domingo, 15 de setembro de 2013

Concerto da Orquestra Arte Barroca para os dias 20, 21 e 22 de Setembro



- Data: 20/09/13, Sexta-feira, 21h
- Intérpretes: Orquestra Arte Barroca. Solistas convidados: Paulo Mestre, contratenor Alessandra Giovanolli, violoncelo. Solistas da orquestra: Pedro Bevilaqua, violoncelo e Paulo Henes, violino.
- Programa: Entre o Sacro e o Profano
- Local: Espaço Escandinavo
- Endereço: Rua Job Lane, 1030, Alto da Boa Vista, São Paulo - SP

- Telefone do representante da Orquestra Arte Barroca para ingressos antecipados: 11 99535 3528, ou através do e-mail: imprensa@orquestraartebarroca.com.br com Mauro Viana

- Valor do ingresso: R$90,00 (noventa reais)
Obs: a renda deste evento será revertida para a Associação Travessia - Núcleo de Pedagogia Waldorf Especial. http://www.associacaotravessia.org.br/blog/

- Lotação: 150 lugares


- Data: 21/09/13, Sábado, 20h
- Nome da série ou evento: FAU em Concerto
- Intérpretes: Orquestra Arte Barroca. Solistas convidados: Paulo Mestre, contratenor Alessandra Giovanolli, violoncelo. Solistas da orquestra: Pedro Bevilaqua, violoncelo e Paulo Henes, violino.
- Programa: Entre o Sacro e o Profano
- Local: FAU Maranhão
- Endereço: Rua Maranhão, 88, Higienópolis, São Paulo - SP
- Telefone de contato: 3091 4801
- Valor dos ingressos: Entrada franca
- Estacionamento: Grátis (aproximadamente 30 vagas)
- Lotação: aproximadamente 110 lugares

- Data: 22/09/13, Domingo, 19h45
- Horário: 19h45
- Nome da série ou evento: Série Sacra Música
- Intérpretes: Orquestra Arte Barroca. Solistas convidados: Paulo Mestre, contratenor Alessandra Giovanolli, violoncelo. Solistas da orquestra: Pedro Bevilaqua, violoncelo e Paulo Henes, violino.
- Programa: Entre o Sacro e o Profano
- Local: Capela da PUC
- Endereço: Rua Monte Alegre, 948, Perdizes, São Paulo - SP
- Telefone de contato: 3862 2498
- Valor dos ingressos: Entrada franca
- Lotação: aproximadamente 180 lugares


Programa do Concerto para os dias 20, 21 e 22/09/13
Entre o sacro e o profano

"Formada em 2007 por Paulo Henes, a Orquestra Arte Barroca tem como proposta interpretar o repertório camerístico e orquestral dos séculos XVII e XVIII. Com entusiasmo, estudo e idealismo, procura aperfeiçoar sua interpretação orientando-se pelo estudo de tratados de época do período Barroco, por meio de elementos estilísticos, históricos e biográficos. Busca também uma sonoridade diferenciada utilizando-se de cópias de instrumentos barrocos usados nas orquestras daquele período. Além de violinos e violas, trabalha com outros instrumentos, como a flauta doce, e os instrumentos que compunham o baixo contínuo, tais como violoncelo, contrabaixo e cravo e, eventualmente, guitarra barroca e teorba. Sua pesquisa de repertório em bibliotecas da Europa e em sites especializados procura trazer ao público obras de compositores menos conhecidos e de execução ainda inédita".

Paulo Henes – Spalla e Diretor Artístico
Renan Vitoriano, Beatriz Ribeiro, Marcelo Eduardo Borges, Otávio Colella e Veridiana Oliveira – violinos
William Coelho e Mauro Viana – violas
Pedro Beviláqua e Rafael Ramalhoso – violoncelos
Gilberto Chacur – contrabaixo
Fernando Cardoso – cravo
Participação especial
Paulo Mestre – Contratenor
Alessandra Giovanolli – violoncelo


