segunda-feira, 30 de junho de 2014

Curso Prático: "Introdução às Técnicas de Policromia no Período Colonial Brasileiro"

De 10 a 12 de julho, o Museu de Arte Sacra de São Paulo oferece o Curso Prático "Introdução às Técnicas de Policromia no Período Colonial Brasileiro", com a prof. Regina Gierlemger, odontóloga, artista plástica, conservadora-restauradora e fundadora da Associação Paulista de Conservadores 
Com carga horária de 27 horas, o curso promove o exercício prático de confecção de um retábulo com técnicas e cores do período colonial. Os alunos deverão trazer dois pincéis chatos de pelo de boi de 2 cm de largura (de boa qualidade) e um pincel redondo de pelo de marta nº 1 ou nº 2. Os demais materiais estão inclusos no valor do curso.
O Museu fornecerá certificado de participação. 
Conteúdos
  • Histórico - sobre os manuais e artista-materiais da época e improvisações regionais
Preparo dos pigmentos e aglutinantes
  • Douramento seletivo: esgrafito e drapeados
  • Desenhos e moldes de transferências
  • A figura: atributos, carnação e expressão
  • Florões, conchas, projeção de sombras/chinesice/marmorização
  • Acabamentos diversos
Período: 10 a 12 de julho de 2014
Aulas: 8h30 às 17h30Carga horária: 27 horasVagas: 30Valor: R$ 850Inscriçõesmfatima@museuartesacra.org.br Informações: (11) 5627.5393Local: Museu de Arte Sacra de São PauloEndereço: Avenida Tiradentes, 676, Luz. Metro Tiradentes.Estacionamento: Rua Jorge Miranda, 43 (gratuito)

domingo, 29 de junho de 2014

"Expressões na Arte Sacra: A serpente e o dragão na simbologia sacra - Oficina de iluminura em tempera a ovo"


No dia 06 de julho, o Museu de Arte Sacra de São Paulo promove o curso livre "Expressões na Arte Sacra: A serpente e o dragão na simbologia sacra - Oficina de iluminura em tempera a ovo", ministrado por Silvana Borges, arquiteta, artista plástica e arteterapeuta, especialista em conservação e restauro de bens culturais, profissional filiada ao ICOM, CEIB e ABRACOR. 
A representação da serpente e do dragão nas religiões e a apropriação da sua simbologia. Os bestiários como representação e entendimento do mundo medieval. A importância da iluminura nos manuscritos. O Manuscrito de Aberdeen.  A Bíblia dos Jerônimos. A têmpera a ovo e sua evolução para a pintura a óleo. Receituários de têmpera a ovo. A oficina abrange conteúdos teóricos e atividades práticas, fazendo a têmpera a ovo com pigmentos naturais e realização de pintura de uma iluminura sobre douração utilizando a técnica de têmpera a ovo.
Cada aluno deverá trazer dois pinceis finos Nº 0 (zero) para uso pessoal. Os demais materiais estão inclusos no valor do curso. Aos participantes, o museu emitirá certificados. As vagas para esta oficina são limitadas.
Quando: 06 de julho
Horário: 10 às 13hsCarga horária: 3hs Vagas: 25Valor: R$ 100,00Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.brInformações: (11) 5627.5393Local: Sede Administrativa do Museu de Arte Sacra de São PauloEndereço: Rua São Lázaro, 271, Luz -  Metrô Tiradentes.Estacionamento: Rua Jorge Miranda, 43O Museu fornecerá certificado de participação.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Governo diz que não expropriará Catedral de Córdoba na Espanha

MADRI, (ACI/Europa Press).

O Governo assegurou que, embora a Constituição admite que, conforme às leis, mediante a correspondente indenização e sempre que haja “causas justificadas de utilidade pública”, poderia se expropriar a antiga Mesquita e Catedral de Córdoba, existem "numerosas razões" que o "impedem de" fazê-lo, entre elas, a "falta de recursos" e a atual situação de crise econômica.

