sábado, 30 de novembro de 2013

Série de concertos e Exposição de presépios em Limeira!

Neste domingo, junto com a primeira apresentação da série "Concertos do Advento", às 20h, será aberta oficialmente na Igreja da Boa Morte a exposição "Presépios", com 12 obras de artistas limeirenses retratando o nascimento de Jesus.





 

Contamos com a sua visita! Venha prestigiar o trabalho de nossos artistas!

Visitação de segunda a sexta, das 8h às 17h, aos sábados das 8h às 11h e nos horários de missas e concertos.



Advento

O Arcanjo Gabriel anuncia à Santa Maria que ela conceberá e dará luz a Jesus de Nazaré, Filho do Altíssimo. Arte sacra cristã: Pintura em madeira por Robert Campin, c. 1420-1440, Bruxelas.


O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.

Origem

A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser observado entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No final do século IV, na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor, passando a ser celebrado durante 5 domingos.
Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, Metodista e a Batista dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.

O tempo do advento e suas características

O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamadas "Antífonas do Ó".
O início do advento é conhecido tradicionalmente como o dia certo para montar a árvore de natal.

Teologia do advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.
Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.
O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

As figuras do advento

Isaías

Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos. Ele que no capítulo 7 do seu livro já anuncia a vinda do Senhor

João Batista

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento. Por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profetisas do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

José

São José com Cristo nos braços
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.

A celebração do advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
Os paramentos litúrgicos(casula, estola, dalmática, pluvial, cíngulo, etc) são de cor roxa, bem como o véu que recobre o ambão, a bolsa do corporal e o véu do cálice; como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com rosas cor-de-rosa. O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). Também é chamado "Domingo mediano", por marcar a metade do Tempo do Advento, tendo analogia com o quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Laetare.
No dia do início do Advento são montados o Presépio, a Árvore de Natal e a Coroa do Advento. Tradicionalmente este é o dia correto para montagem do Presépio e da Árvore de Natal, apesar de o dia de montar as decorações natalinas variar em alguns países.

Símbolos do Advento

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo Salvador e Luz do Mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

A coroa de advento

A Coroa de advento.
A coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:

A forma circular

O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma ideia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

As ramas verdes

Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta. O ramos dos pinheiros permanecem verdes apesar dos rigorosos invernos, assim como os cristãos devem manter fé e a esperança apesar das tribulações da vida.

A fita vermelha

A fita e o laço vermelho que envolvem a grinalda simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo a embalar toda criação que é remida com a chegada de Jesus.

As bolas

As bolas simbolizam os frutos do Espírito Santo que brotam no coração de cada cristão.

As quatro velas

As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento . No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador. O mais adequado é que todas as velas da coroa do Advento sejam roxas, com exceção de uma que pode ser rosa para lembrar o Domingo Gaudete.
Neste ponto, temos que fazer uma cuidadosa distinção: as velas roxas são usadas na coroa do Advento, mas não fazem partes das velas para celebração do Santo Sacrifício da Missa, uma vez que a coroa do Advento surgiu da piedade popular. O segundo ponto é que as velas para a celebração da Missa não seguem a cor usada pelo celebrante. Portanto, é errado usarmos velas verdes durante o tempo Comum, ou vermelhas no Domingo de Ramos. As velas, como nos orientam os documentos da Igreja, devem ser de cera amarela ou de parafina branca, independente da cor litúrgica do dia. Somente o sacerdote manifesta a cor litúrgica do dia. Outra razão para não serem usadas as velas coloridas é que todos os símbolos da liturgia devem ser naturais, assim como a água, o vinho e etc.

Wikipédia
Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.
Simbolismo da Coroa de Advento (7)
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

(6) BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
- See more at: http://www.franciscanos.org.br/?p=5850#sthash.ZjO6sMgE.dpuf
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.
Simbolismo da Coroa de Advento (7)
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

(6) BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
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Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.
Simbolismo da Coroa de Advento (7)
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

(6) BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
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Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.
Simbolismo da Coroa de Advento (7)
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

(6) BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
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Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.
Simbolismo da Coroa de Advento (7)
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

(6) BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
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Quantos são os sinos do Mosteiro de São Bento?


FOTO: PAULO LIEBERT/ ESTADÃO
São seis, e foram restaurados recentemente. Fabricados na Alemanha em 1912, eles chegaram ao Brasil nove anos mais tarde. O maior deles, chamado de Cantabona, pesa 5,5 toneladas.
Tema da coluna veiculada pela rádio Estadão em 19 de agosto de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Catacumbas de Priscila, em Roma, reabrem após 5 anos de restauração

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As catacumbas de Priscila, conhecidas como a “rainha das catacumbas” da Roma cristã primitiva, abriram terça-feira (19/11) após cinco anos de restauração e também são visitáveis na internet.

O cardeal Gianfranco Ravasi, “ministro” da Cultura do Papa e também presidente da Comissão Pontifical de Arqueologia Sagrada (PCAS), apresentou perante uma multidão de jornalistas e convidados este que constitui um dos eventos arqueológicos do ano na Cidade Eterna.

