quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Exposição: Mosteiro da Luz, 240 anos.



02 fevereiro 2014 - 09 março 2014 
 
O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura, exibe Mosteiro da Luz: 240 anos, com curadoria de Maria Inês Lopes Coutinho, pesquisa histórica de Dalton Sala e instalação de Wilson Sukorski. A mostra representa uma celebração do aniversário do Mosteiro e conta sua trajetória - por meio de fotos, mapas, pinturas, esculturas, textos e cronologias -, desde a fundação em 1774 até os dias de hoje, quando se estabelece como um símbolo da cidade e uma referência mundial em história.

Projetado e construído por Frei Antonio de Sant’ Anna Galvão (Frei Galvão), o Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz - ou, simplesmente, Mosteiro da Luz -, é um exemplar significativo da arquitetura de taipa - técnica construtiva que utiliza argila e foi essencial para as edificações coloniais paulistas do início do século XVIII. É tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo), e pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). Hoje, além do Convento das Irmãs Concepcionistas, que dedicam seus dias à oração e ao trabalho, abriga também a Igreja de Nossa Senhora da Luz e o Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP.

Nesta exposição, que evidencia a história colonial a partir de documentos primários, o público encontra obras do acervo relativas a esse período e à história do Mosteiro. Como itens de destaque, temos uma instalação audiovisual assinada por Wilson Sukorski, com imagens do Mosteiro e entorno - a partir de mapas, daguerreótipos e imagens aéreas da cidade, entre 1810 e 2013 - e efeitos de áudio (sinos, etc.); o cemitério interno, onde as monjas foram sepultadas, terá sua porta aberta para permitir a visão do público – com certas restrições de acesso; exemplares de numismática do acervo do MAS/SP, como uma moeda de Alexandre (Séc. 4 a.C.) - outros 2 exemplares fazem parte do acervo do Metropolitan Museum of Art e do Harvard Art Museums; as esculturas de Nossa Senhora das Dores, de Aleijadinho, a primeira obra do MAS/SP; e de São Francisco Xavier (final do Séc. XVII, iní cio do Séc. XVIII), a mais recente aquisição.

Observada a complexidade arquitetônica do Mosteiro, resta a certeza de que o poder da fé imprimiu em São Paulo pegadas iniciais que viriam a se tornar, mais tarde, os alicerces culturais de uma metrópole latina.


Exposição: Mosteiro da Luz: 240 anos
Curadoria: Maria Inês Lopes CoutinhoPesquisa histórica: Dalton SalaInstalação: Wilson SukorskiAbertura: 2 de fevereiro de 2014, domingo, às 10 hPeríodo: 4 de fevereiro a 9 de março de 2014Local: Museu de Arte Sacra de São PauloEndereço: Avenida Tiradentes, 676, Luz, São PauloTel.: (11) 3326-5393 - visitas monitoradasHorário: De terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18hIngresso: R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados

 Fonte
Museu de Arte Sacra de São Paulo

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Polícia identifica responsáveis por pichação em igreja de Itapetininga


Segundo a Polícia Civil, envolvidos são adolescentes.
Garotos disseram que integram um grupo chamado 'Adoradores do Satã'.


A Polícia Civil de Itapetininga (SP) identificou os responsáveis pela pichação de uma igreja histórica da cidade. De acordo com a equipe responsável pela investigação, os autores da pichação são dois adolescentes e eles disseram ser integrantes de um grupo denominado ‘Adoradores do Satã’.

O crime de pichação ocorreu entre os dias 4 e 5 de janeiro. A igreja do Rosário, um dos prédios religiosos mais antigos da cidade, teve as paredes externas vandalizadas com xingamentos, símbolos e referências ao grupo. Além disso, segundo a polícia, os menores ainda foram responsáveis pelo furto de lâmpadas do local.
Adolescentes picharam a área externa da igreja (Foto: Fábio Campos / TV TEM)Adolescentes picharam a área externa da igreja
(Foto: Fábio Campos / TV TEM)
 
Os jovens deverão prestar novos depoimentos à polícia e poderão ser autuados por ato infracional da lei de crimes ambientais.

O vandalismo

A igreja do Rosário, no Centro de Itapetininga, teve as paredes externas pichadas. Vândalos marcaram o local com frases, símbolos e xingamentos. Além da pichação, lâmpadas que iluminavam a igreja na parte de fora foram furtadas.

A igreja do Rosário foi inaugurada em 1840. Há um ano passou por uma restauração. De acordo com o responsável pela igreja, José Carlos Machado, todas as formas originais foram preservadas. A ação dos pichadores tem causado indignação para a comunidade que faz questão de manter o local. Após o ato de vandalismo, os responsáveis pela igreja passaram tinta branca para apagar os riscos.
Igreja inaugurada em 1840 é uma das mais antigas da cidade (Foto: Fábio Campos / TV TEM)Igreja inaugurada em 1840 é uma das mais antigas da cidade (Foto: Fábio Campos / TV TEM)
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sábado, 25 de janeiro de 2014

Mosteiro São João - Campos do Jordão-SP

No Ano jubilar do Mosteiro São João em Campos do Jordão-SP, foi lançada a Campanha de reforma da Capela. Vejam as fotos e colaborem com a comunidade!






 
"No ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2014.
Nosso Mosteiro comemora 50 anos da presença das monjas beneditinas em Campos do Jordão, louvando o Senhor sete vezes ao dia.
Para a celebração do nosso jubileu em julho e para melhor acolher inúmeros turistas e irmãos na fé que nos visitam, estamos fazendo uma ampliação e reforma em nossa Capela. Por motivo de segurança foi necessário trocar todo o madeiramento do telhado que estava totalmente deteriorado.
Em vista disto houve um acréscimo sensível no orçamento. Portanto, com grande humildade e confiança apresentamos nosso pedido de ajuda fraterna, que será de grande valia na execução de nossas obras.
Agradecemos a atenção e confirmamos a certeza de nossas orações em seu favor diante do trono do Cordeiro. A Ele o louvor e a glória para sempre.

Fraternamente"
Me. Myriam e Comunidade


Saiba como Colaborar clicando aqui.

Histórico do Mosteiro:

História da Pequena Semente
"Os que lançam sementes entre lágrimas ceifarão com alegria”
(Sl 125)

madre margarida 2A Crônica de Campos do Jordão, escrita pela Revda. Madre Margarida Hertel sob o título “A História da Pequena Semente” tem início em 27 de maio de 1964 e registra em português e alemão os momentos mais relevantes da fundação do Mosteiro de São João, desde a despedida de um grupo de monjas do Mosteiro de Nossa Senhora da Glória em Uberaba, a vivência do lema “Ora et labora” na nova casa até as orações em favor de “uma bela vida monástica. 

Historicamente, Madre Margarida ao longo de sua vida demonstrou sempre o dom de unir as irmãs, tornando a comunidade sob sua orientação, forte no espírito fraterno.
Madre Margarida nasceu a 24 de fevereiro de 1903 em Estrasburgo, Alemanha, e recebeu no batismo o nome de Gertrud Franziska Felicitas. Passou, porém, sua infância e parte da juventude em Würzburg na Alemanha. Seus estudos foram feitos na Abadia de Frauenchiemsee onde ingressou como postulante, após terminar o curso de Farmácia.