Paulo Mestre
Natural de Curitiba (Brasil), Paulo Mestre vem desenvolvendo importante carreira como solista. Destacando-se em apresentações internacionais em Washington com a Camerata Antiqua de Curitiba (da qual participou durante vários anos). Na França: em Pau, como convidado pela UNICEF, em Paris e Metz sob a regência de Ricardo Kanji, no ano do Brasil na França, e em turnê com o grupo Caliope no mesmo país. Com o mesmo grupo na fundação Gulbenkian em Lisboa e Espanha; no festival de Chiquitos na Bolívia; no Canadá, Alemanha, Israel, Costa Rica e Uruguai; e na Argentina, nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Rosario e Mendoza.
No Brasil vem atuando em Festivais de Música Antiga do Rio de Janeiro, Curitiba e Juiz de Fora, em recitais com Marília Vargas, Nicolau Figueiredo, Marcelo Fagerlande, Bruno Procópio ao cravo e José Luiz de Aquino organista, e como solista de importantes orquestras dentre as quais: Orquestra Jovem das Américas, OSESP, Sociedade Bach, Orquestra da USP, Orquestra de Câmara da UNESP, Orquestra de Câmara da ULBRA no Rio Grande do Sul, Orquestra do Teatro São Pedro, Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica de São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Paraná e de Ribeirão Preto. Com grupos especializados em Música antiga como: Armonico Tributo (Campinas-SP), Roberto de Regina (Curitiba), Benedictus (Rio de Janeiro), Tábula (Brasília), Calíope (Rio de Janeiro), Orquestra de Ouro Preto (Minas Gerais).
Foi dirigido por Roberto Minzuc, Julio Moretzsohn, Carlos Prieto, Cristina Garcia Banegas, Monica Meira Vasquez, Ailton Scobar, Manfredo Kraemer, Ricardo Kanji, Homero Magalhães Filho, Nicolas Rauss, Nicolau Figueiredo, entre outros.

No terreno operístico cantou como protagonista Orfeu de Gluck, em Mendoza, como Sperança no Orfeu de Monteverdi, no Rio de Janeiro, em Curitiba como Ptolomeu na Opera Júlio César de Haendell. Atuou como A Bruxa na ópera Dido e Enéas de Henry Purcell. E em ópera composta por Marcos Lucas - no Rio de Janeiro e Brasília – O Pescador e sua Alma, no papel de Alma.


Alessandra Giovanolli
Nascida na Itália é diplomada em violoncelo pelo Conservatório "Domenico Cimarosa" em Avellino, bacharel pelo Conservatório "Luisa D’Annunzio" de Pescara e tem o título de mestrado em música de câmara pelo Instituto "Gaetano Braga" em Teramo, títulos obtidos em seu país natal. Na Suíça obteve mestrado em orquestra pela Escola Superior de Música de Lucerna. Participou de master classes com: Gerhart Darmstadt, Jaap ter Linden e Stefano Veggetti no violoncelo barroco e com Valentin Erben (Alban Berg Quartet) em Lucerna, Suíça. Na Itália com Ivan Monighetti e Maria Kliegel na Academia "Duchi d'Acquaviva" em Atri, Felice Cusano em Orvieto, "Trio di Parma" na Academia "Cinghio" de Parma, Enrico Bronzi no município de Bobbio, Enrico Bronzi no Teatro "Cinghio" de Parma, Rocco Filippini na Academia "Walter Stauffer" de Cremona, Radu Aldulescu na Academia de Música em Pescara. Também com os professores Luigi Piovano, Dario De Rosa, Bernard Gregor Smith. Realizou as seguintes “Academias”: Academia de artes e ofícios no "Teatro alla Scala" de Milão, Itália; Academia internacional para orquestra e música de câmara em Pommersfelden, Alemanha. Atualmente cursa no Brasil violoncelo barroco na Emesp.



Pedro Beviláqua
Começou seus estudos na Escola Municipal de Música com a Professora Cecília Brucolli. Posteriormente fez aulas com a prof. Rosana Leventhal e Gretchen Miller. É bacharel em música pela UNESP sob a orientação do prof. Zigmund Kubala. No violoncelo barroco fez aulas com o prof. Dimus Goudarolis e participou da Oficina de música antiga de Curitiba, tendo aulas com o prof. Gaetano Nasilo. Foi chefe de naipe da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e da OCAM e concertino das orquestras dos estados de Mato Grosso e Sergipe. Como músico da Orquestra de Mato Grosso, participou da turnê Sonora Brasil realizada pelo SESC, tocando em 78 cidades brasileiras. Atuou em diversos grupos como solista como na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo na peça "Allegro Apassionatto" de Camile Saint-Saëns. Hoje, integra a Orquestra Arte Barroca.






Paulo Henes
Iniciou seus estudos com Alberto Jaffé e posteriormente com Klaus Wustof, Paulo Bosisio e Edson Queiroz. Formou-se pela UNESP em Bacharelado em Violino na classe de Airton Pinto. Iniciou suas atividades com o violino barroco em 1998, sob a orientação do professor Luís Otávio Santos. Desde então já participou do Festival Internacional de Música Antiga de Juiz de Fora, do Curso de Música Barroca de Curitiba e do Curso de Música Barroca de Mateus em Portugal. Participou de máster- classes no Brasil e no exterior com Sigiswald Kuijken, Manfredo Kraemer, Adrian Chamorro, Marino Lagomarsino, Giuliano Carmingnolla e Vera Beths.

