sábado, 31 de maio de 2014

Udesc realiza seminário sobre arquitetura colonial, em Florianópolis (SC)

Já divulgamos aqui, mas fale a pena lembrar:

Palestrantes discorrerão sobre a arquitetura religiosa em Minas Gerais e Santa Catarina.

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Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) promove na próxima semana, através do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), o seminário “O Vestígio e o Decoro na Arquitetura Colonial”.
O evento ocorre dia 3 de junho, às 9h, no auditório do Centro de Artes (Ceart). Gratuito e aberto ao público, o seminário terá como palestrantes os professores doutores Rodrigo Bastos e Sandra Makowiecky.
A palestra “A Maravilhosa Fábrica de Virtudes”, do professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Rodrigo Bastos, analisa o decoro na arquitetura religiosa luso-brasileira em Ouro Preto, Minas Gerais.
Já em “Igrejas e Capelas de Florianópolis”, a professora da Udesc Sandra Makowiecky discorre sobre um dos temas dos quais é pesquisadora desde 1994, a arquitetura religiosa da capital catarinense nos séculos 18 e 19.
Sobre os palestrantesRodrigo Bastos é arquiteto urbanista e engenheiro civil, com mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade de São Paulo (USP), respectivamente. Em 2010, recebeu o Prêmio Marta Rossetti Batista pela tese sobre a qual irá palestrar na Udesc Ceart.
Sandra Makowiecky possui Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela Udesc. É mestre em Gestão do Desenvolvimento e Cooperação Internacional pela Universidade Moderna de Lisboa e doutora interdisciplinar em Ciências Humanas pela UFSC. Faz parte da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Atualmente, coordena o Museu da Escola Catarinense (Mesc) da Udesc. 
Foto: Visit Brasil/Ministério do Turismo

sexta-feira, 30 de maio de 2014

MG – Iluminação do busto de Aleijadinho comemora bicentenário da morte do artista

Mestre também passa a integrar cartilhas destinadas a estudantes. Programação oficial em memória ao arquiteto termina no fim do ano.

O mestre do barroco e patrono das artes no Brasil Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814), estará, de agora em diante, iluminado em espaço público, descrito nas páginas de cartilhas dirigidas a estudantes, presente, com suas imagens barrocas, em museus, enfim, vai cair, no melhor sentido, na boca do povo. Para lembrar os 200 anos de morte do mineiro de Ouro Preto, foi lançada, na manhã de ontem, a programação oficial que irá até o fim do ano, fruto da parceria do governo estadual, via secretarias de Cultura e de Turismo e Esportes e Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). À noite, o busto do arquiteto, entalhador e escultor ganhou luzes especiais no jardim da sede do Legislativo, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH. Na ocasião, foi lançada a coleção Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro, com textos, partituras, partes vocais e instrumentais, seleção de repertório e textos sobre os compositores dos tempos coloniais.
Segundo a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, as atividades se dividem em duas partes: difusão da informação, com roteiros, publicações, história de Aleijadinho e seu trabalho, e eventos culturais, incluindo exposições, palestras e lançamento de livros, num trabalho conjunto com as arquidioceses, que reúnem, nas igrejas, a maior parte do acervo barroco atribuído ao mestre. “Será um período oportuno para todo mundo conhecer melhor vida e obra de Antonio Francisco Lisboa e até desfazer alguns mitos”, afirmou a secretária, lembrando que o ponto alto será 18 de novembro, quando, ao lado das homenagens ao bicentenário, será comemorado o Dia do Barroco Mineiro. No mesmo período, anualmente é realizada em Ouro Preto a Semana do Aleijadinho.
Entre as atrações na capital, está uma exposição muito aguardada por defensores do patrimônio e comunidades que tiveram bens desaparecidos. Trata-se da mostra Patrimônio Recuperado – Museu Mineiro, aberta no próximo dia 4, às 19h, no Museu Mineiro. As peças foram apreendidas em operações do Ministério Público de Minas Gerais, da Polícia Federal e de outras instituições – depois do evento, as obras, muitas de autoria desconhecida e guardadas, por ordem judicial, na Superintendência de Museus e Artes Visuais, retornarão ao local de origem. O objetivo é apresentar os aspectos da devoção dos objetos e o próprio processo do roubo, perda e resgate do acervo.
“Esta programação é inicial, pois ainda vamos ter outras atividades”, disse Eliane Parreiras, com entusiasmo, ao lado do presidente da ALMG, Dinis Pinheiro, e do secretário de Turismo e Esportes, Tiago Lacerda. Pinheiro destacou a importância do acervo mineiro para atrair visitantes, enquanto Lacerda considerou a Copa do Mundo, que começa no dia 12, como grande suporte para difundir essas riquezas das Gerais. “Durante os jogos, vão passar por Belo Horizonte cerca de 160 mil estrangeiros”, disse o secretário.
Cartilha – O Dia do Barroco Mineiro e o bicentenário da morte de Aleijadinho foram criados pela Lei 20.470/2012, originária do Projeto de Lei 3.396/12, de autoria de Dinis Pinheiro. A legislação prevê que, anualmente, em 18 de novembro, sejam realizadas atividades para preservar, valorizar e divulgar o patrimônio histórico, artístico e cultural vinculado ao barroco mineiro, à obra de Aleijadinho e aos demais expoentes desse estilo.
Para envolver professores e estudantes de quinta a oitava séries em todas as atividades, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) está elaborando a Cartilha do Barroco, num estilo bem didático sobre o mestre Aleijadinho e seu tempo. O material será ilustrado e tem lançamento previsto no segundo semestre. Antes, no dia 7 de junho, também num evento organizado pelo Iepha, haverá, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital, o 1º Encontro Mineiro do Patrimônio Cultural, no qual 20 municípios vão mostrar a diversidade cultural na forma de artesanato, música, dança, literatura –tudo, claro, em reverência à memória de Aleijadinho
O certo mesmo é que o nome Aleijadinho estará na ponta da língua. Presente ao encontro de ontem, o coordenador das Promotorias de Defesa do Patrimônio Cultural e Artístico de Minas Gerais (CPPC), Marcos Paulo de Souza Miranda, afirmou que Minas já perdeu mais de 60% do seu patrimônio. “A realização de tais eventos é excelente para despertar a preservação e conscientização das comunidades.” Autor do livro Aleijadinho revelado, que demandou 20 anos de pesquisas no Brasil e em Portugal e será lançado no dia 25, o promotor de Justiça contou que há muito para ser desvendado sobre Aleijadinho. E deu exemplos: “Nunca se soube exatamente quando ele nasceu, se em 1730 ou 1738. Mas encontrei um documento inédito mostrando que ele nasceu em 1737”. E mais: o sobrenome Lisboa se refere à origem portuguesa da família.
Medalha
Também ontem foi lançada uma enquete para a escolha da imagem a ser cunhada na medalha comemorativa do bicentenário de Aleijadinho. Os interessados poderão escolher entre três delas, participando da votação disponível até 6 de junho no portal da ALMG (www.almg.gov.br/aleijadinho). Além de escolher a imagem, os interessados poderão acompanhar pelo site as ações desenvolvidas pelo Legislativo, governo estadual e parceiros ao longo de 2014. As imagens do conjunto arquitetônico de Congonhas são o Profeta Daniel, o Anjo da Amargura e Cristo com a Cruz às Costas.
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Barroco mineiro e 200 anos de morte de Aleijadinho