No noviciado recebeu como padroeira Santa Margarida Maria de Alacoque e em 8 de setembro de 1932 pronunciou seus primeiros votos, recebendo três anos mais tarde a Consagração das Virgens.

Em 1936 foi enviada a Dinamarca com duas monjas de seu mosteiro para implantar a Regra Beneditina, no único mosteiro de contemplativas daquele país (Mosteiro de Den Evige Tilbedelses Kirke). Lá, Madre Margarida foi eleita Prioresa por unanimidade e para a surpresa da população local, de maioria luterana, conseguiu atrair inúmeras vocações. O Mosteiro, situado na cidade de Copenhague, mudou-se para Birkerod, um lugar mais aprazível e tranquilo.
wolfgang osb 
Em 1947 Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, bispo diocesano de Uberaba manifestou o desejo de ter em sua diocese um mosteiro beneditino. A Providência Divina trouxe Madre Margarida para o Brasil com seis monjas e duas candidatas dinamarquesas, acompanhadas por D. Wofgang Czernin, do Mosteiro de Beuron. Assim, em 1948, esta semente lançada na Dinamarca chegou ao solo brasileiro para morrer e renascer, ser podada até a raiz e tornar-se uma árvore frondosa.

No dia 8 de setembro daquele mesmo ano o Louvor Divino foi iniciado solenemente na pequena capela da fundação cuja padroeira era Nossa Senhora da Glória.

Em 1964, Madre Margarida juntamente com dezessete monjas fundou o Mosteiro de São João, na cidade de Campos do Jordão. O Mosteiro de São João nasceu da fidelidade e generosidade do coração de Madre Margarida Hertel guiada unicamente por esta certeza interior de que em todos os momentos e em todas as horas "era o Senhor que vinha", que se fazia presente.

Assim, as irmãs começaram a nova vida numa casa perto da Igreja Nª Sª da Saúde. Era um casa pequena, a qual tiveram que pintar, colocar janelas. No início sofreram muitas privações e frio, mas a fé não as deixava esmorecer.

Para sobreviver, algumas irmãs davam aulas de línguas e outras dedicavam-se aos trabalhos artísticos. Nas palavras da Madre:
“Vamos continuar com amor e força e confiar na Providência Divina, em São José e Nª Sª do Sagrado Coração – esperança dos desesperados, em São João Batista, no Papa João XXIII. Todos os santos, almas e anjos intercedem por nós.”

         A necessidade de ter uma casa maior era também incluída nas suas preces.

Na história do Mosteiro de São João, a presença dos amigos sempre significou um apoio inestimável para que a semente germinasse. E todos são mencionados com alegria.
Somente em agosto de 1968 as irmãs chegaram até a chácara onde hoje se localiza o Mosteiro e ficaram encantadas com a linda propriedade, cujo preço ultrapassava o poder aquisitivo do Priorado além disso, tal compra dependia de licença dos superiores.

           Toda a questão relacionada à aquisição da chácara é registrada em alemão e em alguns momentos com símbolos de estenografia, como se Madre Margarida guardasse para si a angústia de ver solucionado o negócio da forma mais harmoniosa possível. E logo vêm orações: “In te Domine speravi! São José há de ajudar. São José nos ajude na vida cotidiana, Ele deve também ajudar com a casa e logo.”

O ano de 1966 foi pródigo em visitas e muito trabalho. A questão da chácara sofreu algum avanço em 10 de fevereiro com a chegada da Alemanha de uma remessa em marcos (moeda alemã). As aspirações são renovadas de “colocar tudo em ordem”.     

O início de 1967 traz ainda discussões, telefonemas, cartas e negociações relacionadas à chácara cuja venda foi fechada no dia 14 de abril de 1967.

No dia 17 de maio de 1968, as irmãs se mudaram, maravilhadas com a ajuda de Deus.
As vocações começam a chegar em 9 de junho de 1972. A primeira candidata chamava-se Célia.

Em 28 de outubro de 1973, o Mosteiro de São João é declarado Priorado independente com noviciado próprio. Madre Margarida é eleita Prioresa. O número de vocações aumenta consideravelmente.

Em 21 de junho de 1977 morre Madre Margarida Hertel deixando atrás de si três fundações e muita saudade.

Segundo o seu necrológico:
“Madre Margarida amava a vida e sofria por ver se separar de suas filhas, mas ao mesmo tempo tinha sede de se consumida pelo amor misericordioso do Pai e desejava ardorosamente a vida eterna. Agora na pátria celeste, continuará seu canto de louvor e intercessão na visão face a Face do Cordeiro Imaculado, ao qual sejam dadas toda a honra e glória pelos séculos dos séculos.”

Da obra que Deus realizou em sua vida, alguém constatou: Me. Margarida foi uma “árvore” de Deus pois a liberdade da semente está em se tornar árvore; não realizar isso é sua prisão.
madre dolores 
A árvore cresce, dá flores e frutos, chega o inverno e ela é desnudada, todas as suas folhas caem Olha para si e vê que só restam o tronco e os galhos: “todas as folhas de minha árvore caíram!... O que me restou?' - A experiência da morte! Chega a primavera, o que acontece? - A experiência da Ressurreição!

Em julho de 1977 durante a Visita Canônica presidida pelo Revmo. Abade Presidente D. Basílio Penido, OSB, a Revda. Me. Dolores foi nomeada Prioresa para substituir Me. Margarida no governo do Mosteiro de São João.

 Em 1981 durante a Visita Canônica julgaram os visitadores ter chegado o momento de dar-se os passos necessários para transformação do Priorado Conventual em Abadia o que de fato ocorreu.

Assim aos 27 dias de setembro de 1981 o Mosteiro São João pôde festivamente celebrar a Solenidade da Bênção Abacial da Revda. Me. Dolores Souto Maior a qual foi presidida pelo Revmo. D. Eusébio Oscar Sheid. Escolheu como lema: “ECCE ANCILLA DOMINI”.

Por vinte e três anos Me. Dolores "fez-se tudo para todos a fim de salvar a todos", numa doação total de amor, generosidade e compremadre mirianensão para todas e cada uma em particular. Seguindo as pegadas de Nosso Pai São Bento, no exemplo vivo de Me. Margarida buscou a unidade, a paz e a alegria para a comunidade, tendo como único ideal a glória de Deus.

Após sua renúncia, no dia 14 de maio de 2001, sob a presidência de D. Abade Joaquim de Arruda Zamith foi eleita a Segunda Abadessa de nosso Mosteiro, Ir. Myriam de Castro, cujo lema é “QUIA AMO TE.”

A Bênção Abacial foi presidida pelo Bispo diocesano de Taubaté Revmo. Dom Carmo João Rhoden no dia 1º de julho de 2001.

E o Mosteiro de São João continua crescendo em vida fraterna, alegria, e tornando-se um foco de irradiação da vida cristã e monástica para todos que o visitam e mais além.
Em 2006, foi enviado um grupo de três monjas para ajudarem o Mosteiro de Nossa Senhora, situado em Birkerod, Dinamarca, pois com o declínio do número de vocações, o mosteiro só tinha três monjas de votos perpétuos.

