terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A origem da Árvore de Natal

 Por João Carlos Bulla


 
Os antigos tinham costumes de adorarem árvores como o carvalho, o salgueiro e outras árvores do centro-norte da Europa. Os celtas até faziam sacrifícios humanos e rituais de canibalismo debaixo destas árvores, consideradas sagradas. Segundo a tradição germânica e sua mitologia baseada em deuses das forças naturais, como Thor, todos os astros pendiam de ramos de uma árvore gigantesca, o Idrasil, ou, do deus Odin. Todos os anos era costume iluminar um pinheiro com tochas representando os astros celestes e cantar e dançar em volta deste. Os escandinavos colocavam árvores em suas casas para afastar demônios durante todo o ano, a partir do ano novo. Os primeiros cristãos, para evangelizar esses povos, escolheram o pinheiro para representar a Santíssima Trindade (o pinheiro é triangular, três pontas de uma só árvore) e o amor de Cristo, pois era a única árvore que nunca perdia as folhas no inverno.

Era um costume comum dos celtas realizar sacrifícios em florestas de carvalhos

Talvez a primeira árvore venha do ano de 615. São Columbano, um monge da Irlanda, foi à França para abrir mosteiros, mas a população era indiferente. Então, numa noite de Natal, ele pegou um pinheiro e o adornou com tochas e contou o nascimento de Cristo. Mas a história mais aceita é que, São Bonifácio, evangelizador da Alemanha, cortou a árvore de celebração pagã da tradição germânica e plantou um pinheiro no local, enfeitando-o com maçãs e velas. A maçã simboliza o pecado original e as tentações, e a vela representa a luz de Cristo e sua graça. Mais uma vez, os evangelizadores se adaptaram aos costumes locais e com inspiração genial divina conseguiram conquistar mais cristãos. 


São Bonifácio corta a árvore sagrada dos germânicos
No século XVI, a árvore de natal ganhou outros enfeites. Anjos, biscoitos e símbolos de hóstias (sinal de redenção) eram pendurados nos galhos das árvores em igrejas. Riga, capital da Letônia, se diz a primeira cidade onde se expôs uma árvore de natal no ano de 1510. O costume se generalizou com as imigrações e conquistas e com a montagem de uma árvore pelo príncipe Alberto da Inglaterra em 1841 no castelo de Windsor e de lá se popularizou pelo mundo. 

Era um costume colocar árvores em coros de igrejas

http://gloriadaidademedia.blogspot.com.br/2007/12/rvore-de-natal-uma-tradio-medieval.html
http://caiafarsa.wordpress.com/a-mentira-lutero-criador-da-arvore-de-natal/
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-arvore-de-natal-uma-tradicao-milenar-de-povos-pagaos
 

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