Sinopse
Neste programa, Entre o sacro e o profano, a Orquestra Arte Barroca apresenta um repertório dedicado ao mestre italiano ANTONIO VIVALDI, com peças que ilustram a diversidade de suas composições em diversos âmbitos e atestam a natureza imaginativa do compositor em peças como o Concerto em si menor para cordas e continuo; o “Stabat Mater” para contratenor e orquestra; o Concerto em sol menor para dois violoncelos; e a cantata “Cessate, omai cessate” para contratenor e orquestra.

Entre o sacro e o profano
Na linha - por vezes tênue - entre o sacro e o profano, na Veneza da virada dos séculos XVII e XVIII havia um padre ruivo cuja vida foi tão dispare quanto essas duas categorias tão bem diferenciadas e opostas, pois enquanto Antonio Vivaldi - o referido padre - se fez ordenar eclesiástico aos 25 anos, ao longo de sua vida pouco exerceu a batina, e mais ocupou-se com os assuntos musicais e com as órfãs de onde trabalhava do que com o serviço divino propriamente dito. Ademais, não obstante seu sucesso com o público, recebera muitas críticas pelos seus maneirismos composicionais, mas possuía um censo para os negócios tão agudo e mostrava tanta destreza no trato às pessoas - principalmente aos nobres – que, assim que ficava sabendo da passagem de algum deles pela Itália, prontamente fazia questão de bajulá-los pessoalmente, dedicando-lhes algumas de suas obras e buscando a simpatia da aristocracia dominante, fazendo correr seu nome pelo continente europeu.
Nascido em 1678, herdou o ofício do pai, músico e violinista, mas devido à fragilidade social da profissão, procurou ordenar-se padre pela melhor posição garantida, a fim de livrar-se da pobreza e conquistar estabilidade econômica que lhe permitisse cuidar unicamente de música. Em 1703, foi admitido como professor de “violino e viola all'inglese” no orfanato “Pio Ospedale della Pietà”, lá trabalhando por quase toda sua vida. Apesar de suas constantes viagens a negócios, encontrou nas “scuole” as situações ideais para desenvolver sua arte, lecionando e escrevendo músicas para as jovens órfãs, as quais a executavam com maestria. Estas eram grandes virtuoses e musicalmente perfeitas, o que permitia combinações timbrísticas inéditas a partir dos instrumentos que as moças tocavam.

Em Veneza existem conventos onde as mulheres tocam órgão e outros instrumentos e cantam, tão maravilhosamente, que em nenhum outro lugar do mundo poder-se-ia encontrar semelhante doce e harmoniosa canção”. Até o filósofo Rousseau discorreu sobre o orfanato, em visita feita à laguna veneziana: “Música que me parece melhor que a operística é a que se ouve nas “scuole”. Todos os domingos, na capela de cada uma, executam-se, durante as vésperas, motetos com grande coro e grande orquestra, compostas e dirigidas pelos maiores maestros da Itália e interpretadas exclusivamente por moças, que ficam em tribunas ocultas”. Aliás, as tribunas tiveram de ser de tal modo ornadas até o ponto em que pouco se podia ver das jovens musicistas, a fim de evitar os olhares languidos dos rapazes e instigando-lhes a imaginação em meio aos ofícios religiosos. Vivaldi tinha tanto apreço pelas suas “Figlie di Choro” (como eram chamadas) que escreveu para elas a maior parte de sua música, e neste meio se encontram as peças que ouviremos neste programa, que traz a dualidade vivida pelo homem e sua obra.

Vivaldi via no domínio do concerto solista o resultado do confronto entre ordem e liberdade, e contribuiu de modo decisivo para a exaltação da individualização do ser, e à medida que dispunha de musicistas tão talentosas, confiou-lhes este Concerto para 2 violoncelos, uma demonstração do elevado grau de destreza técnica que as moças do orfanato alcançavam. Enquanto o Concerto se situava num contexto menos especifico e podia incluir o ofício religioso, o teatro, os concertos públicos e privados, as Sinfonias (“Sinfonie” ou “Ripieni”) eram basicamente obras “avanti l’opera”, ou seja, destinadas a anteceder um “drama per musica”, mas também podiam não manter relações temáticas ou liames de qualquer espécie com as obras que prefaciavam. Escritas em páginas separadas, eram transferidas livremente de uma ópera antiga para uma mais nova, e faziam a festa de estrangeiros que visitavam os centros operísticos e adquiriam cópias de sinfonias como lembrança. Assim como o Concerto, a Sinfonia possuía o mesmo esquema formal tripartido - rápido, lento, rápido - mas cultivava um virtuosismo turbulento e uma maior densidade sonora, enquanto o primeiro era mais refinado, brilhante e delicado em conjunto. A ausência de um solista virtuoso permitiu a Vivaldi concentrar-se mais nas riquezas de detalhes do conjunto e nas questões puramente musicais. Graças a imprecisões nas designações do compositor, ambos os gêneros podem, contudo, confundir-se, conquanto se tratavam de composições para orquestra de cordas e baixo contínuo. Correspondente pela forma à “Abertura italiana”, a Sinfonia caracteriza-se pela extrema vivacidade e energia rítmica dos andamentos extremos, em contraste com a serena e inspirada melodia do movimento central, e afirma o estilo severo contrapontístico visando efeitos de virtuosismo do conjunto.

