quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Vândalos depredam 21 túmulos no cemitério do Araçá, em SP

RICARDO BUNDUKY
DE SÃO PAULO

Pelo menos 21 túmulos foram depredados no cemitério do Araçá, na região do Sumaré, zona oeste de São Paulo, na madrugada do dia 05 de janeiro. O ato de vandalismo foi o maior já registrado no local.

Os cerca de 30 vândalos, vestidos com roupas pretas, também arrombaram a porta da capela do cemitério, construída em 1897, quebraram um altar de mármore e uma estátua de Nossa Senhora Auxiliadora.

Eles também avariaram dois carrinhos elétricos e esvaziaram extintores de incêndio que ficavam próximos à sede da administração. Banheiros tiveram pias e vasos sanitários destruídos. Nenhuma sepultura, porém, foi violada.










A segurança do cemitério é feita pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) durante o dia, mas durante a noite, segundo a administração, não há vigilância no local.

Entre as estátuas quebradas ou derrubadas estão esculturas de mármore, cobre ou bronze, algumas com danos irrecuperáveis. As famílias foram avisadas sobre os danos entre ontem e hoje.

Construído em 1887, o cemitério é o terceiro mais antigo da cidade, atrás apenas do cemitério da Consolação e do cemitério da Quarta Parada.

Fonte: Folha de S. Paulo

Um comentário:

  1. Meu caro, considero tais seres, mentes doentias e insanas. Não poupam nem os mortos!
    Atribuo isso a questão de baixa cultura, da falta de respeito, da falta reverência, e principalmente as autoridades relapsas e negligentes desta cidade e deste país... Enquanto na Argentina o cemitério de Recoleta é um monumento à cultura daquele povo, aqui defecam em cima.

    Eis então, meu grito de revolta contra tais seres nefastos:

    Vandalismo

    Oh, que dor! Que tristeza, atroz, funérea,
    Ao deparar-me com tamanha profanação...
    Almas torpes, vândalos da paz cinérea,
    Que desça a ira de Deus, por esta violação...

    Eis que as lápides, ao chão, derribadas,
    Leito dos mortos, do descanso tumular,
    Evocam a demência de almas ofuscadas
    Pela torpe obsessão, de um valor angariar...

    Almas de sina errante, infames e sem luz,
    Destroem, vilipendiam, e roubam a paz,
    Daqueles que jazem, à sombra de uma cruz...

    Decerto são almas vis, decaídas, dementes,
    A rasgar sedentos, o lúrido sacrário,
    Rastejando pela vida – Oh, miseráveis mentes...

    Lírio das Almas

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