Em uma antecipação da associação insólita entre História e tecnologia, antiguidade cristã e internet, a PCAS assinou um acordo com a gigante da internet, Google, que disponibilizou seus mapas do Google Maps para permitir um passeio virtual de 360 graus em parte dos subterrâneos daquilo que o cardeal chama de “a rainha das catacumbas”. Clique aqui e faça o passeio virtual. Graças a uma restauração a laser, afrescos religiosos, enegrecidos pelo tempo, saíram do esquecimento no coração das catacumbas.

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Assim, as paredes de uma magnífica câmara mortuária recuperaram as cores vivas, revelando a grande delicadeza mística de personagens que são retratados ali: o Cubículo de Lázaro, do século IVº, é certamente o mais comovente vestígio deste recanto subterrâneo.

“Lá vimos Lázaro segurando a mão de Cristo, um Cristo com o rosto luminoso”, afirmou o cardeal, que também é especialista da Bíblia.

Às margens da imensa Villa Ada, um dos grandes parques de Roma, um novo museu reúne uns 700 fragmentos de sarcófagos finamente esculpidos, misturando vestígios de tumbas pagãs e cristãs.
“É um gesto simbólico dos nossos dias retornar a este subsolo como os peregrinos, porque é lá que estão nossas raízes”, afirmou o cardeal italiano.

Ele observou que “as catacumbas exercem grande fascínio, porque são os sinais vivos e palpitantes dos primeiros cristãos, de seu cotidiano”.

As catacumbas de Priscila, com a basílica restaurada onde está sepultado o papa Silvestre (314-335), são consideradas as mais interessantes das catacumbas da Roma dos primeiros séculos.

As catacumbas dão testemunho da vida e da fé dos cristãos perseguidos em Roma nos primeiros séculos depois de Cristo. Por AFP – Agence France-Presse

Fonte: em.com.br

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Museu de História e Arte Sacra retrata Círio da Conceição

Acervo tem peças religiosas em exposição.
Fluxo de visitantes aumenta durante festividade.


Berlinda com imagem de Nossa Senhora, rodeada pela corda. (Foto: Kedma Araújo/G1)Berlinda com imagem de Nossa Senhora, rodeada pela corda. (Foto: Kedma Araújo/G1)

Os católicos vivem um momento de festa, em Santarém, oeste do Pará. Com a chegada do Círio de Nossa Senhora da Conceição, a cidade recebe muitos turistas. Dentre as diversas opções para passeio, o Museu de História e Arte Sacra é um atrativo para quem se interessa em conhecer um pouco da festividade em homenagem a padroeira dos santarenos.

O museu funciona ao lado da catedral e tem um acervo com importantes relíquias históricas e religiosas em exposição. De acordo com o gerente do museu, Werner Amazonas, atualmente, o acervo possui aproximadamente 1000 peças. Imagens, móveis, terços, mantos, quadros, ex-votos são algumas das peças em exposição. As peças relacionadas ao Círio são as que chamam mais atenção dos visitantes.


No setor dedicado ao Círio de Nossa Senhora da Conceição, se encontra uma berlinda original, acompanhada da imagem da santa que também já foi utilizada no Círio. Ao redor da berlinda, está parte da corda original de 2009, com o objetivo de retratar a manifestação de fé. “Essa berlinda saía na década de 1970 e parou de sair no início da década de 1980. Ela foi doada para o Círio, pelos funcionários da Sudam, ela é em madeira. A imagem foi utilizada na década 1940 e muitos visitantes não acreditam que ela é de madeira”, conta o gerente.

O acervo dedicado ao Círio também conta com os ex-votos, que são promessas que já foram feitas, retratando a manifestação de fé dos devotos no Círio, através de objetos que representam um pedido de cura ou uma graça alcançada. “São mãos e pés que foram sarados, por exemplo. Os ex-votos que vem para o museu, são os que já receberam a benção do padre. Os devotos não trazem para o museu. Eles deixam no altar da Matriz, próximo a imagem de Nossa Senhora. Depois da benção do padre, é recolhido e eu vou lá e escolho alguns para fazer parte do acervo. Eu não descarto nada. É fé, é uma coisa tão importante para a pessoa que eu não posso descartar”, ressalta Amazonas.

Maquete em gesso com cimento, que reproduz a Igreja Matriz. O ex-voto foi carregado na cabeça, por uma senhora, durante todo o percurso do Círio (Foto: Kedma Araújo/G1)Maquete em gesso com cimento, que reproduz a Igreja Matriz. O ex-voto foi carregado na cabeça, por uma senhora, durante todo o percurso do Círio (Foto: Kedma Araújo/G1)
 
Para o gerente do museu, a exposição dos objetos é uma forma de homenagear as pessoas que participam da romaria. “O museu traz um retorno social e cultural, traz informação, pesquisa, educação”.

Os mantos de Nossa Senhora da Conceição utilizados em 2006 e 2008, estão expostos no local. Uma coleção de 13 quadros do artista plástico Egon Pacheco, que retrata o percurso do Círio, também estão em exposição permanente. Eles foram feitos para uma exposição em comemoração ao Dia Internacional dos Museus de 2006, que é dia 18 de maio.