Exposição Presença de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho

Quando De 2 de junho a 27 de julho – de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h e sábado de 8h às 12h. Entrada gratuita
Onde Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, em BH
Conteúdo Mostra reúne livros sobre vida e obra de Aleijadinho pertencentes às coleções mineiras do acervo da biblioteca e Instituto Cultural Amilcar Martins (Icam)
Exposição Patrimônio Recuperado – Museu Mineiro
Quando Abertura em 4 de junho, às 19h. Período da exposição: de 5 de junho a 20 de julho, às terças, quartas e sextas, das 10h às 19h; quintas das 12h às 21h e sábado e domingo das 12h às 19h. Entrada gratuita
Onde Museu Mineiro, na Avenida João Pinheiro, 342, Bairro Funcionários, em BH
Conteúdo Peças apreendidas pelo Ministério Público de Minas Gerais. Após a exposição, as obras, que se encontram depositadas na Superintendência de Museus e Artes Visuais, retornarão ao local de origem. A exposição vai explorar os aspectos da devoção dos objetos e o próprio processo do roubo, da perda e do resgate do acervo
1º Encontro Mineiro do Patrimônio CulturalQuando 7 de junho, das 10h às 20h. Entrada gratuita
Onde Praça da Liberdade, em BH
Conteúdo A diversidade cultural de Minas será representada por 20 municípios que irão se reunir em evento organizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) para mostrar artesanato, música, dança, literatura e homenagear Aleijadinho
Exposição Barroco Itália Brasil – Prata e Ouro na Casa Fiat de Cultura
Quando De 10 de junho a 7 de setembro, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h – sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Entrada gratuita
Onde Praça da Liberdade, nº 10, no Bairro Funcionários, em BH (antigo Palácio dos Despachos)
Conteúdo Mostra inédita reúne, pela primeira vez no mundo, obras que apresentam ao público a face luminosa da escultura barroca italiana do século 17 e de grandes artistas do barroco mineiro e brasileiro
Exposição Roteiro de Minas
Quando Novembro
Onde Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Conteúdo Homenagem aos 90 anos da passagem dos modernistas paulistas – Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e outros –pelas cidades do ciclo do ouro e Belo Horizonte. O poeta franco-belga Blaise Cendrars também integrou a comitiva

Ordem do Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais

Quando 13 de novembro
Onde Expominas, em BH
Conteúdo Criada pela Resolução nº 2.778 de abril de 1982, a Ordem do Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais vai homenagear pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que, pelos serviços ou méritos excepcionais, tenham se tornado merecedoras do especial reconhecimento do parlamento mineiro
Dia do Barroco Mineiro
Quando 18 de novembro
Onde Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Conteúdo Lançamento da Medalha Comemorativa Bicentenário de Morte de Aleijadinho. Uma das faces da medalha será cunhada com a obra Retrato de Aleijadinho, de Euclásio Penna Ventura, enquanto a segunda terá imagem a ser escolhida por votação popular entre as obras Anjo da Amargura, Cristo com a Cruz às Costas e o Profeta Daniel, de Congonhas
Por Gustavo Werneck
Fonte: em.com.br

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Matriz do século XIX, em Jequitibá (MG), corre risco de desabar

Igreja está interdita há quase dois anos e meio; prefeitura colocou escoras para manter a estrutura em pé; restauração foi orçada em R$ 2,5 milhões.