"Seria difícil de explicar aos cidadãos andaluzes e ao conjunto da sociedade que na atual situação de crise, especialmente grave nessa comunidade, as administrações públicas destinassem uma enorme quantidade de dinheiro, que deveria se subtrair de outras coisas mais necessárias, do que expropriar a Catedral de Córdoba", precisa o Governo.

Outra razão, conforme aponta o comunicado, seria que não se dá nenhuma das circunstâncias previstas na Lei de Patrimônio Histórico Artístico que justifiquem esse fim social necessário para que se pudesse expropriar.

Além disso, precisa que, se a expropriasse, o custo anual de sua manutenção e os gastos extraordinários de conservação também deveriam ser assumidos pelo Estado, tudo isso, sem que se modificasse o regime de acesso a este monumento.

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Jovens espanhóis criam site contra expropriação da Catedral de Córdoba

Catedral de Córdoba. Foto: Ian Pitchford (CC-BY-SA-3.0)
MADRI,  (ACI/EWTN Noticias).

 Um grupo de jovens de Córdoba (Espanha) criou o site http://keepcalmezquita.com/ onde dão informação verdadeira e rigorosa sobre a expropriação que se pretende fazer da Catedral de Córdoba.
Os organizadores se definem como “um grupo de jovens de córdoba sem fins ideológicos que nos unimos para denunciar a campanha de mentiras e meias verdades que está sendo difundida em determinadas plataformas exigindo a expropriação da Mesquita-Catedral de Córdoba”.

Em seu site asseguram que estão “cansados das tentativas de confundir a opinião pública sobre a titularidade do templo e, por este motivo, decidimos mobilizar-nos para defender a Mesquita-Catedral de Córdoba dos ataques que está recebendo nas últimas semanas”.

Em seus perfis do Facebook e Twitter contam com milhares de seguidores e através destas redes sociais proporcionam notícias publicadas nos diferentes meios espanhóis sobre a expropriação da Mesquita-Catedral de Córdoba para dá-la à Prefeitura de Andaluzia.

Desta maneira advertem que por trás da expropriação também está o objetivo de entregá-la ao culto do Islã. Assim o assinalou recentemente o Catedrático de Estudos Árabes, Serafín Fanjul, ao jornal ABC. O “objetivo final não é que a Mesquita-Catedral seja pública, mas que seja do Islã outra vez”, indicou.

Também publicaram um vídeo no qual explica com humor a facilidade que existe para mentir no abaixo-assinado sobre o qual se fundamenta esta expropriação.

INVENIRE: REVISTA DE BENS CULTURAIS DA IGREJA



Publicação semestral do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, aposta na difusão de projectos de salvaguarda e intervenções de valorização, mas também na divulgação de estudos inéditos, propostas de interpretação actuais e obras pouco conhecidas do público em geral. Dedicada a informar sobre o património cultural, documental e artístico da Igreja Católica em Portugal, promove a articulação entre temas da actualidade, numa vertente informativa, e estudos de natureza científica, baseados em investigações originais.

Iniciativas de grande qualidade, dirigidas por especialistas e consolidadas por técnicos habilitados, são cada vez mais uma realidade. Com um desempenho exigente, várias são as dioceses que apostam, substantivamente, nos Bens Culturais da Igreja, como área estruturante, para uma pastoral alargada à sociedade. Como nunca, se evidenciou um desejo tão claro de valorização e consolidação de projectos, através de exposições, intervenções qualificadas, publicação de catálogos e monografias criteriosas. Muitas destas actividades esmorecem, todavia, por falta de divulgação. Nesta imensa tarefa de valorização e credibilização dos Bens Culturais da Igreja, INVENIRE pretende, também estimular a aplicação de boas práticas entre dioceses.