Preocupado com o futuro do monaquismo beneditino na Dinamarca, atualmente quatro monjas do Mosteiro São João e uma monja do Mosteiro de Nossa Senhora da Glória, ambos fundações de Madre Margarida Hertel, residem e lutam pela restauração da vida monástica naquele mosteiro, do qual vieram as fundadoras. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Religiosas dos EUA preparam novo CD de música sacra

Nova York - Estados Unidos (Gaudium Press) 

Após o notável sucesso de sua última produção musical, as beneditinas de Maria, Rainha dos Apóstolos, do Mosteiro de Éfeso, em Missouri (Estados Unidos), preparam o lançamento de seu próximo álbum. "Quaresma em Éfeso" será o título da produção que inclui 23 peças de música sacra em inglês e latim e que se espera alcançar o número um nas listas, como já conseguiram em ocasiões anteriores.cd_de_musica_sacra.jpg

O "milagre" das religiosas é ter obtido essas conquistas apesar de não constituir um coro profissional, mas simplesmente compartilhar um pouco da experiência litúrgica diária de sua comunidade. As irmãs não duvidam que a beleza da produção é um reflexo da vida espiritual das consagradas à Deus: "Se realmente podemos cantar como os anjos é porque os anjos que nos ajudam e estamos realmente convencidos de que eles o fazem, de que vem e cantam com a gente", disse a Madre Cecília por ocasião de seu lançamento anterior.

"No que continua a ser uma expressão incrível da Verdade através da Beleza, as beneditinas de Maria se superaram com esta coleção angelical de canções monásticas de Quaresma", assegurou à Zenit a co-fundadora da De Montfort Music, empresa produtora do álbum, Monica Fitzgibbons. "Encontrar esta música é ser convidado e incluído a uma forma muito especial de amor a partir das profundezas da alma humana."

Isso é exatamente o objetivo das religiosas, que buscavam uma maneira de compartilhar a experiência de Fé da comunidade contemplativa com o mundo exterior, sem alterar drasticamente a forma de vida das consagradas. Sua iniciativa conseguiu surpreendentemente dois álbuns indicados como "best-sellers" na categoria de Música Clássica Tradicional da revista especializada Billboard. Por este motivo, foram consideradas pela publicação como o Artista Clássico Tradicional de 2012 e 2013. De acordo com a Zenit, este reconhecimento é o primeiro obtido por uma comunidade de religiosas na história do prêmio.

Quaresma em Éfeso é realizada em continuidade com o exitoso álbum "Advento em Éfeso", que tornou a comunidade religiosa conhecida, mas tem o alto nível de produção de "Anjos e Santos em Éfeso", que ratificou o sucesso artístico da comunidade. O álbum será lançado no próximo dia 11 de fevereiro e já está disponível para pré-venda no site da comunidade. (GPE/EPC)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Moradores de Angra dos Reis, RJ, alegam abandono da Igreja do Bonfim

Patrimônio histórico do município foi construído em 1780. Praça instalada em frente também apresenta problemas.
Igrejinha do Bonfim, em Angra dos Reis, RJ. (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)
Igrejinha do Bonfim, em Angra dos Reis, RJ. (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

O abandono de um patrimônio histórico é motivo de preocupação entre os moradores de Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Trata-se da Igreja do Bonfim, uma construção de 1780 tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na década de 50. “Arrombaram a porta, arrombaram a janela, então, complica. Se não botar um guarda lá para tomar conta, fica difícil. Tem gente que vai lá fumar maconha, usar droga e, depois que usa, quebra tudo”, contou o marinheiro Ranieri de Moraes.

A equipe do RJTV flagrou lâmpadas quebradas, várias rachaduras no cais e um poste com a estrutura comprometida. A praça instalada em frente à igreja também apresenta problemas, como bancos e mesas quebrados. A comunidade teme que os frequentes atos de vandalismo coloquem o ponto turístico em risco. “Antes de existir até mesmo a comunidade, já existia ali a história do santo, da igreja, de como ela foi feita pelos pescadores… Tem uma história por trás disso e está praticamente abandonada”, explicou o funcionário público Renato Rodrigues da Silveira.

O vereador Hélio Severino de Azevedo contou que denunciou a situação e espera uma solução. “Esse problema já se arrasta ao longo dos anos. Como presidente da Associação [de Moradores] eu já havia pedido a prefeitura para tentar resolver essas questões. Agora, como vereador, no início do ano passado, também pedi a reforma do cais da igreja e da praça, também. Espero que o executivo venha e resolva esse problema do bairro”, disse Hélio.

Em nota enviada à produção da TV Rio Sul, a prefeitura informou não ter conhecimento sobre qualquer deterioração do cais, já que nenhum usuário se queixou de problemas à Defesa Civil ou à Secretaria de Obras. Mesmo assim, a Secretaria de Pesca e a Defesa Civil mandarão engenheiros ao local para avaliar se existe algum risco. Quanto à falta de segurança, não existe nenhum projeto para manter um Guarda Municipal na Igreja do Bonfim.

Em relação à área de lazer da praia, a prefeitura informou que tem um projeto de urbanização, mas sem um prazo definido para execução. A subscretaria de Serviços Públicos garantiu que fará reparos nos bancos e mesas e a gerência de Iluminação Pública disse que sempre repõe as lâmpadas quebradas. Quanto ao lixo, o governo municipal informou que tem enviado funcionários toda semana para fazer a coleta.

Fonte: G1 Sul do Rio e Costa Verde

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Curso: Os tratados de Artes e Ofícios e o Barroco: A circulação de ideias, tipologias e práticas artísticas entre o Brasil e a Europa.

EMENTA 


A proposta do curso é apresentar as principais referências artísticas que circularam entre Europa e Brasil no âmbito dos repertórios plásticos, das concepções de obras e conjuntos, das modalidades de trabalho e ofícios que permitiram um franco diálogo cultural entre a América portuguesa e o velho continente nos séculos XVI-XIX. Neste sentido, procuraremos evidenciar a originalidade da Arte Barroca brasileira, especialmente no âmbito da Arte sacra de matriz tridentina que se difunde pelo litoral do Nordeste, pelo interior de Minas Gerais, nas missões do sul até as novas fronteiras conquistadas no Pará.


Sobre o instrutor:


Prof. Dr. Marcos Tognon, possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Ribeirão Preto (1988), mestrado em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em Storia Della Critica D'arte - Scuola Normale Superiore Di Pisa (2002). Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual de Campinas, na área de História da Arte. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em História da Arquitetura e Urbanismo e Restauro dos Bens Culturais Edificados, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Arquitetura no Brasil, História da Conservação do Patrimônio Histórico-Artístico, Crítica de Arquitetura, História das Técnicas construtivas históricas e Inovação Tecnológica do Restauro Arquitetônico. É coordenador do I.P.R. (Inovação e Pesquisa para o Restauro) da Agência de Inovação da UNICAMP e foi conselheiro do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artítico Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), mandatos 2002-2004 e 2006-2008, além de presidente do CONDEPACC de Campinas em 2001. Atua na assessoria técnica para projetos e obras pelo Programa INOVA NOS MUNICÍPIOS da UNICAMP. 