As peças vocais representam uma boa parcela da produção musical de Vivaldi, e sejam dedicadas ao teatro ou à Igreja, novamente atestam o gênio universal do compositor em sua diversidade, pois enquanto seu “Stabat Mater” é uma espécie de cantata sacra carregada de lirismo composta a partir de um poema medieval que descreve a angústia da Virgem Maria durante a crucifixão, “Cessate, omai Cessate” é a típica cantata secular corrente nos século XVII e XVIII em termos de texto e música, onde predomina a temática arcadista. No “Stabat Mater”, a compadecida meditação da Virgem Maria ao pé da cruz é de expressão contrita e oferece vasto alcance para a descrição, sendo em Vivaldi mais “impressionista” do que mera imitação em sons, procurando referenciar-se principalmente aos sentimentos. Assim o é também o texto de “Cessate, omai cessate”, sendo a música uma breve sequência de recitativos e árias onde a natureza é descrita pelas sensações provocadas pelos pastores e pastoras lamentando os amores perdidos por seres “desumanos” e “ingratos”. As qualidades reflexivas da música são retratadas também pela sua escrita instrumental bastante pictórica, bem em conformidade com o texto.

De modo geral, Vivaldi costumava dedicar páginas muito mais insólitas às mezzo-soprano e contralto do que às soprano, provavelmente para livrar sua “protegida” “Annina d'il prete rosso” - Anna Girò, cantora e “acompanhante predileta” até o fim de sua vida - dos enroscos públicos, segundo as más línguas da época. A agilidade exigida do timbre grave apresenta grande dificuldade para a emissão, o que faz com que essas peças sejam facilmente adaptadas para vozes “castrati”, cujas possibilidades técnicas superiores são atestadas por inúmeras partituras que a época lhes confiou. Sem necessitar recorrer à prática criminosa da castração como maneira de preservar a bela voz aguda de jovem, atestaremos aqui a eficiência e a doçura da voz de contratenor - o equivalente moderno do “castrato” barroco, dotada de altíssimo diapasão, sem esforço artificial e naturalmente cheio de energia.

Impetuosidade rítmica, brilho e sensualidade estão entre as principais características da produção musical vivaldiana. É notável no seu plano composicional a interferência de procedimentos teatrais na música instrumental e vice-versa, quase como uma dramatização da música instrumental. Pode-se notar esta inclinação principalmente nos movimentos lentos de suas composições, onde o caráter cantabile predomina. Intensamente vivida e tão em harmonia com o clima de Veneza e com o erotismo velado que flutuava inevitavelmente no “Ospedale”, as obras compostas para o orfanato não se destinavam à posteridade: nasciam livres, efêmeras, frutos da ocasião ou da fantasia, bem em conformidade com o “city mood” veneziano, “(...) onde tudo segue a moda, (…) onde a música do ano anterior já não encontra ouvinte...”.

Texto de: Ricardo Tanganelli

Entre o sacro e o profano
ANTONIO VIVALDI (1678 – 1741)

CONCERTO RIPIENO (SINFONIA) em si menor para cordas e basso continuo – RV 168
  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

STABAT MATER (circa. 1727) para Alto (Contratenor), cordas e basso continuo – RV 621
  1. Stabat mater dolorosa
  2. Cujus animam gementem
  3. O quam tristis et afflicta
  4. Quis est homo
  5. Quis non posset contristari
  6. Pro peccattis suae gentis
  7. Eia mater, fons amoris
  8. Fac ut ardeat cor meum
  9. Amen
Paulo Mestre - Contratenor
CONCERTO em sol menor para 2 violoncelos, cordas e basso continuo – RV 531
  1. Allegro (moderato)
  2. Largo
  3. Allegro
Alessandra Giovanolli e Pedro Beviláqua - violoncelos
CESSATE, OMAI CESSATE – Cantata em sol menor para Alto (Contratenor), cordas e basso continuo – RV 684
  1. Largo e sciolto
  2. Larghetto
  3. Andante
  4. Adagio
  5. Allegro
Paulo Mestre - Contratenor
Duração : 60 min - Classificação indicativa livre

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