Com mais de três dezenas de estudos de investigação histórica-artística publicados, artigos temáticos ou de opinião e inúmeros projectos diocesanos de Bens Culturais, especial menção deve ser feita à colaboração dos diversos autores, com particular destaque no panorama da historiografia nacional, mas também de profissionais experimentados, nomeadamente no campo do património cultural português, assim como dos diversos agentes diocesanos, com intervenção modelar, no âmbito dos Bens Culturais da Igreja.
 
 
Visite o site da Revista Invenire em www.revistainvenire.pt 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja

Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja é um dicastério da Cúria Romana responsável pela conservação e valorização do patrimônio histórico e artístico da Igreja Católica.

Em 1988, a constituição apostólica Pastor Bonus cria a "Comissão Pontifícia para a Conservação do Patrimônio Histórico e Artístico da Igreja", que reflete a herança da "Comissão Pontifícia de Arte Sacra na Itália", com o objetivo de cuidar "dos patrimônios histórico e artístico da Igreja".1 .
Com o motu proprio Inde a Pontificatus Nostri initio de 25 de março de 1993, a comissão muda seu nome e leva o seu nome atual de "Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja."
O Papa João Paulo II retorna a esse tema na mensagem de 28 de setembro de 1997, no início da Segunda Assembleia Plenária, reiterando que a tarefa da Comissão:
Cquote1.svgconsiste na animação cultural e pastoral em comunidades eclesiásticas, destacando as muitas formas de expressão que a Igreja produziu e continua a produzir a serviço da nova evangelização dos povos. Isso é preservar a memória do passado e para proteger os monumentos visíveis do espírito e continuando com um trabalho detalhado de catalogação, manutenção, restauração, assistência e defesa. (...) É também para incentivar a nova produção através de um contato pessoal com os operadores mais atenciosos e prestativos, de modo que até mesmo a nossa era possa gravar obras que documentam a fé e a genialidade da presença da Igreja na história.Cquote2.svg
João Paulo II
Com o motu proprio Pulchritudinis fidei de 30 de julho de 2012 o Papa Bento XVI unificou a Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja com o Pontifício Conselho para a Cultura, que entrou em vigor em 3 de novembro de 2012.

Fonte: Wikipédia


terça-feira, 17 de junho de 2014

Conservação e Restauração de Azulejos em Lisboa



18 de Junho de 2014 | 18h00 | Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa | sala 5.2
Conservação e restauro de azulejos in situA salvaguarda do património azulejar in situ, através da conservação e restauro, está intrinsecamente presente nas entidades competentes e na própria sociedade, permitindo que os trabalhos sejam, maioritariamente, executados e acompanhados por empresas credenciadas para o efeito.
A sensibilização dos donos de obra, quer sejam particulares (privados) ou não, para os tratamentos de conservação e restauro do património azulejar é longa, mas tem vindo a revelar-se profícua, indo no sentido das indicações dos técnicos que executam os trabalhos e/ou em articulação com as entidades fiscalizadoras.
Um tratamento de conservação e restauro in situ é, muitas vezes, abrir uma caixa de Pandora, o que requer uma actualização constante pelos técnicos, ao nível dos materiais e metodologias de tratamento a utilizar. Nunca esquecendo que um trabalho de conservação e restauro só fica completo com uma equipa pluridisciplinar. 
Teresa Silva   | Rede Temática em Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel dos Santos Simões |
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CONSERVATION AND RESTORATION OF AZULEJOS


June 18, 2014 | 18h00 | Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa | room 5.2
Conservation and restoration of azulejos in situThe safeguard of tile heritage in situ, through conservation and restoration procedures, is an intrinsic concern both of competent authorities and society itself, and the interventions are mostly carried out and monitored by trained companies.
Although the efforts to raise awareness to the conservation and restoration of this heritage, directed both at public and private proprietors, can sometimes be long, they have nonetheless proved successful, accommodating the advice given by the technicians responsible for the interventions and/or collaborating with the supervising authorities.
Conservation and restoration interventions in situ can sometimes amount to opening a Pandora’s box, and thus require a constant adaptation on the part of the technicians vis-à-vis the materials and methodologies used. It must not be forgotten that conservation and restoration campaigns are only complete with a multidisciplinary work team.