INFORMAÇÕES:

Período:12 a 17 de maio de 2014
Horário:17h às 19h (sábado: 9h ás 12/ 14h ás 17h)
Carga horária: 20 horas
Vagas: 40
Valor: R$ 200,00 (à vista)
Inscrições: até 10 de maio de 2014
Local: Faculdade São Bento da Bahia
Endereço: Avenida Sete de Setembro, 30/32, Centro, Salvador, BA
Estacionamento: Bahia Park, Largo de São Bento- ladeira das hortas.( ao lado da Igreja do Mosteiro de São Bento)
Inscrições:
Depósito Bancário:
Conta Corrente em nome da Faculdade São Bento:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1416 Operação: 003 C/C: 866-3
Obs: Enviar pelo e-mail cursos@saobento.org a ficha de inscrição, juntamente com o comprovante de depósito.
Maiores informações: (71) 3322-4746 / 3017-1364 / 3017-1367
das 14 às 17 h, de segunda a sexta.

E-mail: cursos@saobento.org/  Ir. Anselmo Rodrigues,OSB
Fonte: Curso de Arte Sacra

SP – Catedral de Santo Amaro receberá R$ 500 mil para restauro


Fachada da Catedral de Santo Amaro, localizada no Largo Treze, zona sul da capital Fachada da Catedral de Santo Amaro, localizada no Largo Treze, zona sul da capital. Edson Lopes Jr.
Fachada da Catedral de Santo Amaro, localizada no Largo Treze, zona sul da capital. Edson Lopes Jr.

A Catedral de Santo Amaro vai receber mais R$ 500 mil do Governo de São Paulo para completar a obra de restauro. O governador Geraldo Alckmin fez o anúncio após a missa pelo dia de Santo Amaro, celebrada nesta quarta-feira, 15, no Largo Treze de Maio, zona sul da capital. Os recursos serão liberados por meio da Lei Rouanet.

A igreja ficou muitos anos fechada. É tombada, está sendo restaurada em um trabalho muito bem feito, muito dedicado, com muita técnica, recuperando este patrimônio histórico, cultural e arquitetônico”, afirmou o governador. “Por meio da Lei Rouanet, estamos liberando recursos da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). São R$ 500 mil para dar mais um passo para o restauro da igreja matriz aqui de Santo Amaro”.  A Cesp já havia repassado, também pela Lei Rouanet, R$ 2 milhões à Catedral de Santo Amaro.

A Catedral

Localizada no Largo Treze de Maio, a Catedral de Santo Amaro mantém grande parte das características originais e faz parte de um conjunto de bens tombados dentro do Eixo Histórico de Santo Amaro, com preservação integral. A construção da primeira capela, em taipa de pilão, data de 1560, quando uma família da região doou a imagem de Santo Amaro. A primeira missa foi celebrada pelo jesuíta José de Anchieta.
Em 1686 a capelinha foi transformada em paróquia, e as bases de fundação da atual catedral tiveram início. Após diversas intervenções, a Igreja Matriz foi finalmente inaugurada, em 1924.



Santo Amaro

Santo Amaro, também conhecido como São Mauro, nasceu na cidade de Roma, em 512. No mosteiro de Subiaco recebia orientações de Bento de Núrsia, que teve certo dia uma visão de que Plácido, primo de Amaro, estaria se afogando em um riacho próximo. Bento então mandou que Amaro o salvasse. Ao avistar o primo se afogando, Amaro, segundo a tradição católica, caminhou miraculosamente sobre as águas do riacho e o salvou.

Posteriormente foi canonizado pela Igreja Católica. Bento mandou Amaro para a França em 1543 para dirigir a abadia de Glanfeuil. Amaro morreu em 15 de janeiro de 584, data que se tornou o dia oficial de celebração do santo.



Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Pós-graduação em História da Arte Sacra

História da Arte Sacra

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU > HISTÓRIA DA ARTE SACRA
SÁBADOS, DAS 8H ÀS 16H30

OBJETIVOS


Criar um espaço de ensino e de pesquisa relativo à arte e à arquitetura religiosas brasileiras e estrangeiras, promovendo o crescimento intelectual da população interessada por temas voltados tanto à Igreja, como também às artes visuais e à arquitetura.

Concorrer no imprescindível esforço de se adensar criticamente a bibliografia existente sobre a arte religiosa, tanto brasileira quanto estrangeira.


JUSTIFICATIVA


Não existe, em todo ambiente acadêmico brasileiro, uma pós-graduação em História da Arte Sacra destinada ao ensino e à produção do conhecimento sobre a arquitetura e a arte religiosas brasileiras, não apenas voltada ao período colonial, mas também à fase monárquica e ainda ao final do século XIX. Trata-se de uma área de enorme potencial, havendo já organizações voltadas ao estudo da arte colonial do país, com encontros anuais e discussões amadurecidas nesta área.
Apenas o IPHAN, criado em 1936, mas funcionando efetivamente a partir do ano seguinte, com a criação do Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937, é que tem reservado algum espaço de interesse sistemático para a arte e a arquitetura sacras brasileiras.
Anjo tocheiro. Igreja de Nossa Senhora de Monserrate.
Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro
(foto de Marcus Tadeu Daniel Ribeiro, julho de 2009)


Mas muito ainda há por ser feito, inclusive no campo da preservação. Os estudos sobre a arte sacra brasileira e estrangeira apenas engatinham. A necessidade de preservação do patrimônio cultural religioso brasileiro tem sido assinalada pela necessidade propedêutica e imperiosa de se conhecer esse patrimônio religioso.


PRÉ-REQUISITO
Os cursos de pós-graduação lato sensu estão abertos a todos os portadores de diploma de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação.


CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO DO TÍTULO
O aluno deverá cumprir a frequência mínima de 75% da carga horária total de cada disciplina. O aproveitamento será aferido em processo de avaliação em que se obtenha um mínimo de 60% em cada disciplina. Para conclusão do curso, além de cumprir o que dispõe o regimento, o aluno deverá apresentar uma monografia de acordo com a área do curso pretendido.


VAGAS
O curso será ministrado somente com um número mínimo de 30 alunos.


HORÁRIO DAS AULAS
Sábados, das 8h às 16h30

 1ª disciplina  2ª disciplina  3ª disciplina
 das 8h às 10h30  das 10h40 às 13h10  das 14h às 16h30


PERÍODO
O curso tem duração de 1 ano (360 h/a), excluindo o período de elaboração da monografia.