O principal cartão-postal e patrimônio cultural e histórico da pequena Jequitibá, na região Central de Minas Gerais, a matriz do Santíssimo Sacramento, está interditada, há quase dois anos e meio, com perigo de desmoronamento.
O patrimônio, que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), foi construído em meados do século XIX, no centro do município, e precisa passar por restauração arquitetônica e conservação dos elementos artísticos integrados. Contudo, o processo para a liberação do projeto para obras é lento. Depois dessa etapa, o órgão estima que o trabalho de reparo deva levar pelo menos um ano e meio para que fique pronto. A reforma está orçado em R$ 2.500.000.
“Há um deslocamento de uma das paredes e está puxando um pouco o telhado. Foram colocadas escoras de madeira para manter a estrutura em pé. O Iepha contratou uma empresa para fazer o projeto executivo, o levantamento do que seria necessário para restaurrar a igreja, mas, até o momento, não entregou o projeto. Só após isso, o Estado vai estudar a possibilidade da restauração da igreja. Tanto a paróquia quanto o município não têm o que fazer, porque a matriz está sob a guarda do Iepha”, justificou o prefeito Humberto Reis.
Enquanto o templo não pode ser usado pelos 5.156 habitantes, as missas para os cerca de 3.000 católicos têm sido realizada nas ruas, nas casa e nas praças, segundo o padre Evandro Bastos. “Para a comunidade, têm sido complicado. Agora, estão previstas duas novas ações: uma exposição das nossas peças sacras, que vai acontecer na casa paroquial, e a caminhada em defesa da história. São 16 povoados que vão sair em caminhada trazendo essa memória viva no Corpus Christi”, anunciou.
A comunidade também realizou um abraço simbólico na matriz e criou um abaixo-assinado, que já conta com cerca de 1.000 assinaturas. Os objetos da igreja estão mantidos na Capela de Nossa Senhora do Rosário.
A urgência e preocupação do pároco e da população quanto à restauração é para que a situação da matriz não piore. A última obra de reforma  foi na década de 80, após uma enchente que atingiu a cidade. Segundo o Iepha, foi feita recuperação completa do monumento com intervenções no telhado, paredes e fundação, na época. “Por sua beleza, simplicidade e referência da fé de todo um povo, a cidade esta inteiramente ligada a este patrimônio e também seus visitantes”, lembrou o morador e publicitário Vicente Ranieri.
Segundo a assessoria do Iepha, é necessária a construção do projeto, para que se consiga chegar na restauração de fato. “A igreja em questão apresenta o agravante de problemas estruturais que demandam maior cuidado e consequentemente dispêndio de tempo para elaboração de projeto estrutural que seja exequível, permitindo assim sua estabilização estrutural”, alegou o órgão. 
Por Fernanda Viegas
Fonte: O Tempo

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Incêndio da Gruta da Natividade em Belém.

Incêndio da Gruta da Natividade em Belém.

Um incêndio na Basílica da Natividade em Belém, menos de 48 horas depois após a visita do Papa Francisco. Um pequeno incêndio começou durante a noite por causa da queda acidental de uma lâmpada de óleo suspensa na Gruta da Natividade dentro da Basílica, disse o governador palestino da pequena cidade onde Jesus nasceu, Abdel-Fatah Hamayel.
O alarme foi soado, por volta das quatro e meia da madrugada, por um guarda que sentiu cheiro de queimado. As chamas danificaram algumas tapeçarias em torno da Gruta e enegreceram as paredes laterais do monumento que, desde 2002, figura como Patrimônio da Unesco e objeto de restauração na qual estão trabalhando duas empresas italianas.

Palácio Arquiepiscopal volta a ser debatido no IGHB, dia 29 de maio

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O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, e o diretor-geral do IPHAN na Bahia, Carlos Amorim, participarão, no dia 29 de maio, às 16h, do debate sobre a história e o destino do Palácio Arquiepiscopal. A iniciativa é da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). 

No dia 22 de abril uma mesa redonda, com a participação do professor e arquiteto Francisco Senna, debateu a história do monumento. Naquela oportunidade, dom Murilo Krieger e o diretor-geral do IPHAN não puderam comparecer ao encontro, prometendo se pronunciar em nova data, o que ocorrerá no dia 29. 

Em recente correspondência enviada a ABI, dom Krieger informou que a Arquidiocese encaminhou projeto e solicitação de recursos ao IPHAN, porém o órgão ainda não deliberou a respeito. Consta que o próximo PAC destinará recursos para restaurar o Palácio.

Infelizmente, o monumento está em processo de arruinamento a olhos vistos.
 
Em recente correspondência enviada a ABI, dom Krieger informou que a Arquidiocese encaminhou projeto e solicitação de recursos ao IPHAN, porém o órgão ainda não deliberou a respeito. Consta que o próximo PAC destinará recursos para restaurar o monumento.

PALESTRA
29 de maio, às 16h
IGHB – Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade
www.ighb.org.br

Fonte: IGHB

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Seminário: Brasil e Portugal: interfaces entre história, memória e patrimônio





Seminário: Brasil e Portugal: interfaces entre história, memória e patrimônio
27 de maio de 2014, das 14 às 17h
Realização: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e Gabinete Português de Leitura
Apoio: Associação Brasileira de Organistas/Núcleo de Amigos do Órgão de Tubos

Mesa de Abertura: IGHB/Gabinete Português de Leitura/Consulado de Portugal
Palestra I: Memória musical da Bahia: o órgão de tubos como patrimônio comunitário
Marcos Santana (Organista)
Palestra II: Educação patrimonial em Salvador: um diálogo com a tradição
Museóloga Bartolimara Souza Daltro

Depoimentos de representantes institucionais:
Frei Ulisses Bandeira – Projeto do Órgão do Convento da Piedade
Dr. Artur Napoleão - Projeto do Órgão da Basílica do Bonfim
Dr. Edvaldo Vivas Gomes - Promotor e Coordenador do NUDHEPAC
Sr. Luiz Henrique Sena - Representante do MinC na Bahia
- Apresentação musical: Raimundo Magalhães
(Mestre em piano pela Ufba, professor do CEEP)
- Sorteio de publicações e CD’s

Auditório do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Avenida Joana Angélica, 43 - Piedade
ighbahia@gmail.com 71 3329 4463/www.ighb.org.br


Fonte: IGHB

Palestras: O Vestígio e o Decoro na Arquitetura Colonial


Fonte: Programa de Pós-Graduação CEART/ UDESC

domingo, 25 de maio de 2014

Igreja da Ordem Terceira vai virando ruínas na região de Água de Meninos - BA

por Jorginho Ramos

Quem passa pela Avenida Frederico Pontes, já em Água de Meninos, geralmente nem percebe a completa degradação em que se encontra a Igreja da Ordem Terceira da Santíssima Trindade.
Reparem na foto atual daquela área e como era e estava há algumas décadas, no tempo dos bondes. A cidade também ficou pior!
Igreja da Ordem Terceira, em Salvador
Totalmente abandonada, já sem janelas e ocupada eventualmente por moradores de rua e invadida também por ratos e morcegos, este templo, construído como capela em 1733 e ampliado para o formato atual em 1739, é um belo exemplar da arquitetura setecentista, embora ao longo dos anos tenha se descaracterizado por um incêndio (em 1888), reformas mal planejadas e executadas e também por desabamentos, como o da torre direita, em 1968.