Teresa Silva   | Rede Temática em Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel dos Santos Simões |
Fonte: AzLab

Designer brasileiro reconstrói face de Santo Antônio

Museu de Antropologia da Universidade de Pádua contratou o designer gráfico Cícero Moraes para tirar dúvidas sobre a fisionomia do santo.

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Um dos santos mais populares do Brasil, Santo Antônio morreu em um dia 13 de junho, a data em que é celebrado. Os restos mortais estão na cidade de Pádua, na Itália.
Mas será que as imagens são fiéis ao verdadeiro rosto dele?
Para tirar a dúvida, o Museu de Antropologia da Universidade de Pádua contratou um brasileiro: o designer gráfico Cícero Moraes. O convite veio depois que Cícero exibiu seus trabalhos sobre reconstrução facial digital em um congresso em Curitiba.
Da Itália, vieram imagens do crânio retirado do túmulo de Santo Antônio, em 1981. Mas Cícero não sabia que eram do santo. “Simplesmente falaram que era da história italiana, mas não disseram de quem se tratava. No caso, que era branco, de uma faixa etária de 30 a 40 anos e um homem”, explica o designer gráfico.
Programas de computador desenvolvidos no Brasil calcularam a quantidade de músculos e pele que a pessoa teria.
“É uma massinha de modelar digital. Nós vemos toda a cartilagem, as orelhas, o nariz, a espessura dos lábios. Tudo isso, temos que respeitar as dicas que os ossos dão para a gente. Estamos chegando de 89% a 92% de sucesso nas reconstruções que nós fazemos”, conta o designer.
Depois de pronto, o modelo do computador foi levado para um laboratório, onde uma impressora em três dimensões esculpiu a figura em 1.500 camadas de gesso. Todo o processo de impressão em 3D demora mais de dez horas. Depois, o trabalho entra na fase final, que é a limpeza. O busto ainda passa pelo forno, para retirar a umidade, e pela aplicação de verniz.
“Essa peça vai ser enviada para a Itália e, no dia das festividades de Santo Antônio, vai ser entregue para eles apreciarem o santo em 3D, a face mais coerente possível como ele era em vida”, diz Cicero.
Mas, antes de os italianos conhecerem a verdadeira face do santo, a equipe do Fantástico levou o trabalho para as fiéis. O resultado ficou diferente do que elas haviam imaginado. “Não tem nada a ver”, disse uma.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

3º Colóquio Ibero-Americano


Nos últimos anos tem se acentuado a discussão em torno da categoria “paisagem cultural”, apesar dela ter sido incluída há mais de vinte anos na Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO e de dezenas de paisagens já terem sido nela inscritas, inclusive o Rio de Janeiro em 2012. Uma das controvérsias principais, que tem agitado o mundo da preservação gira em torno da introdução pela UNESCO da ideia da “paisagem histórica urbana” (Historic Urban Landscape, HUL), vista por muitos como desnecessária e redundante.

Ao mesmo tempo em que essa categoria dá margem à polêmica, ela tem sido cada vez mais utilizada ao redor do mundo por pesquisadores, profissionais e órgãos de preservação. O fato é que a ideia de “paisagem cultural” tem aberto novas possibilidades para a área do patrimônio, combinando aspectos materiais e imateriais do conceito, muitas vezes pensados separadamente, indicando as interações significativas entre o homem e o meio ambiente natural. Com isso, recoloca-se o próprio campo do patrimônio cultural, abrindo-se uma perspectiva contemporânea para, ao lado das novas contribuições se pensar também de forma mais integrada diversas ideias tradicionais do campo da preservação.

É frente a este quadro que acontece em 2014 a terceira edição do já tradicional “Colóquio Ibero-americano Paisagem Cultural, patrimônio e projeto”, promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pela Universidad Politécnica de Madrid (UPM), pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pelo Instituto de Estudos de Desenvolvimento Sustentável (IEDS).