De acordo com Amazonas, o fluxo maior de visitantes sempre foi de estudantes, que vem visitar através das escolas. Mas no período do Círio tem um aumento no movimento, devido o número de turistas na cidade.
O museu foi inaugurado em 22 de junho de 2003 e está aberto à visitação pública. O horário de funcionamento é de 8h até 11h30, de terça a sábado. “Mas esse horário pode ser negociado, por exemplo, às vezes uma turma grande que quer vir, ai agenda o horário. A entrada é uma taxa de colaboração de R$3 por pessoa. A visita é guiada, mas tem pessoas que querem só observar, que entram com tempo curto e querem só olhar rapidinho, tem outras que entram para pagar promessa, tem grupo que entra para fazer relatório, pesquisa”, explica o gerente.

Ruínas de São Miguel (RS) completam 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade

Para lembrar a data serão duas semanas de intensa programação que já começa nesta semana. Durante o período das festividades não será cobrado o acesso às ruínas e ao espetáculo Som e Luz.

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A região das missões se prepara para viver um momento especial com as festividades alusivas aos 30 anos das Ruínas de São Miguel como Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado em 1983 pela Unesco. Único patrimônio histórico e cultural da humanidade localizado no sul do país, as ruínas são o que restou da mais importante redução jesuítica em solo brasileiro. A programação, extensa e bastante diversificada, inicia na próxima sexta-feira, 29 de novembro, com a primeira edição da Festnia Missões. Organizado pelas etnias italianas, alemãs e polonesas, o festival vai até o dia 01 de dezembro com atividades que trarão um pouco da cultura missioneira, como músicas e danças típicas. A redução de São Miguel foi a maior das sete reduções jesuíticas que juntas formam os Sete Povos das Missões no solo, que mais tarde passou a ser o Rio Grande do Sul. Por isso, as comemorações, que se estendem até o dia 13 de dezembro, também incluem discussões sobre a pesquisa arqueológica, exposição fotográfica missioneira; encontro de benzedeiros, rezadeiros e mateiros; shows regionais diversificados; sessão de cinema nas ruínas; bailes; gincana cultural; apresentações folclóricas e lançamento do curta gaúcho – Projeto Missões, entre outros inúmeros atrativos.

A solenidade oficial de homenagem às Ruínas de São Miguel – 30 Anos -Patrimônio Cultural da Humanidade, vai acontecer na segunda-feira, dia 9 de dezembro, às 17 horas, com a presença de autoridades federais, estaduais, regionais e municipais. Além disso, entre os dias 29 de novembro a 13 de dezembro, período das comemorações, não será cobrado ingresso para acesso às Ruínas e nem para o espetáculo Som e Luz. Somente será cobrada a entrada para os bailes que vão acontecer nestes 15 dias de festa.

Turismo integrado

O prefeito de São Miguel das Missões, Hilário Casarin está bastante animado com as festividades em comemoração ao tombamento pela Unesco. Lembrando que as Ruínas de São Miguel estão entre os 12 patrimônios mundiais da humanidade, o prefeito reiterou a importância da participação e todos os prefeitos, vices, secretários municipais e vereadores nas festividades tanto pela importância histórica do fato quanto pelo desenvolvimento do turismo regional. “É fundamental que os municípios missioneiros se integrem conosco nesta semana de 29 de novembro a 13 de dezembro. Quando falamos em turismo em São Miguel, também estamos falando de turismo nas missões e no Estado do Rio Grande do Sul”, ressaltou, sugerindo o fortalecimento do turismo regional pela AMM. “Temos que nos unir. Está na hora de criar um grande projeto regional pela Associação dos Municípios das Missões para que os turistas possam ficar por mais tempo nas missões. Um município sozinho não faz turismo”, alertou Hilário Casarin, ao anunciar que no dia 06 de dezembro há grandes possibilidades da presidente Dilma Rousseff participar do evento, pois ela estará cumprindo agenda no município de São Borja.

Legado do povo Guarani

No seu auge, a redução, fundada pelos padres Jesuítas espanhóis em 1687, chegou a abrigar 6 mil índios guaranis que eram perseguidos por portugueses e bandeirantes para transformá-los em escravos. No apogeu, viviam na região dos Sete Povos das Missões 40 mil índios guaranis, que deixaram marcas fundamentais para a história da região missioneira. E a programação da comemoração do tombamento está direcionada à lembrança dessa herança cultural, social e econômica deixada pelos jesuítas e índios guaranis

A secretária de Turismo, Desenvolvimento e Cultura de São Miguel, Izabel Cristina Ribas ressaltou que o objetivo é mostrar para a comunidade anfitriã e região, tudo o que foi feito por meio do esforço dos padres jesuítas e dos índios. “Estamos fazendo uma grande festa, mas também será um momento de reflexão sobre a representatividade deste patrimônio cultural que fica no coração de nosso município. Temos que demonstrar amadurecimento para que, cada vez mais, os milhares de visitantes encontrem o sorriso e a acolhida do povo missioneiro, que herdamos do povo Guarani”, salientou. A secretária lembrou ainda que dentro do próprio sítio arqueológico, é possível interagir com um grupo de índios Guaranis que vivem na aldeia Alvorecer, interior de São Miguel das Missões, mas sempre atuam nas ruínas. “Este grupo nos remete a esta história de mais de 300 anos. Temos a certeza de que a comunidade estará engajada nestas festividades, não apenas como uma comemoração, mas como uma reflexão daquilo que foi e é, todo este legado”, explicou.