Está situada num terraplano na fralda da encosta que divide a Cidade Alta da Cidade Baixa e possui uma bela escadaria que lhe dá acesso. A sua recuperação, mesmo que não seja para ser novamente um templo, mas para aproveitá-lo como espaço cultural, voltado para atividades educacionais, recreativas, artesanais e artísticas, atenderia a uma necessidade de uma área de Salvador, cuja população é formada totalmente por pessoas carentes e não dispõe de nenhum equipamento comunitário.

Faltam recursos e patrocínios, muitos alegam e todos sabemos, mas faltam também iniciativa, criatividade, projetos e principalmente vontade de fazer algo consistente pela cultura, resumida hoje a "projetos culturais" que tenham a ver unicamente com entretenimento e shows, de preferência do gênero... "lepo lepo" !

Fonte: Tribuna da Bahia

Belo Horizonte (MG) – Estacionamento da igreja da Boa Viagem é fechado

Veículos poderiam prejudicar estrutura da edificação, que é tombada como patrimônio da capital.
 Carros não poderão mais ficar estacionados no pátio de igreja.
Carros não poderão mais ficar estacionados no pátio de igreja.

O estacionamento da Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi fechado pela prefeitura da capital. O auto de interdição foi publicado em uma portaria da Regional Centro-Sul no “Diário Oficial do Município” (DOM) desta quarta. De acordo com a regional, no entanto, o espaço foi notificado e já está fechado desde a última segunda-feira. Atualmente, o local comporta cerca de 140 veículos.
 
Em janeiro deste ano, o estacionamento teve seu alvará cassado pela Justiça. Apesar disso, a Contapark, empresa que administra o espaço, conseguiu uma liminar que liberou o retorno dos carros ao pátio.

O uso da área externa da catedral para a guarda de veículos se arrasta na Justiça há mais de um ano. O serviço no local já havia sido encerrado em fevereiro de 2013, pois a grande circulação de carros poderia prejudicar a estrutura da igreja, que é tombada pelo Patrimônio Histórico de Belo Horizonte.

Segundo o advogado da Contapark, Nelson Moraes, uma nova liminar será enviada ao Tribunal de Justiça pedindo a liberação de funcionamento do estacionamento. “Nos próximos dias, entraremos com uma liminar pedindo o efeito suspensivo dessa interdição, mas, por enquanto, o local ficará fechado”, disse.

A assessoria de imprensa da Arquidiocese de Belo Horizonte informou que não está envolvida na situação do estacionamento da catedral, já que não é responsável pela administração do serviço. A entidade disse que continuará acompanhando o caso.

Multa
Valor. Questionada pela reportagem, a regional Centro-Sul não informou, até o fechamento desta edição, o valor da multa aplicada à empresa Contapark, que mantinha o estacionamento aberto. 

Fonte: O Tempo

sábado, 24 de maio de 2014

Igreja Nossa Senhora da Candelária de Itu (SP) passará por restaurações

Local é considerado um dos maiores símbolos do barroco no Estado. Obras vão custar quase R$ 7 milhões e serão acompanhadas pelos fiéis.
Previsão é de que trabalho seja concluído em 2016. (Foto: Reprodução/TV TEM)
Previsão é de que trabalho seja concluído em 2016. (Foto: Reprodução/TV TEM)

A matriz Nossa Senhora da Candelária, um dos principais símbolos da cidade de Itu (SP), vai passar por reformas nos próximos anos. As obras de restauro vão custar quase R$ 7 milhões e poderão ser acompanhadas de perto pelos fiéis. A previsão para conclusão da reforma é 2016.

Construída em 1780, a igreja fica lotada em suas missas todas as semanas. Os ituanos católicos contam que tem um grande amor por ela. “Eu já acho ela muito bonita e vai ficar mais ainda, um prédio tão antigo e lindo “, acredita a aposentada Aparecida dos Santos.
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Após a reforma na parte estrutural, serão restauradas as pinturas, esculturas e altares. As obras vão se iniciar pelo altar e pela capela mor que, de acordo com o restaurador Júlio Moraes, ficarão fechados e receberão andaimes. “Depois, cada setor da igreja será paulatinamente abordado e trabalhado de modo que a igreja possa continuar em uso durante todo o período de restauro”, explica.

Depois da missa de domingo (18), os fiéis acompanharam como serão feitas as intervenções. A Matriz é, segundo a secretária de Cultura, Allie Marie Queiroz, referência na cidade. “Guarda um acervo artístico e arquitetônico que representa toda a evolução, não só da cidade, que enriqueceu no ciclo da cana e do café, como a evolução do Estado de São Paulo”, conta.

A reforma deve ser custeada pela Prefeitura de Itu e verba do governo Federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

O local, tombado pelo patrimônio histórico, é considerado um dos maiores símbolos do período barroco no Estado. “A igreja há muitos anos não passava por um restauro e uma conservação adequada, então tudo estava se deteriorando e colocava-se em risco a perda deste grande patrimônio”, comenta o padre Francisco Carlos.

Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco reabre com investimento do Governo SP

Símbolo histórico de São Paulo passará a receber fiéis a partir deste sábado, 24
Com o objetivo de preservar a história de São Paulo, a Secretaria da Cultura, em parceria com a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, restaurou a Igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco, que pertence à Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

"[A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis] retrata bem a história de São Paulo e tem grande valor histórico e cultural", disse o governador Geraldo Alckmin durante a inauguração.

