domingo, 15 de setembro de 2013

Nossa Senhora das Dores


Escultura de Aleijadinho
Nossa Senhora das Dores (também chamada Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa).

 Sete dores

O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schönau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de Setembro teve início em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria (Ordem Servita). Deve o seu nome às Sete Dores da Virgem Maria:
  • A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
  • A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
  • O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
  • O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
  • Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz - Stabat Mater (João, 19, 25-27);
  • Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
  • Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).




Iconografia

Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado (algumas vezes uma só espada), dado ter sido trespassada por uma espada de dor, quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo por isso chamada pelos teólogos de Co-redentora do Género Humano. É também seu símbolo o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece também frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando assim origem à temática das Pietà).


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