Izabel Ribas informou também que no dia 09 de dezembro, dia do reconhecimento mundial, será com um feriado municipal em São Miguel das Missões. “Além dos prefeitos da AMM estarão reunidos prefeitos que congregam os 12 patrimônios mundiais do Brasil. Eles estarão conversando sobre a gestão de uma cidade patrimônio mundial”, revelou. Segundo o prefeito e a secretária municipal de Turismo confirmaram presenças autoridades federais, estaduais, regionais e municipais, como o governador Tarso Genro, secretários estaduais, imprensa, presidente do IPHAN, coordenador do PAC das Cidades Históricas, entre outras participações dos mais variados setores.

Programação

Dia 29 de novembro – Sexta-feira
22h – Abertura da 1ª Festnias Missões.
22h15min – Apresentações Folclóricas.
23h – Baile do Chopp da Cuca e da Linguiça.
Concurso Chopp em metro.
Animação: Grupo Rainha Musical.
Local: Salão Paroquial.

Dia 30 de novembro – Sábado
14h – Jogo do Barril (Futebol Sete), com a participação da Van da Brahma e musica ao vivo.
Local: SER São Miguel.
21h – Jantar Italiano/Polonês.
22h – Apresentações Folclóricas.
22h30min – Sarau Dançante.
Show Musical – Banda Amizade – Guarani das Missões.
23h30min – Boate com DJ Fagner Menezes (Della Flora Sonorizações)
Show Sertanejo Universitário – Lipe Dutra e Banda.
Local: Salão Paroquial.

Dia 01 de dezembro – Domingo
10h – Missa Integração das Etnias.
11h – Desfile (carreata) das Etnias pelas ruas da cidade.
12h – Almoço confraternização.
13h – Apresentações Folclóricas.
14h – Baile Regional das Etnias – Banda Estrela Musical.
19h – Encerramento.

Dia 04 de dezembro – Quarta-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
10h – Abertura da Exposição Fotográfica – “Um Olhar sobre o Patrimônio”.
Local: Sala Cenair Maicá – Secretaria Municipal de Turismo.
14h – Sessão de Cinema nas Ruínas.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.
22h – Abertura do Evento: Ruínas de São Miguel – 30 anos – Patrimônio Cultural da Humanidade.
Show/Baile com “João Luiz Correa e Grupo Campeirismo”.
Local: CTN “Sinos de São Miguel”.