A igreja foi tombada como patrimônio histórico de São Paulo em 1982 e é considerada uma das mais importantes obras do século XVIII. A construção original foi feita em estilo barroco-rococó, com o projeto arquitetônico assinado por Frei Galvão. "Uma igreja do século XVIII, projetada e construída pelo Frei Galvão, outro franciscano que também é santo. É uma benção para São Paulo ter uma igreja dedicada a um santo, construída por outro santo ligado à cultura e à história paulista", disse Alckmin.

Foram investidos R$ 12,5 milhões para a restauração do templo que estava fechado desde 2007. Na primeira fase de restauro foram feitas intervenções no telhado, substituição da estrutura de madeira da cobertura e dos pisos no pavimento superior por uma de aço, além de novas coberturas de vidro e a instalações de galeria superior e no térreo.

A conservação e restauro dos revestimentos das paredes foram realizadas na segunda fase da obra, juntamente com a consolidação das pinturas decorativas, esquadrias, restauro do barrado da nave e transepto, recomposição estrutural e montagens dos altares, forros da Nave, Capela-Mor, da Sala do Jazigo e das capelas de Nossa Senhora da Conceição e São Miguel.

A restauração contou ainda com intervenções no coro, escadas de madeira remanescentes, mobiliários de culto e vitrais do paravento. Também foram inseridos elementos novos e contemporâneos, como as escadas metálicas, bancos externos e a citada cobertura de vidro do recuo lateral. A Secretaria da Cultura também implantará sistema de segurança, acessibilidade e adaptação de banheiros, instalação de elevador e sonorização.









Do Portal do Governo do Estado

Iconografia Musical: Conceitos, Resgate e Tratamento

Mini-Curso
Iconografia Musical: Conceitos, Resgate e Tratamento
28 a 30 de maio de 2014, das 14h às 17h
Sede do IGHB - Av. Joana Angélica-43 (Piedade)
71 3329 4463
Inscrição gratuita - ighbahia@gmail.com

Instrutores:
Prof. Dr. Pablo Sotuyo Blanco
Profa. Bel. Zeila Maria Machado

PROGRAMAÇÃO:
• Aula 1 (3 hs)
– Iconografia Musical: Definição, Fronteiras e Tipologias
– Técnicas de restauro iconográfico musical
• Aula 2 (3 hs)
– Catalogação de Iconografia Musical
– Processo de registro para restauro iconográfico
• Aula 3 (3 hs)
– Processo de restauro iconográfico
– Propostas técnicas e estratégicas patrimoniais

Público-alvo: Profissionais, Pesquisadores, Docentes e Técnicos interessados em atualizar conhecimentos relativos a identificação, tratamento, catalogação, restauro e preservação de Iconografia em geral e mais específicamente de Iconografia Musical

Prof. Dr. Pablo Sotuyo Blanco
Musicólogo, compositor e Professor Associado I da Universidade Federal da Bahia, em Salvador (Bahia, Brasil), onde também se doutorou em 2003, é uma personalidade ativa na pesquisa da música brasileira, sendo iniciador de muitos projetos de alcance nacional relativos à música, incluindo o estabelecimento do Repertório Internacional de Iconografia Musical no Brasil (RIdIM-Brasil, do qual ele é atualmente o presidente) e do capítulo brasileiro do Répertoire International des Sources Musicales (RISM-Brasil). Além de ser um compositor ativo ele tem amplamente publicado sobre a música brasileira e a iconografia da música.

Profa. Bel. Zeila Maria Machado
Bacharel em Artes Plásticas pela UFBA - Restauradora de bens móveis, é uma especialista em azulejaria e embrechamento. Foi contratada pelo IPHAN para fazer parte de uma ação, nos estados de Alagoas e Sergipe, cujos objetivos é levantar o acervo de azulejos históricos.
No início de 2008, restaurou a azulejaria das cúpulas das torres da Igreja de N. Sra. da Corrente de Penedo. Machado é autora de um Manual Técnico de restauração desse tipo de Patrimônio publicado pelo IPHAN.

Imagem - http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/31/Causa_nostrae_laetitiae_-_Convento_de_S_Francisco_-_Salvador.jpg



Fonte: IGHB Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

Belo Horizonte (MG) – Igreja de São José terá fachada original recuperada

Sob as bênçãos do Patrimônio Municipal e da comunidade religiosa, Igreja de São José, um dos símbolos de BH, terá de novo na fachada decoração prevista no projeto do século passado.
Já decorada com bandeiras dos 32 países participantes da Copa, igreja come3ça hoje a receber andaimes para a recuperação estética.
Já decorada com bandeiras dos 32 países participantes da Copa, igreja começa hoje a receber andaimes para a recuperação estética.

Brilho e cores originais voltarão a ornamentar um dos símbolos de Belo Horizonte. Entre os templos mais bonitos e visitados da cidade, a Igreja de São José, na Avenida Afonso Pena, Centro da capital, vai ganhar de novo na fachada e laterais o aspecto do projeto feito por Edgard Nascentes Coelho, em maio de 1901, quando a capital ainda se chamava Cidade de Minas. Entusiasmados com o projeto, os padres redentoristas que comandam a paróquia assistem hoje à montagem de andaimes na parte central do templo para a recuperação estética, conforme explica a especialista e encarregada da obra, Maria Regina Reis Ramos, conhecida como Marrege, do Grupo Oficina de Restauro.

“Fizemos prospecções nas paredes e encontramos, sob camadas de tinta, os tons vermelho, laranja e cinza. Em fotografias antigas, vimos os desenhos, e, no projeto original, as cores”, explica a restauradora, que elaborou os estudos e caiu no gosto da comunidade religiosa. A intervenção já está aprovada pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município.

No dia 18, na igreja, durante missa festiva celebrada pelo bispo auxiliar dom João Justino de Medeiros Silva, foi aberta oficialmente a programação da Arquidiocese de Belo Horizonte para a Copa do Mundo, com o tema Dignidade e Paz. Bandeiras dos 32 países participantes do Mundial de Futebol e dos 12 estados brasileiros que receberão jogos foram hasteadas no adro, ao som do Hino Nacional tocado pelo saxofonista Chico Amaral, repicar de sinos e olhares de admiração dos fiéis presentes à igreja centenária.