MÓDULO FEVEREIRO-JUNHO 2014 - de 1º de fevereiro de 2014 a 21 de junho de 2014
MÓDULO JULHO-DEZEMBRO 2014 - de 26 de julho de 2014 a 20 de dezembro de 2014


INÍCIO DAS AULAS DO PRÓXIMO MÓDULO
1º de fevereiro de 2014, sábado, às 8 horas


INVESTIMENTO
Taxa única de inscrição: R$ 70,00
18 parcelas de R$ 340,00 (mensalidade com vencimento no dia 5 de cada mês)


INSCRIÇÃO

A primeira parte da inscrição consiste no envio do formulário de pré-inscrição online. A Faculdade de São Bento entrará em contato para confirmar o recebimento da pré-inscrição e agendar a entrevista com o coordenador do curso. Clique no link abaixo e encaminhe o formulário de pré-inscrição:
 


O boleto bancário referente a taxa de inscrição de R$ 70,00 será remetido para o endereço informado no formulário pelo candidato. A inscrição deverá ser confirmada pessoalmente na secretaria da Faculdade mediante preenchimento da ficha de inscrição e apresentação da documentação.


DOCUMENTAÇÃO
• cópia do diploma do curso superior
• cópia do histórico do curso superior
• curriculum vitae
• cópia do documento de identidade
• cópia do CPF
• duas fotos 3 X 4
• cópia da certidão de nascimento ou casamento
• cópia do título de eleitor
• cópia do comprovante de residência
• ficha de inscrição - preenchida na secretaria da Faculdade

A inscrição estará confirmada com a apresentação da documentação original e entrega das cópias na secretaria da faculdade.


ADMISSÃO E ENTREVISTA

O processo de seleção consiste numa entrevista com o coordenador do curso e numa análise do curriculum vitae de cada candidato. A entrevista visa esclarecer dúvidas eventuais, além de apresentar a instituição ao futuro aluno.

A Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro entrará em contato com os candidatos que fizerem a pré-inscrição on line para agendar a data da entrevista. Para inscrições presenciais, a data da entrevista deverá ser agendada na secretaria da Faculdade no momento da inscrição.

No dia agendado, o candidato deverá dirigir-se à secretaria da faculdade, no 6º andar, meia hora antes do horário marcado para a entrevista. Na ocasião, deverá entregar a documentação solicitada e preencher a ficha de inscrição. Após este procedimento, o candidato será encaminhado para a entrevista.


DATAS DISPONÍVEIS PARA A ENTREVISTA

3 de janeiro de 2014, sexta-feira, das 11h30 às 13h
4 de janeiro de 2014, sábado, das 11h30 às 13h
6 de janeiro de 2014, segunda-feira, das 11h30 às 13h
7 de janeiro de 2014, terça-feira, das 11h30 às 13h
8 de janeiro de 2014, quarta-feira, das 11h30 às 13h
9 de janeiro de 2014, quinta-feira, das 11h30 às 13h
10 de janeiro de 2014, sexta-feira, das 11h30 às 13h
11 de janeiro de 2014, sábado, das 11h30 às 13h

24 de janeiro de 2014, sexta-feira, das 9h às 17h30
28 de janeiro de 2014, terça-feira, das 9h às 17h30
29 de janeiro de 2014, quarta-feira, das 9h às 17h30
30 de janeiro de 2014, quinta-feira, das 9h às 17h30
31 de janeiro de 2014, sexta-feira, das 9h às 17h30

OBS: A Faculdade de São Bento entrará em contato por telefone para agendar o horário da entrevista em um dos dias especificados acima. Para inscrições presenciais, os horários deverão ser agendados na secretaria da faculdade no momento da inscrição.


ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso tem duração 1 ano, com carga horária de 360 horas/aula, divididas em dois módulos. Após concluídas as aulas presencias, cujas disciplinas seguem abaixo, o aluno terá mais seis meses para a elaboração da monografia.


MÓDULO FEVEREIRO-JUNHO 2014

História da Arte Sacra - Do Renascimento ao Séc. XIX
História da Música Sacra
Patrimônio e Conservação
Liturgia e Espaço Sagrado
Imaginária Devocional
Seminários Especiais
Metodologia da pesquisa


MÓDULO JULHO-DEZEMBRO 2014

História da Arte Sacra - do Cristianismo Clássico ao final da Idade Média
Teoria e Metodologia da Arte Sacra
Iconografia Cristã
História da Igreja
Arquitetura Religiosa no Brasil - Revestimentos Ornamentais: Talha, Pintura e Azulejaria
Arquitetura Religiosa no Brasil - Estilos e Programas Arquitetônicos
Metodologia da pesquisa


MONOGRAFIA

Para obter o Certificado de Especialização, o aluno do curso de pós-graduação lato sensu, após concluir as aulas presenciais, terá um prazo de seis meses para a conclusão do trabalho monográfico. Na aula de Metodologia da Pesquisa receberá um manual com orientações formais acerca do projeto e da monografia. A monografia que obtiver grau de excelência ficará disponível para consulta na biblioteca da Faculdade.


CORPO DOCENTE

Ana Carmen Amorim Jara Casco - Doutora em Antropologia Social
Frei Brás José da Silva - Doutor em Teologia
Cesar Augusto Tovar Silva - Mestre em História Social da Cultura
Cyro Illidio Corrêa de Oliveira Lyra - Doutor em História da Arte
Janaina de Moura Ramalho Araújo Ayres - Mestre em Artes Visuais
Lucia Cavalcante Reis Arruda - Doutora em Filosofia
Marcus Tadeu Daniel Ribeiro - Historiador da Arte e Doutor em História Social
Maria Clara da Silva Machado - Doutora em Teologia Bíblica
Marli Assis Martins - Especialista em Docência do Ensino Superior
D. Mauro Maia Fragoso, OSB - Mestre em Artes Visuais
Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira - Historiadora. Doutora em Arqueologia e História da Arte
Ricardo Wilson Duarte da Rocha - Maestro. Pós-graduado na Escola Superior de Música da Universidade de Karlsruhe, Alemanha



'Inventário Arte Sacra Fluminense' pode ser visitado em Paraíba do Sul

Obras estão no Theatro Municipal Mariano Aranha, no Centro.
Mostra pode ser conferida de segunda a sábado, de 8h às 18h.

Moradores do Sul do Rio de Janeiro podem visitar a partir desta terça-feira (21) a exposição "Inventário Arte Sacra Fluminense", em Paraíba do Sul, RJ. Segundo comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, a mostra reúne pinturas e esculturas no Theatro Municipal Mariano Aranha, no Centro.

Ainda de acordo com a nota, o objetivo é apresentar uma pequena mostra das 700 obras catalogadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Inepac), pelas dioceses de todo o estado e pelo Mosteiro de São Bento.

As visitas podem ser feitas até março, de segunda a sábado, de 8h às 18h. A entrada é de graça.

Mogi das Cruzes (SP) – Fachada da Catedral de Santana é restaurada

Restauração da parte externa da Catedral preserva características do prédio da década de 30 / Foto: Gustavo Rejani
Restauração da parte externa da Catedral preserva características do prédio da década de 30 / Foto: Gustavo Rejani

As obras de restauração da fachada externa da Catedral de Santana, no valor de R$ 500 mil, já começaram. A previsão de término dos trabalhos é de quatro meses, com a possibilidade de um pequeno atraso, já que os serviços precisarão de intervenções nas vias públicas, em especial na Rua José Bonifácio, do lado esquerdo da igreja.