Dia 05 de dezembro – Quinta-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
14h – Sessão de Cinema nas Ruínas.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 06 de dezembro – Sexta-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
10h – Sessão de Cinema nas Ruínas.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
14h – Encontro de Benzedores, Rezadores e Mateiros.
Local: Tenda no Cotiguaçú.
19h – Lançamento do Curta Gaúchos – Projeto Missões.
Local: Tenondé Park Hotel
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 07 de dezembro – Sábado
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
9h30min – Encontro de Peões e Prendas.
Local: CTN “Sinos de São Miguel”
14h – Baile Regional da Terceira Idade – Grupo Juventude Acumulada.
Local: AFUSAM
15h – Encontro Regional de Cultura: “As Missões Homenageando a terra do Patrimônio Cultural da Humanidade”.
Local: Palco em frente às Ruínas.
19h30min – Celebração Religiosa com a presença do Jesuíta Pe. Nereu Fank.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 08 de dezembro – Domingo
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
09h – Abertura do 5º Gaitaço Missioneiro – Acendimento do Tatarandê – Benção dos Músicos.
Local: Ponto de Memória Missioneira.
10h – Apresentação do tabuleiro com a reconstituição das três etapas da vida.
17h – Palestra e exibição de vídeo documentário sobre projeto Sabores e Saberes Missioneiros: práticas culinárias e hábitos alimentares em São Miguel das Missões/RS, com os historiadores Luciane de Oliveira Almeida (SEDUC-RS) e Diego Luiz Vivian (IBRAM/MinC).
Local: Palco em frente às Ruínas.
19h – Show Musical Fábio Oliveira e Convidados.
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 09 de dezembro – Segunda-feira
09h – Exposição “A Trajetória da Arqueologia no Rio Grande do Sul”.
Local: Antiga Sacristia.
09h30min – Reunião da Organização das Cidades Patrimônio Mundial.
Local: Tenondé Park Hotel.
14h – Lançamento Revista Business.
Local: Tenondé Park Hotel
17h – Solenidade Oficial de Homenagem às “Ruínas de São Miguel – 30 anos – Patrimônio Cultural da Humanidade”, com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais.
19h – Apresentação Coral Guarani – Aldeia Alvorecer.
Show Musical Pedro Ortaça.
Apresentação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 10 de dezembro – Terça-feira
10h – Sessão de Cinema nas Ruínas – “A Experiência Guarani”.
Local: Antiga Sacristia.
15h – Sessão de Cinema nas Ruínas – “A Experiência Guarani”.
Local: Antiga Sacristia.
19h – Sessão Solene da Câmara Municipal de Vereadores.
Local: Palco em frente às Ruínas.
20h – Show Musical
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 11 de dezembro – Quarta-feira
10h – Gincana Cultural.
Local: Palco em frente às Ruínas.
15h – Sessão de Cinema nas Ruínas – “A Experiência Guarani”.
Local: Antiga Sacristia.
19h – Aula Inaugural do Curso Técnico em Hospedagem – IFF/Campus São Borja.
Local: Palco em frente às Ruínas.
20h – Show Musical Mariana Marques.
Apresentação Orquestra da Bolívia.
Show Musical Luis Carlos Borges
Apresentação Orquestra de Caacupé (Sonidos de La Tierra) Paraguay
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 12 de dezembro – Quinta-feira
Seminário Internacional:
“Missões – Patrimônio da Humanidade: preservação e turismo cultural”.
Promoção: IPHAN, Secretaria de Estado do Turismo, Pref. Mun. de São Miguel das Missões.
Local: Tenondé Park Hotel – São Miguel das Missões
8h30min – Abertura Oficial do Seminário com a presença de autoridades locais, municipais, estaduais e federais.
Flávio Dino – Presidente da EMBRATUR.
Abgail Pereira – Secretária de Estado do Turismo.
9h30min – Painel “História e Arqueologia nas Missões”.
Arno Kern – PUC – Arqueologia Histórica nas Missões Jesuíticas Coloniais Platina.
Eduardo Neumann – UFRGS – A Escrita Indígena nas Reduções do Paraguai (séculos XVII e XVIII).
Moderação: Ronaldo Colvero – Diretor UniPampa – Campus São Borja
13h30min – Painel “Arte, Arquitetura e Urbanismo nas Missões”.
Ramón Gutierrez – CONICET – Argentina – Urbanismo das Missões Guaranis – Um modelo alternativo.
Darko Sustersik – UBA – Argentina – Contribuição dos Guaranis no desenvolvimento de novos padrões artísticos na imaginária e na arquitetura missioneira.
Myriam Ribeiro de Oliveira – UFRJ – O Universo Iconográfico das Imagens Jesuítas do tipo missioneiro: notas para uma abordagem geral do tema. Moderação: Eduardo Hahn – Superintendente IPHAN-RS
16h – Painel “Antropologia e Etnologia nas Missões”
Beatriz Freire – IPHAN – Missões Revisitadas: o registro de São Miguel Arcanjo a partir de concepções guarani.
Flávio Leonel Abreu da Silveira – UFPA – Paisagem Missioneira e transculturação na porcão austral brasileira.
Ariel Ortega – Cineasta e Cacique da Aldeia Koenju.
Moderação: Muriel Pinto – Unipampa – Campus São Borja
19h – Cinema nas Missões – Apresentação do filme “Duas Aldeias, uma Caminhada”, realizado pelo grupo de jovens guaranis.
Local: Antiga Sacristia
20h – Apresentação Coral Guarani – Aldeia Alvorecer.
Apresentação Orquestra da Bolívia.
Apresentação Orquestra de Caacupé (Sonidos de La Tierra) Paraguay.
Local: Palco em frente às Ruínas.
21h30min – Espetáculo Som & Luz.
Local: Ruínas de São Miguel.

Dia 13 de dezembro – Sexta-feira
9h – Painel “Marketing do Turismo Cultural”.
Américo Córdula – Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura.
Victor Toniolo – Coordenador de Acompanhamento e Estruturação de Produtos Embratur .
Carlos Augusto Silveira Alves – Presidente da Associação Amigos das Missões.
Camila Mumbach – Diretora de Promoção e Marketing – SETUR/RS.
Moderação: Geovani Gisler, Instituto Iguassu-Misiones
13h30min – Painel “Patrimônio e Turismo Cultural nas Missões”.
Pedro Salmeron – IAPH – Espanha – Estratégias Comparadas sobre Turismo Cultural nos Guias da Paisagem de Alhambra e Sevilha: bases de partida para o caso das Missões Jesuítico-Guarani.
Andrey Schlee – IPHAN/Brasília e Ramón Gutierrez – CONICET – Argentina – Projeto Itinerário Cultural do Mercosul – Missões.
Moderação: Camila Mumbach – Diretora de Promoção e Marketing da SETUR.
16h – Painel “As Missões como Patrimônio e Paisagem Cultural”
Ana Lúcia Goelzer Meira – IPHAN/RS – A trajetória do IPHAN nas Missões: da pedra e cal às referências imateriais.
Diego Luis Vivian – IBRAM – Museu das Missões: 1940 – 2013.
Pedro Salmeron – IAPH – Espanha – O Gia da Paisagem das Missões.
Moderação: Prefeitura Municipal de São Miguel das Missões
18h30min – Encerramento do Seminário.
19h – Cinema nas Missões – Apresentação do filme “Duas Aldeias, uma Caminhada”, realizado pelo grupo de jovens guaranis.
Local: Antiga Sacristia.
21h30min – Espetáculo Som & Luz
Local: Ruínas de São Miguel.