Nesse colóquio vão se aprofundar as discussões iniciadas nas edições anteriores, fazendo-se uma avaliação das diversas dimensões da ideia da paisagem cultural, tanto aquelas de natureza conceitual, metodológicas e projetuais, quanto suas implicações para as políticas de valorização e intervenção.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Expressões na Arte Sacra: A Serpente e o Dragão na Simbologia Sacra

No dia 06 de julho, o Museu de Arte Sacra de São Paulo promove o curso livre "Expressões na Arte Sacra: A serpente e o dragão na simbologia sacra - Oficina de iluminura em tempera a ovo", ministrado por Silvana Borges, arquiteta, artista plástica e arteterapeuta, especialista em conservação e restauro de bens culturais, profissional filiada ao ICOM, CEIB e ABRACOR. 
A representação da serpente e do dragão nas religiões e a apropriação da sua simbologia. Os bestiários como representação e entendimento do mundo medieval. A importância da iluminura nos manuscritos. O Manuscrito de Aberdeen.  A Bíblia dos Jerônimos. A têmpera a ovo e sua evolução para a pintura a óleo. Receituários de têmpera a ovo. A oficina abrange conteúdos teóricos e atividades práticas, fazendo a têmpera a ovo com pigmentos naturais e realização de pintura de uma iluminura sobre douração utilizando a técnica de têmpera a ovo.
Cada aluno deverá trazer dois pinceis finos Nº 0 (zero) para uso pessoal. Os demais materiais estão inclusos no valor do curso. Aos participantes, o museu emitirá certificados. As vagas para esta oficina são limitadas.
Quando: 06 de julho
Horário: 10 às 13hsCarga horária: 3hs Vagas: 25Valor: R$ 100,00Inscrições: mfatima@museuartesacra.org.brInformações: (11) 5627.5393Local: Sede Administrativa do Museu de Arte Sacra de São PauloEndereço: Rua São Lázaro, 271, Luz -  Metrô Tiradentes.Estacionamento: Rua Jorge Miranda, 43O Museu fornecerá certificado de participação.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Aprendendo no Museu: A História dos Oratórios



Tragam as crianças para aprender o que são oratórios, para que servem e onde surgiram!
Após a visita, acontecerá uma oficina onde cada um poderá decorar seu próprio oratório!

Para crianças (acompanhadas de seus responsáveis)
Gratuito
Vagas limitadas
Esperamos por vocês!

Museu de Arte Sacra dos Jesuítas
Largo Dos Jesuítas 67, Embu das Artes


Fonte: Página do Museu de Arte Sacra do Jesuitas

Artista argentina trabalha em uma série de pinturas sobre o Papa Francisco

Foto: Mercedes Fariña
BUENOS AIRES,(ACI/EWTN Noticias).

A artista argentina Mercedes Fariña, conhecida por fazer a primeira pintura no mundo sobre o Papa Francisco para dar-lhe de presente, trabalha hoje no oitavo quadro da série que o retrata.

Ate o momento, Mercedes Fariña já fez sete quadros do Papa Francisco, e tenta mostra-lo “em atitude reflexiva, paternal e conciliadora, próximo do seu povo, mediando entre Deus e os homens e convidando sempre à comunhão espiritual, sem distinções e através do exemplo”, conforme explica.

Em diálogo com o Grupo ACI, Fariña revelou o conteúdo da oitava obra da série. Explicou que neste quadro se mostra o Papa “abençoando um menino que guarda em suas mãos uma bola de vidro. Esta bola contém uma pequena igreja que é, nem mais nem menos, a igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, onde Jorge Bergoglio recebeu a sua primeira comunhão, no bairro de Flores”.

A pintora argentina contou que “por agora não tenho previsto concluir a série” e que esta marcou a sua carreira artística e a sua vida como católica porque “me aproximou muito mais a Deus, ao colocar o meu trabalho a serviço da mensagem da Igreja, permitindo-me compartilhá-lo com muita gente”.