A arquiteta e restauradora Vanessa Kraml, com especialização em restauro de monumentos na Universidade La Sapienza, em Roma, na Itália, explicou o trabalho que será feito na fachada da Catedral, no momento concentrado na parte do templo que fica na Rua Dr. Paulo Frontin: “Vamos fazer o restauro conservativo, nome técnico. A princípio está sendo feita a limpeza da fachada, com a retirada da argamassa de cimento, e até da pequena vegetação de toda essa parte da igreja. Após isso, vamos fazer a lavagem com detergente neutro para retirar toda a sujeira. Temos de substituir essa argamassa por uma raspada (menos grossa), que é específica para restauro, para ser aplicada onde há intervenções com cimento”.

Ainda de acordo com Vanessa, assim que consolidado esse trabalho, será feito um acabamento de água de cal pigmentada, em uma cor mais amarelada. A obra prevê, também, a retirada de gradis, que atualmente protegem os vitrais da igreja. Eles serão substituídos por vidro laminado para que haja melhor passagem de luz, conforme disse a arquiteta. “A ideia é fazer com que, depois de restaurado, que na década de 1950 já passou por intervenção, seja preservado em seu original”.  

Por Maria Salas
Fonte: O Diário

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Autoridades, religiosos e moradores lutam para salvar igreja de 300 anos em Brumadinho (MG)

Problemas estruturais, trincas, infiltrações e cupins afetam bem cultural.
Matriz de Nossa Senhora da Piedade completou 300 anos em 8 de setembro de 2013.
Matriz de Nossa Senhora da Piedade completou 300 anos em 8 de setembro de 2013.

Uma comunidade unida para defender seu patrimônio e disposta a lutar pela restauração de seu bem cultural e espiritual mais precioso. Autoridades municipais, religiosos e moradores do distrito de Piedade do Paraopeba, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, temem pela situação da Matriz de Nossa Senhora da Piedade, que completou 300 anos em 8 de setembro e sofre com problemas estruturais, trincas, infiltrações, gambiarras na parte elétrica, descaracterização da arquitetura barroca, deterioração das madeiras e afins, como o ataque de cupins. “Houve muita perda, intervenções e a igreja se mantém de pé.

 Não queremos em hipótese alguma que o templo seja interditado”, diz o administrador paroquial, padre Paulo Eustáquio Cerceau Ibrahim, mostrando o escoramento do coro com madeira.
Para discutir o assunto, diz padre Paulo, foi realizado, em outubro, um seminário com participação de arquitetos, historiadores, especialistas de órgãos federais, estaduais e municipais e instituições ligadas à preservação. “A igreja tem diversos estilos, há duas lajes no lugar do forro, que foram colocadas pelos padres holandeses que estiveram aqui, e muitas alterações, embora as telhas originais tenham permanecido”, diz padre Paulo, enquanto observa as torres e o campanário, que se moveram e preocuparam ainda mais o administrador paroquial. “Aqui é uma caixa de pandora. Com a obra, vamos ter muitas surpresas”, afirma ele, que guarda em local seguro pedaços de retábulos, tarjas e outros objetos dos primórdios da construção colonial tombada pelo município.

O início da elaboração do projeto de restauro, feito pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sob coordenação do professor Flávio Carsalade, é um sinal importante para impedir a derrocada do templo. “A partir daí, vamos buscar parceiros, entre as empresas que atuam na região, para fazer o serviço. A prefeitura também poderá participar com recursos”, adianta o vice-prefeito de Brumadinho, Breno Carone, que se encontrou, na tarde de ontem, com o padre Paulo para discutir o assunto. “Piedade do Paraopeba é porta de entrada para a maioria dos visitantes que seguem para o Instituto Inhotim e muitos deles param para tirar fotos da igreja. Com o restauro, o turismo religioso será fortalecido e a população, estimada em 3 mil pessoas, vai ganhar muito”, diz Breno.

Boa parte do trabalho de restauração do templo vai se concentrar em seu interior.
Boa parte do trabalho de restauração do templo vai se concentrar em seu interior.

Igualmente entusiasmado, Carsalade lembrou que o projeto estará pronto em seis meses. “Trata-se de um caso muito especial. A matriz é barroca e passou por muitas intervenções ao longo do tempo. Agora, vamos fazer prospecções para avaliar os riscos. De todo jeito, a matriz inspira cuidados”, disse o professor. Mesmo com as ameaças, o templo está aberto para missas, casamentos e batizados, e o padre explica que, se o projeto for concretizado, as celebrações religiosas serão transferidas para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

Esperança

Fotografias do início do século passado, relatos de antigos moradores, documentos históricos e outros registros são fundamentais para ajudar no restauro da matriz. Lúcida e bem-humorada nos seus 92 anos, Argemira Gomes da Silva é a memória viva da igreja onde foi batizada, se casou e trabalhou durante duas décadas, tocou harmônio e regeu um coral. “Esta igreja é ‘meu tudo’. Queira Deus que eu tenha bastante saúde para vê-la prontinha”, afirma Argemira na varanda de sua casa, localizada atrás da matriz. A simpática senhora se lembrou de detalhes fundamentais: “O piso, hoje de cerâmica, tinha tábuas de madeiras, largas. Já o forro era pintado com cenas do céu e do purgatório”, conta Argemira, sem tirar as mãos do inseparável terço.

Saiba mais: os primórdios

História é o que não falta ao distrito de Piedade do Paraopeba, que surgiu por volta de 1680 pelas mãos de integrantes da Bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Nos seus estudos, o engenheiro e pesquisador Euler de Carvalho Cruz verificou que a primitiva Capela de Nossa Senhora da Piedade do Paraopeba teve seu patrimônio instituído por Bento Rodrigues da Costa, em escritura de 27/2/1729. Estabelece o documento lavrado em Sabará que Rodrigues comprou do sargento-mor Leslico de Pontes Pinto terras e capoeiras em que havia uma capela, que foi reedificada e doada a Nossa Senhora da Piedade. O templo passou por reconstruções: a capela foi demolida, sendo erguida uma com esteios de braúnas e paredes de pau a pique e com telhas curvas; em 1896 a edificação ganhou duas torres, relógio e sino; em 1969, a igreja ganhou paredes de alvenaria e piso de ladrilho hidráulico.

Por Gustavo Werneck
Fonte: em.com.br

domingo, 19 de janeiro de 2014

Terra do ouro e da fé, Caeté (MG) já está em festa pelos 300 anos

Aos pés da Serra da Piedade, a cidade, fundada por bandeirantes, completa mais um ano em fevereiro em meio a comemorações e a um grande esforço para preservar seu acervo cultural.
Uma das primeiras povoações de Minas, a antiga Vila Nova da Rainha se mobiliza para proteger seu passado.
Uma das primeiras povoações de Minas, a antiga Vila Nova da Rainha se mobiliza para proteger seu passado.