Na celebração, dom João Justino disse que a Igreja quer acolher os visitantes em clima de paz, sem perder de vista as reivindicações da população. “Estaremos com todos os olhares voltados para o nosso país. E esta é uma oportunidade de não só torcermos, mas fazermos uma copa da civilidade, de jogar a favor da vida”, afirmou, lembrando que, a partir do debate levantado pelas manifestações do ano passado, a Arquidiocese de Belo Horizonte também estará recolhendo assinaturas para projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política.

Sem atrapalhar -  Os andaimes não vão atrapalhar as visitas à igreja durante as partidas das seleções, pois vão ficar montados até pouco antes da Copa, para os primeiros serviços, retornando em meados de julho, para que a obra avance. Previsto para durar em torno de dois anos, com recursos de cerca de R$ 1,4 milhão, o projeto vai contemplar de início a parte central da construção – algo em torno de um terço da fachada. Na biblioteca, mostrando o projeto elaborado há 113 anos, o titular da Paróquia São José, padre José do Carmo Zambom, conta que será iniciada uma campanha para obter recursos, assim como ocorreu durante a obra de restauração do interior do templo, que trouxe de volta o esplendor das pinturas parietais de autoria do alemão Wilhelm Schumacher, escurecidas pelo pó de asfalto e fuligem. No projeto original, está escrito Matriz da Cidade de Minas – Maio de 1901, três meses antes de Belo Horizonte receber o nome atual.

Padre Zambom explica que a matriz foi pintada em 1912, por Schumacher, e pôde ser vista até 1928, quando, devido à degradação provocada pelo tempo, ganhou o bege em todo o exterior. “Acho que as pessoas vão gostar muito”, acredita Marrege, que tem sua equipe ainda trabalhando na restauração de pinturas da capela da casa dos padres, localizada no fundo do templo. A intervenção vai revelar aspectos que os belo-horizontinos não conhecem, como as torres antes revestidas de pedra ardósia e depois cobertas por tinta prateada.

Conforme o estudo, todas as fachadas estão repintadas com tinta acrílica na cor bege. De acordo com as prospecções, foram encontradas mais duas camadas de repinturas sobre a original, de colorações terrosas e azul. Além disso, foram localizadas tonalidades alaranjadas (cor de tijolo) e vermelho óxido de ferro, dispostas alternadamente em faixas das paredes externas, e um tom azul-escuro esverdeado nas colunas, junto a douramentos. A decoração corresponde a uma segunda pintura da igreja realizada em 1928, já que a primeira, decorativa, era imitação de pedra, com a comprovação pelo registro fotográfico do acervo da congregação. “A recuperação estética vai valorizar a edificação na sua concepção estilística”, informa a restauradora.
Padre Zambom mostra o projeto elaborado há 113 anos, que vai ditar normas para que construção resgate o brilho do passado.
Padre Zambom mostra o projeto elaborado há 113 anos, que vai ditar normas para que construção resgate o brilho do passado.

Interior - Recebendo a visita diária de cerca de 2 mil pessoas, a Igreja de São José teve todo o interior restaurado de 2010 a 2013 (veja quadro), com destaque para os elementos artísticos que recuperaram a luminosidade e foram inaugurados em 22 de dezembro. As pinturas parietais – feitas diretamente sobre paredes e teto, grande moda em BH no início do século 20 – consumiram dois anos de trabalho, entre 1911 e 1912.

Considerado o maior conjunto desse tipo de ornamentos em igrejas da capital, o interior da matriz reúne uma variedade de motivos religiosos e alguns pagãos: há figuras de 28 santos, de um lado os homens e do outro as mulheres; o patrono da matriz no alto do arco-cruzeiro, com a inscrição Rogai por nós; os evangelistas; painéis mostrando José do Egito (que não tem nada a ver com o pai adotivo de Jesus), sendo vendido pelos irmãos e depois em sua volta triunfal; Nossa Senhora ao lado dos apóstolos; e até os símbolos do zodíaco que, para os religiosos, representam constelações. Quem olha atentamente cada centímetro coberto pelas pinturas pode encontrar algumas envoltas em mistérios que desafiam historiadores e teólogos, a exemplo das três lebres perto da porta lateral.

As várias cores da unidade

Ontem à tarde, quem passava pela Avenida Afonso Pena, no Centro da cidade, não ficava indiferente às bandeiras hasteadas na Igreja de São José. O comerciante José Raimundo Rocha Santana, acompanhado da mulher, Dileusa, veio de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para conferir a homenagem da paróquia aos estrangeiros que chegarão à capital. “Vimos de longe a bandeira da Argentina, sempre o maior rival do Brasil na Copa, e procuramos também a da Croácia, que será o nosso primeiro adversário”, comentou José Raimundo. “Agora estamos aqui, olhando uma por uma, e tentando identificar os países”, disse Dileusa. Para facilitar essa tarefa, serão afixadas placas de cada nação nos mastros.

Chegando para a missa das 16h e vendo toda a movimentação de funcionários para limpar o adro, a vendedora Sônia Ribeiro, residente no Bairro Gameleira, na Região Oeste, considerou a ideia “inovadora”, pois as bandeiras “chamam a atenção e saúdam os turistas”. A missionária Ludmilla Abreu, de 22 anos, da comunidade Árvore da Vida, de Jaboticatubas, na Grande BH, ressaltou a importância do hasteamento das bandeiras “pela unidade da fé e dos povos”.