Por Karin Schmidt – Assessora de Imprensa Associação dos Municípios das Missões (AMM)
Fonte: A Notícia

A arte como manifestação da vida cristã

Roma, (Zenit.org)

Aberto na Universidade Europeia de Roma o mestrado em Arquitetura, Arte Sacra e Liturgia, com dom Luigi Negri, arcebispo de Ferrara-Comacchio

Nesta sexta-feira, 29 de novembro, às 10h30 do horário italiano, a Universidade Europeia de Roma apresentará o curso de mestrado em Arquitetura, Arte Sacra e Liturgia, que chega à sua sétima edição.
Participarão da apresentação dom Luigi Negri, arcebispo de Ferrara-Comacchio, que neste ano letivo desempenhará o cargo de coordenador acadêmico do mestrado. O evento prevê também a entrega dos diplomas para os alunos.

O mestrado em Arquitetura, Arte Sacra e Liturgia da Universidade Europeia de Roma propõe um encontro entre arquitetura, pintura, escultura, música, teologia e liturgia. Entre os seus objetivos, está o de promover uma linguagem artístico-arquitetônica que valorize e não dissipe a experiência do sagrado.

Por meio do estudo da tradição e da avaliação cuidadosa das múltiplas realidades das experiências artísticas de hoje, o mestrado quer desenvolver uma linguagem artística contemporânea que abranja os significados simbólicos que remetem o homem ao transcendente através do "caminho da beleza", dando corpo à dimensão da arte como manifestação da vida cristã.

O dantesco tornado arte

A estratégia ardilosa dos ideólogos de gênero para perverter a sociedade encontra amparo na “arte moderna”
Os tempos modernos não só carecem das verdadeiras virtudes, como padecem de sérios e graves vícios.

Mais do que pecar, o homem tem exaltado o pecado como "modelo" de comportamento. E sua conduta, infelizmente, acaba refletindo na maneira como ele produz a arte.

O vaso sanitário de Marcel Duchamp exposto nas galerias artísticas é um exemplo de como a arte tem deixado de buscar a beleza para retratar a frivolidade do cotidiano. A indecência, o despudor e a banalização da sexualidade são considerados pelas classes falantes temas "artísticos" e aquilo que deveria ser um oásis converte-se em terreno mais terrível que o próprio deserto. Como destacou o Papa Bento XVI em encontro com artistas na Capela Sistina:
"Com muita frequência, a beleza propagada é ilusória e falsa, superficial e sedutora até ao aturdimento e, em vez de fazer sair os homens de si e de os abrir a horizontes de verdadeira liberdade atraindo-os para o alto, aprisiona-os em si mesmos e torna-os ainda mais escravos, privados de esperança e de alegria. Trata-se de uma beleza sedutora mas hipócrita, que desperta a cupidez, a vontade de poder, de posse, de prepotência sobre o outro e que se transforma, muito depressa, no seu contrário, assumindo o rosto do obsceno, da transgressão ou da provocação gratuita."01
Como consequência de um mundo cada vez mais materialista e fechado para o transcendente, presencia-se um triste fenômeno de decadência. Os homens submetem tudo à sua medida e mesmo aquilo que já foi inscrito definitivamente na natureza não aparece mais como um pressuposto. O resultado é uma "confusão dos diabos" – com toda a carga negativa que a expressão traz: legisladores que se acham "inspirados"; juízes que, com suas sentenças arbitrárias, se fazem deuses; "artistas" que transformam a indolência e a dissolução em "obras de arte".

Os jornais publicaram, na última semana, uma manchete dantesca: "Universitário vai perder virgindade anal (sic) em performance artística" 02. O título do projeto é Art School Stole My Virginity ["A escola de arte roubou minha virgindade"]. Em resumo, um jovem inglês decidiu estrelar publicamente um ato homossexual, em uma galeria de Londres.

É o cúmulo da decadência? Pois, a atitude de Clayton Pettet tem um "significado": destruir a virgindade, tal como é conhecida pela moral judaico-cristã. Em entrevista ao site Vice Brasil 03, ele afirma que a virgindade não passa de "um conceito usado para dar valores às mulheres, um termo heteronormativo que é constantemente usado para indicar o valor de alguém". Assim, "a virgindade é usada para ditar seu valor dependendo do seu gênero".

O universitário europeu vai além e diz que isto "é algo para contar para os netos". "Quero que isso seja algo a ser lembrado, como qualquer artista", revelou.

