição no Simpósio só é válida mediante o pagamento, pelo que deverá enviar o formulário de inscrição acompanhado do respectivo comprovativo de pagamento para ubarrocoiberoamericanoportugal@gmail.com . Após a sua recepção será enviado um e-mail a confirmar a inscrição.

As inscrições devem ser pagas mediante transferência bancária, sendo que qualquer taxa de transferência deverá ser paga pelo participante.

TERMOS E CONDIÇÕES
Não haverá rembolsos nas inscrições.
Os participantes inscritos deverão levantar o material no primeiro dia do Simpósio.
Os recibos serão emitidos até 31 de outubro, para todos aqueles que se inscreverem até 1-15 de outubro e enviarem o formulário de inscrição correctamente preenchido acompanhado do respectivo comprovativo de pagamento. Os recibos deverão ser levantados junto do secretariado do Simpósio.

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO


Download aqui

sábado, 22 de agosto de 2015

Museu de Fátima (Portugal) completa 60 anos e o celebra com entradas gratuitas

O Museu de Fátima, localizado no Santuário construído no lugar das célebres aparições em Portugal, comemorou os 60 anos do decreto episcopal que o criou, por disposição de Dom José Alves Correia da Silva, Bispo de Leiria. Para celebrar este aniversário, o Reitor do Santuário, Padre Carlos Cabecinhas, permitiu a entrada gratuita dos fiéis à Casa-Museu de Aljustrel e à exposição Fátima Luz e Paz no dia 13 de agosto.



Segundo explicou Marco Daniel Duarte, Diretor do Museu do Santuário de Fátima, esta instituição foi criada para preservar viva a memória de fatos que começavam a ser remotos, para preservar "não apenas os testemunhos materiais que se referiam aos videntes e aos restantes protagonistas da história de Fátima, mas também os que faziam memória do Santuário e de seus peregrinos". O Museu leva a Mensagem de Fátima a três públicos principais, explicou: o dos peregrinos que desejam conhecer mais, o dos visitantes por outros motivos a Cova da Iria e ao do mundo acadêmico. "O Museu do Santuário tem sido, assim, lugar de inequívoca transmissão e vivência da Mensagem de Fátima e, assim, da Cultura que resulta dessa Mensagem", acrescentou.

A Mensagem chega mais distante através da beleza

A coleção do Museu é única e tem um alto valor simbólico porque suas peças não foram buscadas e adquiridas no mercado. "A coleção foi se constituindo através de oferendas dos peregrinos e elas refletem sua relação personalíssima com a Mãe de Deus que tem por mediadora", comentou o Diretor. "Há, obviamente, peças mais emblemáticas: todas as que se relacionam com os videntes de Fátima e com a história do Santuário e, assim, do impacto de Fátima no mundo. A coroa preciosa da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, as diferentes oferendas dos Papas, desde as rosas de ouro até os outros objetos que aqui mostram a importância de Fátima para a Igreja universal são peças importantíssimas". No entanto, destacou o grande valor das peças anônimas e supostamente de pouca valia, como o poderia ser as lentes de um peregrino a quem a Santíssima Virgem restituiu sua visão e que ficaram no Santuário como testemunho do milagre ou as anotações devotas de uma criança que se encomenda à Mãe de Deus.

Sobre o desenvolvimento atual do Museu, Duarte explicou que se avança na dimensão comunicativa do mesmo, levando a Mensagem de Fátima a mais pessoas. Nas palavras do especialista, esta Mensagem "chega muito longe quando o suporte é artístico ou fala do belo" e isto tem dado lugar a iniciativas com grande êxito. "As exposições temporais se revelaram como uma prova cabal de que é possível transmitir a mensagem específica do lugar através de uma museografia atual", afirmou, indicando que o número de visitantes tem aumentado notavelmente até chegar a quase 62 mil no ano anterior.