Fariñas explica que “não pinto o Papa em atitude hierática nem hegemônica. Evito cair em posturas clássicas ou rígidas, das quais pudessem inferir-se conotações de idolatria em torno de sua figura e que, em definitiva, contrastariam totalmente com a humildade e simplicidade que o caracterizam”.

A série completa foi exposta pela primeira vez na Páscoa deste ano na igreja São José de las Flores. “Os fiéis que se aproximavam das minhas obras sentiam a proximidade da imagem do Papa e seus ícones. Sentiam que o Papa estava ali, pessoalmente, junto com eles”, relata.

Mercedes recorda que “a motivação para pintar o novo Papa surgiu aos poucos dias de ter sido eleito. Eu vivo no mesmo bairro onde nasceu Jorge Bergoglio, assim era inevitável não me contagiar da alegria e emoção que se gerou em Flores”. Adiciona que “decidi representar este momento histórico através do meu trabalho, pintando um quadro do novo Papa junto com a sua querida igreja do bairro, a Basílica de São José de Flores, onde descobriu a sua vocação religiosa”.

Depois da boa acolhida das pessoas e do próprio Papa Francisco que esta primeira obra teve, Fariña decidiu realizar uma série pictórica sobre o pontífice. “A ideia principal da série incluía mostrar Francisco junto com diferentes ícones religiosos pelos quais ele guarda especial devoção, assim como junto a diferentes imagens simbólicas citadas em suas homilias”, por isso teve que pesquisar sobre a sua vida, palavras, textos e obras.

“Eu gostaria que meus quadros pudessem ser vistos por todos os fiéis do mundo, por todos aqueles que se reconhecem nas palavras do nosso Papa e que se motivam com o seu exemplo”, comenta a artista. E adiciona que adoraria fazer uma “exposição itinerante, entre as principais capitais do mundo, para poder aproximar a minha arte e a figura de Francisco às pessoas, que tanto precisam de referentes espirituais, do porte e humanidade do nosso pontífice”, e que algumas de suas obras fiquem fixas em algumas igrejas.

Aqui se pode ver a galeria “Habemus Papam” de Mercedes Fariña: www.mercedesfarina.com.ar/habemus-papam

domingo, 8 de junho de 2014

Técnicas de Policromia no Período Colonial Brasileiro


De 10 a 13 de julho, o Museu de Arte Sacra de São Paulo oferece o Curso Prático "Introdução às Técnicas de Policromia no Período Colonial Brasileiro", com a prof. Regina Gierlemger, odontóloga, artista plástica, conservadora-restauradora e fundadora da Associação Paulista de Conservadores Restauradores de Bens Culturais (APCR).
Com carga horária de 32 horas, o curso promove o exercício prático de confecção de um retábulo com técnicas e cores do período colonial. Os alunos deverão trazer dois pincéis chatos de pelo de boi de 2 cm de largura (de boa qualidade) e um pincel redondo de pelo de marta nº 1 ou nº 2. Os demais materiais estão inclusos no valor do curso.
O Museu fornecerá certificado de participação. 
Conteúdos
  • Histórico - sobre os manuais e artista-materiais da época e improvisações regionais
  • Preparo dos pigmentos e aglutinantes
  • Douramento seletivo: esgrafito e drapeados
  • Desenhos e moldes de transferências
  • A figura: atributos, carnação e expressão
  • Florões, conchas, projeção de sombras/chinesice/marmorização
  • Acabamentos diversos
Período: 10 a 13 de julho de 2014
Aulas: 9h às 16hCarga horária: 32 horasVagas: 30Valor: R$ 960Inscriçõesmfatima@museuartesacra.org.br 
Informações: (11) 5627.5393Local: Museu de Arte Sacra de São PauloEndereço: Avenida Tiradentes, 676, Luz. Metro Tiradentes.Estacionamento: Rua Jorge Miranda, 43 (gratuito)

sábado, 7 de junho de 2014

FAOP lança o edital do processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro


 A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP torna público o edital para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA para o segundo semestre de 2014, onde 20 vagas são oferecidas.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis, o curso possui grade curricular total de 1552 horas e seu processo de ensino aprendizagem alia fundamentação teórica e o trabalho prático para a formação completa dos discentes.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso, com 90% de seus alunos formados inseridos no mercado de trabalho, possui estrutura sólida e conta com um qualificado corpo docente composto por 19 professores e ateliês equipados que trabalham com acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

No primeiro momento do curso, o aluno entra em contato com as teorias de História da Arte, disciplina essencial para a formação crítica-analítica dos alunos, pois estuda a arte e suas manifestações através do tempo, estabelecendo a sua periodização e salienta as suas características artísticas, fornecendo, assim, a capacidade de reflexão dos alunos sobre a obra a ser trabalhada, permitindo a análise de sua estética, seu estilo e sua importância histórico-social.

Outra disciplina essencial estudada neste primeiro momento do curso é o Barroco, principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesas no século XVII, sendo assim, uma estética prevalecente no acervo trabalhado nos ateliês do Núcleo de Conservação e Restauração.

No segundo momento do curso, o aluno adquire conhecimentos práticos de intervenções físicas e químicas, como remoção de camadas de pintura, reintelamento, reforço de borda, ilusionismo de douramento com pontilhismo entre outros e inicia os trabalhos em simulados, aplicando os conhecimentos assimilados.

Após o processo de aprendizagem técnica, o aluno vai para a etapa final do curso, realizando intervenções em obras por meio de análise, estudo de caso e intervenção física e química. Com a realização desses processos na aprendizagem, o curso garante uma formação de técnicos restauradores de excelência.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$50,00, acontecem pelo site da FAOP de 9 de junho a 14 de julho. As provas serão realizadas no dia 19 de julho, sábado, das 9h às 12h, em local a ser informado até o dia 17 de julho. Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando o 2° ano do ensino médio.

O exame de seleção se realizará por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, conhecimentos básicos necessários para realizar o curso,

As aulas serão ministradas no período matutino e aos sábados, com possibilidade de aulas extras à tarde. As aulas tem início no dia  18 de agosto de 2014. O curso terá mensalidade de R$300,00.

Fonte: FAOP

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Exposição reúne 150 peças sacras apreendidas em 11 anos

Imagem de Nossa Senhora do Rosário é uma das atrações da mostra

Integrantes do Iepha, MP e da secretaria estadual de cultura montam exposição, que vai até 20 de julho no Museu Mineiro, em BH



De um lado, a reprodução do altar, em cores fortes, com a imagem de Nossa Senhora e o Menino. Do outro, a parede coberta de tinta preta, símbolo do patrimônio cultural dilapidado e de objetos degradados pelo tempo ou alterados de forma inadequada. Nesse espaço, estarão 150 peças sacras apreendidas, nos últimos 11 anos, pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Federal. De amanhã a 20 de julho, moradores e visitantes poderão ver no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, a exposição Patrimônio Recuperado, fruto da parceria entre o MPMG, Secretaria Estadual de Cultura e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). “O objetivo é que a mostra seja itinerante, para que pessoas de todas as regiões mineiras possam admirar o acervo e ajudar na identificação”, afirma o titular da Coordenadoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC), Marcos Paulo de Souza Miranda.
São Francisco de Paula (53 cm) Autoria desconhecida, do século 18 ou 19, em madeira e vidro (policromia e douramento), sem referência de local de origem. Obra apreendida pela Polícia Federal, em 2003, em São Paulo