Se isto já parece absurdo demais, é preciso esclarecer que se trata apenas da "ponta do iceberg", por assim dizer. Por trás de uma exibição como essa, com a intenção de chocar, existe um trabalho ideológico pesado.
Está a se falar de várias pessoas financiadas e comprometidas com a malfadada agenda de gênero - que procura eliminar, de modo arbitrário, as diferenças inerentes aos sexos masculino e feminino - e com o que chamam de "desconstrução da heteronormatividade" - uma expressão eufemística para mascarar a destruição da família e da relação conjugal entre homem e mulher. Assim, ao mesmo tempo em que se expõe o ridículo em uma galeria de arte, prepara-se o indecente e o imoral para ser colocado nas cartilhas de educação para crianças e adolescentes.

De fato, a destruição da arte e o fato de que ela não mais se preocupe em retratar a beleza é apenas sintoma de um problema muito maior, que envolve o próprio fundamento da existência humana. Se é verdade, como dizia Paulo VI, que "o mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero"04, não resta dúvida de que este século já enlouqueceu há muito tempo.
 

Referências

  1. Encontro com os artistas na Capela Sistina, 21 de novembro de 2009 - Papa Bento XVI
  2. Universitário vai perder virgindade anal em performance artística – Folha de S. Paulo
  3. Esse cara vai perder a virgindade em público em nome da arte – Vice Brasil
  4. Mensagem do Concílio aos Artistas, 8 de dezembro de 1965, Papa Paulo VI

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Museu de Arte Sacra de Curitiba (PR) abriga uma exposição sobre as igrejas da região

 
Curitiba - Paraná (Gaudium Press)  

O Masac, Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba, no Estado do Paraná, está expondo até o dia 9 de março de 2014 a mostra coletiva "Fachadas de Igrejas", que traz diferentes olhares sobre as igrejas da capital paranaense, suas formas, cores e estilos. Com entrada franca, a exposição poderá ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h, e sábados, domingos e feriados das 9h às 14h.

O curador da exposição é Carlos Zemek, que já foi premiado com Medalha ao Mérito Artístico e Cultural e Brasão das Artes, na cidade de São Paulo, pela UNAP (União Nacional dos Artistas Plásticos), pelo seu trabalho de curadoria inovadora. Zemek convidou as artistas Neiva Passuelo, Celia Dunker e Vanice Ferreira para serem as encarregadas da produção das obras expostas.

A professora Celia Dunker realizou trabalhos próprios e também orientou seus alunos na escolha e pintura das igrejas. A convidada especial da mostra, a artista plástica Neiva Passuello, já participou de exposições na Espanha, Portugal, Itália, Argentina e Estados Unidos. A instalação "Buscando a luz" ficou a cargo de Vanice Ferreira. Ainda para compor a exposição foi escolhido um poema da poeta e escritora Elisabeth Inês Espinosa.

A maioria dos quadros foi pintada no ateliê da professora Celia Dunker pelos seus alunos. De acordo com o curador, procura-se partir do concreto (formas e cores) para chegar ao abstrato, entendendo a arquitetura e a pintura como formas de arte a serviço da espiritualidade.

As igrejas retratadas nas obras são as seguintes: Catedral Metropolitana de Curitiba, Igreja da Ordem, Santuário Nossa Senhora de Lourdes, Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus, Torre do Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus, Igreja São Vicente de Paula, Igreja de São José Capão Raso, Igreja do Rosário, Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Paróquia do Cristo Rei, Paróquia do Divino Espírito Santo, Paróquia Imaculada Conceição, Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Paróquia de São Marcos e Paróquia Senhor Bom Jesus do Portão.

O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba fica localizado na Rua Claudino dos Santos, ao lado da Igreja da Ordem - Largo da Ordem, no Setor Histórico da capital paranaense. Inaugurado em 1981, o acervo religioso e histórico do museu origina-se, principalmente, de quatro igrejas do Centro Histórico: a Catedral, as Ruínas de São Francisco de Paula, a Igreja do Rosário e a própria Igreja da Ordem. O local também possui espaço para exposições temporárias, ligadas a temas religiosos. (FB)

Matriz entregue à comunidade de Canoas (RS) na sexta-feira

Reforma interna da paróquia será celebrada em missa solene dia 28.
Foto: Vinicius Carvalho/GES.
Foto: Vinicius Carvalho/GES.

Tombada pela Prefeitura como patrimônio histórico e cultural de Canoas, a Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, de 95 anos, celebra na quinta-feira, 28 – Dia Nacional de Ação de Graças – a entrega da restauração interna do templo após quatro anos de obras.

O ato será realizado às 19h30 com missa solene celebrada pelo bispo do Vicariato de Canoas, Dom Agenor Girardi, e terá a presença do prefeito Jairo Jorge, autoridades municipais, sacerdotes e um grande número de fiéis na cidade. Durante a celebração, ainda, será descerrada uma placa alusiva ao ato de entrega oficial da igreja para a comunidade canoense.