A Serra da Piedade é testemunha de uma história que mistura guerra pela posse do ouro e domínio da região das minas, igrejas barrocas com peças atribuídas a Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738–1814), distritos com farta tradição cultural e vasto potencial turístico-religioso. Caeté, localizada aos pés do maciço que guarda a imagem da padroeira de Minas, Nossa Senhora da Piedade, já está em festa para comemorar os 300 anos de elevação do arraial fundado pelo bandeirante Leonardo Nardez Sisão de Souza à condição de vila do ouro – a Vila Nova da Rainha, por determinação do então governador da capitania, dom Braz Balthazar da Silveira. A abertura será no dia 5 e o ponto alto em 14 de fevereiro (veja o quadro), com repique de sino, missa, apresentação de um coral de 300 vozes, show e entrega de comenda.

“Será uma comemoração cívica e cultural, que só terá sentido e grandeza com a participação de toda a comunidade”, diz o diretor da Fundação Casa de Cultura, autarquia municipal, Kleber Santos. Ele conta que estão em andamento os projetos Pintando os 300, Ciranda da Cultura, com visitadas guiadas a monumentos importantes como a Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, Pelourinho, chafarizes e aos museus Regional, Farmácia Ideal, em atividade desde 1918, e Solar João Israel Pinheiro, antigo Solar do Tinoco. A expectativa é de estender as atividades ao distrito de Morro Vermelho, palco da Guerra dos Emboabas, e Serra da Piedade.

Quem chega à cidade nota logo a descaracterização do conjunto arquitetônico do Centro Histórico, com prédios centenários ao lado dos mais recentes. Kleber explica que a demolição de muitas construções coloniais ocorreu a partir da década de 1940, mas ressalta que o objetivo, agora, é valorizar o velho e o novo, mostrando que Caeté se tornou uma cidade de todos os tempos. “O contraste dá um certo charme”, acredita. Mesmo assim, o Centro Histórico vai ganhar em breve um projeto de requalificação urbana, com cabeamento subterrâneo da rede de telefonia e energia elétrica, acabando-se, finalmente, com a fiação que embaça a paisagem; instalação de lanternas para dar mais beleza e segurança, recapeamento das principais vias e outras providências.

Uma exposição fotográfica montada na Praça Dr. João Pinheiro, no Centro, leva o visitante a conhecer dois tempos da cidade: em preto e branco, estão as procissões da padroeira – Caeté tem também São Caetano como protetor–, ruas, como a Muro de Pedra, a mais antiga da cidade, onde pontifica a Igreja de São Francisco de Assis, e outras cenas, enquanto há registros coloridos dos mesmos locais hoje. “A mostra envolveu os moradores, que nos cederam retratos dos acervos particulares”, diz o diretor. Ele destaca ainda os concursos, entre estudantes, de redação alusiva ao tema, e concurso fotográfico, ambos com premiação.

Nome de Rainha – O nome Vila Nova da Rainha é uma homenagem a Maria Ana de Áustria, mulher de dom João V, que reinou em Portugal de 1706 a 1750. Ela emprestou seu nome a Mariana, primeira vila, cidade e diocese de Minas. Diante das fotos antigas, dá vontade de saber mais sobre os primeiros tempo de Caeté, cujas origens estão em meados do século 17, no início do ciclo do ouro. Segundo pesquisas, a primeira “entrada” é atribuída a Lourenço Castanho Taques, por volta de 1662. Mas foi em 1701 que o bandeirante Leonardo Nardez Sisão de Souza encontrou minas de ouro em meio às matas que os índios chamavam de “caeté”.

Os paulistas foram os primeiros habitantes e em 1704 a população era numerosa. Em 29 de janeiro de 1714, é criada a vila do ouro, sendo feita a instalação pública duas semanas depois, em 14 de fevereiro. Orgulhoso da trajetória do seu povo, o farmacêutico e proprietário da Farmácia Ideal, Antonio Maria Claret Chagas, de 67 anos, é guardião da história do município tricentenário. No estabelecimento familiar aberto desde 1918 – “comemoramos 95 anos em 28 dezembro” –, ele guarda equipamentos como o piluleiro, para fazer pílulas, e o capsulador, para cápsulas, corta-raiz, prensa, fogareiro a álcool, a placa em madeira da Pharmácia Ideal, fundada pelo tio-avô Joaquim Fernandes de Melo, livros em francês de 1890 e quadros de Santa Gema Galgani, protetora das farmácias, e de um Cristo farmacêutico.

“Nasci aqui neste lugar, era o quarto da minha mãe. Hoje, virou o cantinho da saudade”, aponta Claret para o piso do museu dentro da farmácia. Olhando a paisagem, o proprietário diz que a cidade precisa encontrar o seu destino.

“Tivemos o ciclo do ouro, da argila, da metalurgia e da mineração. E agora, Caeté?”, pergunta. Uma das saídas, acredita, está no turismo religioso, afinal, a cidade se encontra no extremo de dois caminhos: de padroeira a padroeira, entre a Serra da Piedade e o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e o Entre Serras, ligando a Piedade ao Santuário do Caraça.

Sonhos e Ambições – Para entender os 300 anos de elevação à categoria de vila é preciso voltar no tempo, conhecer um pouco sobre os homens da época, suas ambições e sonhos. A descoberta do ouro despertou cobiça, atraiu gente de todo canto e gerou praticamente uma terra sem lei nos arraiais mineradores, no século 17 e no início do 18. Pesquisadores mostram que era uma verdadeira desordem, pois não havia autoridades e o governo se encontrava sempre distante. Para colocar ordem e normatizar administrativamente esses lugarejos, o então governador da Capitania das Minas de Ouro e São Paulo, Antônio de Albuquerque, cria, em 1711, as primeiras vilas, que, na sequência, passam a funcionar como cabeça de comarca. Até 1716, foram sete.

Dentro desse cenário, nascem Mariana, elevada à condição de vila em 8 de abril de 1711, e Ouro Preto, ex-Vila Rica, em 8 de julho de 1711 – ambas ficando à frente da comarca de Ouro Preto –, e Sabará, antiga Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará, em 17 de julho de 1711, centro da comarca do Rio das Velhas. São João del-Rei muda de categoria em 1713 e se torna sede da comarca do Rio das Mortes. Depois vem Caeté, Serro e Pitangui.

A nova condição deu às vilas uma série de avanços políticos e administrativos, como a formação da câmara de vereadores, o chamado Senado da Câmara. Como sede da comarca, receberam um juiz ordinário e a figura do ouvidor. Mas nem todos deixaram de ser arraiais por decisão espontânea de Portugal. De acordo com os autos, Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Serro foram os únicos povoamentos que chegaram à condição de vila por decisão da Coroa Portuguesa. Alguns povoados, como Pitangui, foram elevados por pedidos dos paulistas que estavam na região. A solicitação, no entanto, não implicava resposta positiva, já que o governador da capitania poderia aprová-lo ou não.