Para receber os estrangeiros, a Arquidiocese de BH está programando missas em inglês, espanhol, francês e italiano em várias igrejas da cidade, apresentação de orquestras e corais, ações sociais, entre outras atividades. Na Igreja de São José já está definido que as missas vão ser celebradas em espanhol às quartas e sextas, às 11h, e domingos às 11h30.
Igreja / Igreja Sao Jose tera sua fachada totalmente restaurada, de acordo com o projeto original, datado do ano de 1901
Templo de Histórias

1900
Em janeiro, é criada a Paróquia de São José

1902
Em abril, ocorre o lançamento da pedra fundamental

1904
O templo é liberado para celebrações

1907
Término da obra interna da igreja

1910
Conclusão das torres e da pintura do batistério

1911
Instalação do relógio e do sino

1911/1912
É feita a pintura interna da igreja

1928
Fachada e laterais perdem a cor original e ganham a cor bege

2010 a 2013
Restauração do interior do templo, com início no coro

2014
Projeto de recuperação da fachada entra em execução

Por Gustavo Werneck
Fonte: em.com.br/ Defender

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Convite: Reabertura da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco em São Paulo

Divulgamos o Convite para a Reabertura da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco no Centro de São Paulo, a Igreja a mais barroca da cidade. Vale a pena conhecer pinturas e retábulos maravilhosos!

Agradecemos a ajuda da amiga Myriam  Salomão.

Exposição: Tapetes Devocionais


FAOP leva a tradição dos tapetes devocionais ao Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro recebe a mineiridade da arte popular. Os tapetes devocionais, uma das mais importantes manifestações culturais de Minas Gerais apresenta a fé e a criatividade de seu de sua gente à cidade de Deus.

Os artistas ouro-pretanos César Teixeira, chefe de gabinete da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, e Gabriela Rangel, diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA levam a exposição “FAOP e os Tapetes Devocionais" à Galeria Cândido Portinari da Universidade Estadual do Rio de Janeiro | UERJ. 

Confeccionados com serragem colorida, o costume, presente nas liturgias de Semana Santa e demais eventos religiosos em Ouro Preto,  retrata expressões da criatividade popular, representantes da devoção do povo mineiro.

Os tapetes devocionais são uma expressão artesanal coletiva, um saber popular que se tornou patrimônio imaterial da comunidade ouro-pretana que, trabalhando com serragens, dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens.

Para a produção da exposição, os artistas confeccionarão tapetes devocionais na Galeria, levando ao espaço uma verdadeira obra de arte  que permite ver a grandeza de trabalhos que misturam beleza, religiosidade e tradição.

A mostra, realizada pela FAOP em parceria com o Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ,  tem abertura no dia 19 de maio, às 18h30,  e fica em exposição até o dia 10 de junho.

A Galeria Cândido Portinari localiza-se à Rua Francisco Xavier, 524 – Maracanã e seu horário de funcionamento é de segunda a sexta, de 9h às 20h.

Fonte: FAOP

Duzentas esculturas compõem a mostra 'Mistérios do Rosário - Caminho do Homem, caminho de Deus'

Duzentas esculturas compõem a mostra 'Mistérios do Rosário - Caminho do Homem, caminho de Deus'

O visitante que passar pelo Santuário Nacional de Aparecida durante o mês de maio poderá visitar a exposição especial "Mistérios do Rosário: Caminho do Homem, Caminho de Deus".


As peças em tamanho natural são protótipos das originais que formarão  o "Caminho do Rosário", percurso que ligará o Porto Itaguassu (onde a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, em 1717), ao Santuário Nacional.

A exposição apresenta em 200 esculturas, passagens bíblicas do Novo Testamento. O visitante poderá visualizar cenas da Anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora, o nascimento, vida e morte de Jesus Cristo, e a coroação de Nossa Senhora como rainha do Céu e da Terra. A mostra é uma realização do Museu Nossa Senhora Aparecida.


As esculturas são em barro assado com patina em terracota, de autoria dos artistas Paraguaios Blas Servin e sua irmã Angela Servin.

A exposição está localizada no subsolo do Santuário, com entrada franca. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 6H às 18H, sábados das 5H às 18H e domingos das 5H às 18H.


Fonte:
Flávia Gabriela
www.A12.com

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sons centenários

DO FUNDO DO BAÚ

FOTO: DIVULGAÇÃO

O órgão francês – provavelmente de 1870 – da Catedral Anglicana de São Paulo (R. Comendador Elias Zarzur, 1.239, Santo Amaro) está sendo restaurado. Os trabalhos vêm sendo conduzidos por uma equipe liderada pelo especialista alemão Thomas Bartsch e devem ser concluídos no final deste ano. O plano da igreja é oferecer, a partir de 2015, várias atividades culturais relacionadas ao histórico instrumento – de shows musicais grátis a apresentações didáticas voltadas a crianças e adolescentes de escolas públicas.

Por: Edison Veiga
Fonte: Estadão

O PERÍODO PRÉ-CLÁSSICO - Orquestra Arte Barroca


25/05/14, Domingo, 19h45.
Capela da PUC – Série Sacra Música
Rua Monte Alegre, 948, Perdizes, São Paulo - SP
Contato do local: 11 3862 2498
Grátis
Lotação: 180

07/06/14, Sábado, 20h.
FAU Maranhão – FAU em Concerto.
Rua Maranhão, 88, Higienópolis, São Paulo - SP
Contato do local: 11 3091 4801
Entrada e estacionamento grátis
Lotação: 110


O PERÍODO PRÉ-CLÁSSICO

Orquestra Arte Barroca

"Formada em 2007 por Paulo Henes, a Orquestra Arte Barroca tem como proposta interpretar o repertório camerístico e orquestral dos séculos XVII e XVIII. com entusiasmo, estudo e idealismo, procura aperfeiçoar sua interpretação orientando-se pelo estudo de tratados de época do período Barroco, por meio de elementos estilísticos, históricos e biográficos. Busca também uma sonoridade diferenciada utilizando-se de cópias de instrumentos barrocos usados nas orquestras daquele período. Além de violinos e violas, usa outros instrumentos que compunham o baixo contínuo, tais como violoncelo, fagote, contrabaixo, guitarra barroca, teorba e cravo. Sua pesquisa de repertório em bibliotecas da Europa e em sites especializados procura trazer ao público obras de compositores menos conhecidos e de execução ainda inédita".