“Nossa igreja está muito bonita. Sinto uma grande alegria dos fiéis de poderem retornar à igreja agora restaurada e nela expressarem a fé. Muitos vivenciaram momentos importantes neste templo, como a realização de casamentos batizados, comunhões e manifestações de devoção”, lembra José Hermeto Mohr, pároco da Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

O padre lembra, ainda, que os canoenses tiveram um papel importante na reconstrução da paróquia. “A São Luiz Gonzaga é primeira igreja paroquial do município. A reforma se tornou realidade com a ajuda de bem feitores anônimos, fiéis e da Prefeitura por meio da Secretaria da Cultura”, revelou o padre.

Por Sidney de Jesus
Fonte: Diário de Canoas

Encontro para Professores: Símbolos na Arte Sacra

No dia 30 de novembro, o Museu de Arte Sacra de São Paulo oferece Encontro para Professores sobre o tema "Símbolos na Arte Sacra: Instrumento de Comunicação", que aborda o surgimento dos símbolos e suas funções. No encontro, serão discutidas a migração dos símbolos e o papel na arte sacra como ferramenta de comunicação e propagação do catolicismo. 

A visita será divida em duas etapas: (1) Apresentação da proposta, conceito e o símbolo na imagem sacra; (2)  Migração dos símbolos e oficina prática, na qual os participantes confeccionarão um símbolo que os representem a partir do uso de materiais artísticos.
O museu fornecerá certificado de participação.

Data: 30/11/2013Horário: 10h às 15hVagas: limitadasInscriçõeseducativo@museuartesacra.org.br
Local: Museu de Arte Sacra de São PauloEndereço: Avenida Tiradentes, 676, São Paulo, SPMetrô: Estação TiradentesEstacionamento gratuito: entrada pela Rua Jorge Miranda, 43

Fonte: Museu de Arte Sacra de São Paulo 

Relíquias de São Pedro exibidas pelo Vaticano pela primeira vez.

Por UCatholic | Tradução: Fratres in Unum.com 

Para marcar o fim do Ano da Fé, pela primeira vez, o Vaticano exibiu publicamente os ossos de São Pedro. Embora nenhum papa jamais tenha declarado de maneira definitiva que os fragmentos pertencem ao apóstolo Pedro, em 1968, o Papa Paulo VI disse que os fragmentos encontrados na necrópole sob a Basílica de São Pedro foram “identificados de uma maneira que consideramos convincente”.

Os ossos foram descobertos em 1939, em uma escavação da Necrópole do Vaticano abaixo do altar principal na Basílica de São Pedro, local de sepultamento tradicional do primeiro papa desde a antiguidade. 
A escavação, ordenada pelo Papa Pio XII, encontrou ossos em uma parede funerária do primeiro século, com uma inscrição grega de “Petrus eni”, ou “Pedro está aqui”. Os ossos foram encontrados embrulhados em pano tecido em ouro e púrpura. Um estudo científico dos ossos revelou que eles pertenciam a um homem “robusto” em seus 60-70 anos de idade no momento do óbito.

As relíquias, normalmente mantidas em uma capela privada dos apartamentos pontifícios no Vaticano, foram apresentadas a dezenas de milhares de peregrinos que se reuniram para vê-las. Os oito fragmentos de ossos medindo entre dois e três centímetros de cumprimento foram dispostos em um leito de marfim dentro de uma caixa de bronze em um pedestal na Praça de São Pedro.

Refletindo sobre as relíquias de São Pedro, cujo mesmo nome significa “Rocha”, e sua localização abaixo do Altar Mor da Basílica de São Pedro na Colina do Vaticano, não se pode deixar de meditar na confissão de Pedro no Evangelho de Mateus, e nas palavras que Nosso Senhor lhe dirigiu, em Mateus 16:18: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Processo seletivo para o Curso Técnico em Conservação e Restauro abre em novembro

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP lança em novembro o edital para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade|EARMFA, onde 20 vagas são oferecidas.

Criado na década de 1970 pelo restaurador Jair Afonso Inácio, o Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP é considerado a primeira experiência regular brasileira na formação de profissionais. Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, possui estrutura sólida, composta por profissionais qualificados e ateliês equipados, trabalhando nos acervos de papel, escultura policromada e  pintura de cavalete, promovendo  formação de excelência na área de conservação e restauração.

 
Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em bens culturais móveis, o curso possui grade curricular total de 1552 horas e seu processo de ensino-aprendizagem alia tanto a fundamentação teórico-científico-conceitual quanto a vivência prática.

O exame de seleção contém questões de Língua Portuguesa e Química, que são os conhecimentos básicos necessários para ingressar no curso. 

O trabalho realizado pelo técnico em conservação e restauração situa-se em um contexto marcado por uma crescente consciência da importância dos patrimônios histórico-culturais para a vida social de um povo e a necessidade de preservá-los. O profissional desta área é responsável por manter a integridade física desses bens, conservando suas características originais e sua memória. O conservador-restaurador pode trabalhar em instituições públicas ou privadas, como museus, igrejas, galerias de arte, arquivos e bibliotecas ou, ainda, atuar como consultor autônomo.

As aulas tem início em fevereiro de 2014 e o curso terá mensalidade de R$300,00. 
Em breve a FAOP divulgará mais informações sobre o processo seletivo.


Fonte: Faop
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