Na tarde ontem, a equipe concluía o trabalho de disposição das peças, que terão, hoje, a companhia de uma das maiores atrações da mostra, a imagem de Nossa Senhora do Rosário, do distrito de Quinta do Sumidouro, em Pedro Leopoldo, na Grande BH. Além de imagens dos séculos 17, 18 e 19, em terracota e madeira, há prataria (turíbulos e coroas, por exemplo) e fragmentos de elementos artísticos de capelas e igrejas. Dividida em cinco módulos, a sala apresentará os temas O objeto como expressão de fé e devoção, representado pelo altar e colunas decoradas; A perda, explicando os furtos, que tiveram o auge no século passado; O descaminho ou o não-lugar, sobre as peças fora de sua origem; Apreensão, contando as operações desencadeadas em mais de 10 anos; e O retorno ou a Volta. A mostra faz parte da programação dos 200 anos de morte de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814), natural de Ouro Preto e patrono das artes no Brasil, e das comemorações do Ano do Barroco Mineiro.

“Minas já perdeu mais de 60% do seu patrimônio e, nesses últimos anos, já recuperarmos mais de 600 peças. Muitas voltaram aos locais de origem, mas precisamos identificar esse acervo e devolvê-lo. Há peças mineiras, de outros estados como São Paulo e Bahia e também da América espanhola”, explica Marcos Paulo. Ele lembra que, em 2003, marco no resgate do patrimônio mineiro desaparecido ao longo dos tempos, houve uma exposição, mas a de agora tem maior amplitude: “Esta mostra gera a socialização do conhecimento e poderá levar à mudança de comportamento quanto à preservação dos acervos. Trata-se, portanto, de um serviço de educação patrimonial e de interesse das comunidades, do poder público, enfim, de todos”, afirma o coordenador do CPPC.

Conservação
A superintendente de Museus e Artes Visuais/Secretaria de Estado da Cultura, Mária Renó Macedo, conta que as peças expostas não foram restauradas, mas higienizadas, tendo ficado, desde a apreensão, por determinação judicial, nas reservas técnicas do Museu Mineiro e do Iepha. Perto da parede pintada de preto, ela mostrou, ontem, as imagens degradadas (São Roque, São João Batista e Santo Antônio), e outras que tiveram, não se sabe exatamente o motivo, mãos adicionadas de forma grosseira.

“Ao abrigar a exposição Patrimônio Recuperado, o Museu Mineiro cumpre seu papel de apresentar ao público a produção artística de Minas, propondo uma reflexão sobre a importância de se resgatar obras de relevância intelectual e histórica, além de preservar e difundir a memória cultural de nosso estado”, afirmou a superintendente. Cada objeto exposto tem o nome, material usado, local da apreensão e, em alguns casos, possível procedência.
O certo mesmo é que a sala do Museu Mineiro se transforma num espaço de beleza e descobertas. Estão lá, de autoria e procedência desconhecida, as esculturas de São Francisco de Paula, em policromia e douramentos, São Miguel Arcanjo, com 1,23 metro de altura, Nossa Senhora da Piedade, de terracota, apreendida pelo MPMG, em 2003, na Operação Pau Oco, par de fragmentos com douramentos e outros. A historiadora Paula Novais, do CPPC/MG, esteve no local ontem e ajudou a conferir as medidas das peças da exposição.

Denuncie
Quem tiver informações sobre peças roubadas e quiser fazer denúncias, ENTRE EM CONTATO:
» Ministério Público de Minas Gerais
e-mail: cppc@mp.mg.gov.br e telefone
(31) 3250-4620

» Iphan
Para obter ou dar informações, basta acessar o www.iphan.gov.br e verificar o banco de dados de peças desaparecidas. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone (21) 2262-1971, fax (21) 2524-0482, pelo e-mail bcp-emov@iphan.gov.br, ou no próprio banco online

» Iepha-MG
www.iepha.mg.gov.br ou pelo telefone
(31) 3235-2812 ou 2813

SERVIÇO

Exposição Patrimônio Recuperado – aberta ao público de amanhã a 20 de julho, de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; quinta, das 12h às 21h; e sábado e domingo, das 12h às 19h.

Local: Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias, na Avenida João Pinheiro, 342, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Entrada gratuita.

Fonte: EM.com.br
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