"O grande desafio para o futuro será o de levar estes conteúdos cada vez mais distante e a mais pessoas, pois a linguagem dos museus é -assim o queremos- verdadeiramente universal, como universal é, por definição, a mensagem de Cristo e de sua Igreja e a específica mensagem fixada a partir das aparições de Fátima", concluiu. (GPE/EPC)

Fonte: Gaudium Press

IX CONGRESSO INTERNACIONAL DO CENTRO DE ESTUDOS DA IMAGINÁRIA BRASILEIRA ( CEIB)


20 a 24 de outubro de 2015


Anfiteatro Campus Consolação Rua Marquês de Paranaguá 111,
CEP: 0103-050 - Consolação, São Paulo, SP

O IX Congresso Internacional do Centro de Estudos da Imaginária Brasileira (CEIB) será realizado entre os dias 20 e 24 de outubro, no Anfiteatro do Campus Consolação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. O Campus Marquês de Paranaguá ou Campus Consolação –, originalmente construído para abrigar o Instituto “Sede Sapientiae”, inaugurado em 1942, é uma das mais belas obras de Rino Levi – arquiteto paulista conhecido por priorizar o funcionalismo em suas obras sem descuidar da parte estética. No início de novembro de 2010 o CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico – tombou o Campus Marquês de Paranaguá, junto com outras seis obras arquitetônicas de Rino Levi. 

O Coordenador local do IX Congresso é o Professor Dr. Mozart Alberto Bonazzi da Costa,Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Professor e Coordenador do Curso Superior de Conservação e Restauro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e autor de publicações como A Talha Ornamental Barroca. O Centro de Estudos da Imaginária Brasileira (CEIB) é uma associação cultural e científica sem fins lucrativos, que congrega atualmente 150 associados. 

Em setembro de 1998 e em junho de 2001, o CEIB realizou os seus I e II Congressos Internacionais, ambos na cidade de Mariana/MG. O III e o IV Congressos aconteceram em São João del-Rei, nos anos 2003 e 2005; em outubro de 2007 o V Congresso foi realizado no Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o VI Congresso, em 2009, na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, e o VII, em 2011, na Casa da Ópera de Ouro Preto e em outubro de 2013 em 2013 no Museu do Homem Missioneiro em Pium/Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Nessas ocasiões, profissionais brasileiros e estrangeiros apresentaram, sob a forma de conferências, comunicações e pôsteres os resultados de suas pesquisas, contribuindo assim, para o avanço dos estudos sobre a imaginária sacra, ampliando e consolidando um intercâmbio de conhecimentos sob a ótica da interdisciplinaridade. 

Neste IX Congresso Internacional do CEIB, os conferencistas convidados serão: Prof. Dr. Martín M. Morales Professor Titular na cadeira de História e Bens Culturais da Igreja na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, onde dirige o Arquivo Histórico e o Departamento de Bens Culturais. Desenvolve pesquisas a respeito da História Religiosa no período Moderno, dedicando-se nos últimos anos à problemática da documentação jesuítica e, particularmente, da produção historiográfica da Companhia de Jesus e da História das Missões. Prof. Dr. Joaquim Garriga Riera Catedrático em História da Arte Moderna e Diretor do Grupo de Pesquisa “História da Arte Renascentista e Barroca” da Universidade de Girona, realiza pesquisas a respeito de temas da arte renascentista na Europa, especialmente na Itália e na Catalunha. Entre estes, estão a gênese dos procedimentos modernos de representação em perspectiva e a sua difusão nos ateliês de pintores entre os séculos XV e XVI, especialmente em ambientes oficinais de tradição artesanal. Profa. Dra. Gabriela Siracusano Doutora em Filosofia e Letras pela Universidade de Buenos Aires, Pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Tecnológicas – CONICET e do Instituto de Teoria e História da Arte “Julio E. Payró”, da Faculdade de Filosofia e Letras da UBA, é docente da Universidade Nacional San Martín, Buenos Aires, Argentina. 

Entre as suas diversas publicações encontra-se o livro El poder de los colores: de lo material a lo simbólico em laspracticasculturales andinas (siglos XVI-XVIII). Prof. Dr. Percival Tirapeli Professor Titular no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP, onde coordena o Grupo de Pesquisa Barroco Memória Viva. Desenvolve pesquisas a respeito de Arte Brasileira, Patrimônios Artísticos e Culturais, e Arte e Arquitetura religiosas. É mestre e doutor pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA-USP e autor de publicações como Arte Sacra Colonial: Barroco Memória Viva; As mais Belas Igrejas do Brasil e Igrejas Barrocas do Brasil. 


Veja a Programação:



Fonte: CEIB

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