É bom lembrar que, em pleno século 18, os arraiais não apresentavam o menor sinal do que são hoje as cidades do circuito do ouro. Eles eram formados por ranchos cobertos de sapé. Por Gustavo Werneck

Programação – Festa Cívica e Cultural

14 de fevereiro
» 6h – Repique de sino no município e distritos
» 9h – Hasteamento de bandeiras com participação de bandas de música
» 9h30 – Missa em ação de graças celebrada pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e padres de Caeté, na Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso
» 11h – Encenação do ato de elevação a Vila Nova da Rainha com participação de um coral de 300 vozes. Entrega de comendas
» 20h – Shows na área externa do ginásio poliesportivo. Durante todo o dia, haverá exposições e apresentação de artistas locais

Fonte: em.com.br

sábado, 18 de janeiro de 2014

Raio danifica dedo do Cristo Redentor durante temporal no Rio


Um raio ocorrido durante a tempestade que atingiu o Rio de Janeiro na noite do dia 16 danificou um dedo do Cristo Redentor. Um pedaço da pedra sabão, material que envolve a imagem, descolou da estátua.
De acordo com informações da Arquidiocese do Rio, o raio atingiu o dedo médio da mão direita do Cristo. Outro raio também atingiu uma placa de mármore que fica na base da estátua. Não havia turistas no local, de acordo com a instituição que administra o ponto de visitação.


Antonio Lacerda/Efe
Raio atinge a mão do Cristo Redentor durante o temporal que atingiu o Rio na noite de quinta-feira (16)
Raio atinge a mão do Cristo Redentor durante o temporal que atingiu o Rio na noite de quinta-feira (16) 

A Arquidiocese afirmou que a imagem será submetida a um reparo no próximo dia 21. Segundo ela, o reparo já estava previsto porque outro raio já havia atingido a imagem no início do ano passado.
A instituição não divulgou o tamanho da pedra sabão que descolou da imagem. O dano não é visível para os turistas que visitam o santuário.
O Cristo conta com um para-raios na cabeça da imagem.

Fonte: Folha de S. Paulo


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Museu inicia trabalhos de restauro da Capela de S. João Evangelista

Arrancaram os trabalhos de conservação e restauro do retábulo da Capela de S. João Evangelista, proveniente do extinto Convento das Chagas de Lamego. À guarda do Museu de Lamego desde 1919, esta é uma oportunidade de recuperar os cerca de vinte e oito metros quadrados que a compõem e a que se juntam 19 esculturas que preenchem a quase totalidade dos seus nichos.

Datada do séc. XVII, mas profundamente alterada na primeira metade da centúria seguinte, o retábulo conhece agora uma nova fase ao fim de cerca de quatrocentos anos de existência.
Apresentando evidências claras de degradação, os trabalhos de conservação e restauro preveem a recuperação de todo este espólio, através do desmonte integral da estrutura.
Uma das fases mais delicadas do trabalho é, em primeiro lugar, o desmonte integral do teto em caixotão. A debilidade das pinturas, que apresentam sinais de destacamento da policromia, e a importância de perceber o que está por trás da estrutura, tornam esta fase imperativa.

 Com o processo já a decorrer, são já algumas as surpresas que têm levado a “Detalhe, Lda.”, empresa responsável pelos trabalhos, a alterar procedimentos, já que o restauro é um processo de descoberta e adaptação contínuas.

Dividida entre o atelier e as salas do Museu de Lamego, a equipa tem trabalhado ao vivo, promovendo a sensibilização do público para a importância da preservação do património.

Avaliado nos finais do século XIX em 320$00 réis, este retábulo era o maior e o mais valioso de todos que existiam no claustro de um convento que chegou a ser considerado um dos mais importantes e opulentos do norte de Portugal. No entanto, a extinção das ordens religiosas em 1834 acabou por votar o espaço a um fim lento e anunciado, consumado com a morte da última clarissa em 1906.

Este retábulo, juntamente com os retábulos de São João Batista, de Nossa Senhora da Penha de França e de Jesus, Maria e José, foi trasladado para o Museu de Lamego (1919) a instâncias do primeiro diretor do Museu, João Amaral.

Os trabalhos de conservação e restauro do retábulo da Capela de S. João Evangelista podem ser acompanhados aqui, em www.museudelamego.pt, ou em www.facebook.com/museu.de.lamego.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Campanha pede devolução de peças e imagens sacras em Santos Dumont/MG


A Paróquia São Miguel e Almas, de Santos Dumont/MG, em parceria com a Divisão de Patrimônio Cultural da cidade, promove, desde fevereiro de 2013, a Campanha “Dai a Deus o que é de Deus”. O objetivo é conscientizar antigos moradores da região, que teriam recebido doações de objetos sacros e imagens à época da reforma da Matriz, na década de 1960, para que devolvam tais peças.

Os objetos repassados à população faziam parte da antiga decoração da igreja, dentre eles imagens de santos, anjos, fotos, móveis, chaves, Cálices e até mesmo o lustre do templo. Até agora, já foram devolvidos ornamentos em madeira e algumas imagens, dentre elas as de Santo Antônio, Sagrado Coração de Maria, Nossa Senhora da Piedade e Nossa Senhora do Carmo (fotos).

De acordo com o vigário paroquial, Pe. João Paulo Teixeira Dias, atualmente, o objetivo maior é encontrar a antiga imagem de São José, que ficará no altar-mor juntamente com as do Sagrado Coração de Maria e São Miguel. “Estamos encontrando dificuldades para ter de volta algumas peças, já que ainda há pessoas que se recusam a devolvê-las. Procuro visitar e conversar com as famílias, mostrando que, durante quase 40 anos, elas foram guardiãs dos objetos, mas que agora eles devem retornar à igreja”, afirma.

Para uma das coordenadoras da Campanha, Ana Maria Marques Dias, que trabalha da Divisão de Patrimônio Cultural de Santos Dumont/MG, a iniciativa é importante, pois resgata não só a história da comunidade católica, mas também de todo o povo sandumonense, uma vez que o papel da Igreja foi fundamental para a formação da cidade. “Os fundadores da cidade foram os responsáveis pela vinda da imagem de São Miguel que até hoje está na Matriz, e em torno da Igreja surgiu o arraial que de origem ao município”, destaca.

Ana Maria ainda afirma que um povo que não valoriza o passado é um povo sem memória. “A história é dinâmica, a todo momento temos um fato novo que suplanta o ‘ontem’, e se não buscarmos preservá-la seremos um povo sem memória. O presente pode e deve manter um diálogo com o passado, só assim futuras gerações terão base para construir o amanhã”.

Aqueles que ainda guardam peças sacras pertencentes à antiga Matriz São Miguel e Almas, podem devolvê-las na secretaria paroquial. O endereço é Praça Cesário Alvim, 49, Centro. Ao retornarem à igreja, todas serão incorporadas ao espaço da Matriz, incluindo altares e salões. 
Imagem do Sagrado Coração de Maria: Guardiões - Senhor Geraldo Duda e Esposa, Dona Neide
Imagem de Nossa Senhora da Piedade - Guardiões: Comunidade da Soledade

 

 
 
Imagem de Nossa Senhora do Carmo - Guardiã: Dona Zizita
Imagem de Santo Antônio - Guardiã: Ana Maria Dantas
 

 *Fotos retiradas do site da Paróquia São Miguel e Almas
 
Outras informações:
Paróquia São Miguel e Almas – Santos Dumont/MG: (32) 3251-4839
Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450
Fonte: Arquidiocese de Juiz de Fora

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

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