Paulo Henes – Spalla e Diretor Artístico
Pedro Ribeiro – flauta doce
Renan Vitoriano, Beatriz Ribeiro, Marcelo Eduardo Borges, Veridiana Oliveira, Mariana Ribeiro e Igor Dutra da Silva– violinos
Mauro Viana e Jônatas Rodrigues Reis – violas
Pedro Beviláqua – violoncelo
Gilberto Chacur – contrabaixo
Luis Antonio Ramoska - fagote
Fernando Cardoso – cravo

Paulo Henes
Iniciou seus estudos com Alberto Jaffé e posteriormente com Klaus Wustof, Paulo Bosisio e Edson Queiroz. Formou-se pela UNESP em Bacharelado em Violino na classe de Airton Pinto. Iniciou suas atividades com o violino barroco em 1998, sob a orientação do professor Luís Otávio Santos. Desde então já participou do Festival Internacional de Música Antiga de Juiz de Fora, do Curso de Música Barroca de Curitiba e do Curso de Música Barroca de Mateus em Portugal. Participou de máster- classes no Brasil e no exterior com Sigiswald Kuijken, Manfredo Kraemer, Adrian Chamorro, Marino Lagomarsino, Giuliano Carmingnolla e Vera Beths.

Sinopse
Neste programa, O PERÍODO PRÉ-CLÁSSICO, a Orquestra Arte Barroca apresenta um repertório dedicado aos compositores que levam ao estilo "clássico" de Haydn, Mozart, etc.

O PERÍODO PRÉ-CLÁSSICO
Alguns compositores, devido a seu espírito inquieto e genialidade, sempre a frente de sua época, compunham de uma maneira que conjugava a herança recebida do passado com suas próprias ideias, buscando, experimentando tendências que ainda não estavam consolidadas. A Orquestra Arte Barroca irá explorar alguns desses compositores que, na primeira metade do século XVIII, fizeram a transição do estilo barroco tardio ao classicismo de Haydn e Mozart.

Compositor alemão, contemporâneo de Bach, amigo de Telemann, Johann Friedrich Fasch viveu grande parte de sua vida na cidade de Zerbst. Hugo Riemann, musicólogo alemão, compositor e professor, reconheceu Fasch como um dos inovadores mais importantes do período de transição entre Bach e Haydn, que criou a música inteiramente instrumental e deslocou escrita em forma de fuga com estilo moderno "temático". Fazendo a síntese de estilos barroco e clássico, com um aumento gradual nos elementos "modernos". Suas obras são de grande originalidade, e contribuem para a criação de um vocabulário musical muito semelhante ao do Classicismo.

Nascido em Milão, cidade onde passou toda a sua vida, Giovanni Battista Sammartini exerceu um papel fundamental na formação do modelo clássico. Ele foi um dos compositores mais avançados e experimentais do início do período clássico , e o primeiro grande mestre da sinfonia, preservando a sua originalidade, sem se deixar influenciar pelas escolas de Viena e Mannheim. Sua música transcendeu as fronteiras de sua cidade, sendo executada, por ex., em Paris, Londres e Vienna. Inicialmente suas composições mostram uma mistura de estilos entre o Barroco e o Classicismo, que posteriormente se desenvolvem para o Classicismo. Sammartini compôs algumas das primeiras sinfonias. Algumas de suas obras antecipam a instrumentação da Sinfonia Concertante e, em sua velhice, compôs alguns dos primeiros quartetos de cordas.

O compositor austríaco Ignaz Holzbauer contribuiu de forma significativa para a vida musical do século 18 em Mannheim, onde foi Kapellmeister na corte eleitoral famoso por 25 anos, e em Viena. Fux, importante compositor e teórico do Barroco, declarou-o um gênio, após um encontro com o mesmo, e recomenda a Holzbauer que viaje à Itália para refinar seu conhecimento musical. Sua obra mais famosa, a ópera Günther von Schwarzburg é elogiada por Mozart, e sua influência pode ser ouvida em seu Idomeneo. Sua música incorpora o contraponto de Fux assim como um estilo operístico italiano.

Filho de Johann Sebastian Bach e Anna Magdalena Bach, Johann Christoph Friedrich Bach é conhecido como o “Bückeburg Bach”, cidade onde foi nomeado cravista pelo Conde Wilhelm de Schaumburg-Lippe,. Recebeu seus primeiros ensinamentos musicais de seu pai. Com a sua predisposição para o uso de modelos existentes, suas extensas revisões e seu gosto pela experimentação, Bach mostrou em suas composições diversas tendências aparentemente contraditórias. Seu pai lhe tinha dado uma base sólida no teclado e órgão e nos rudimentos da composição, mas, quando ele se mudou para Bückeburg ele se viu em um mundo totalmente diferente. Como resultado, ele foi obrigado a se adaptar a novos princípios estilísticos, estudá-los por conta própria com modelos concretos. Suas composições são notáveis ​​por uma vontade de experimentar, voltando-se para novos gêneros, mesmo nos últimos anos de sua vida.
Gilberto Chacur
O período pré clássico
JOHANN FRIEDRICH FASCH (1688 – 1758)
SINFONIA em Sol Maior
I – Allegro
II – Andante
III – Alla breve
IV - Presto

GIOVANNI BATTISTA SAMMARTINI (1700 – 1775)
CONCERTO para flauta doce e cordas em Fá Maior
I - Allegro
II - Untitled
III - Allegro Assai

IGNAZ HOLZBAUER (1711 – 1783)
SINFONIA em ré menor
I – Allegro
II – Adagio – Fuga – Adagio
III - Allegro

JOHANN CHRISTOPH FRIEDRICH BACH (1732 -1795)
SINFONIA em ré menor
I - Allegro
II - Andante amoroso
III - Allegro assai

Duração : 60 min
Classificação indicativa livre
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