sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Santuário do Divino Pai Eterno vira Patrimônio Histórico Nacional, em Goiás

Igreja Matriz, em Trindade, completou 100 anos em setembro deste ano. Anúncio foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28).
 
O primeiro Santuário do Divino Pai Eterno foi inaugurado em 1912. (Foto: Humberta Carvalho/G1)

O Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, foi tombado como patrimônio histórico pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A oficialização do reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28). De acordo com a publicação, parte dos bens móveis também foi tombada: cortavento, Cristo crucificado, balaustrada e altar-mor da capela mor, altares lateral esquerdo e direito, acesso ao púlpito e o próprio púlpito.
“Foi uma notícia muito boa, muito esperada e a recebemos com muita alegria. Nossa igreja tem uma história de 100 anos e uma tradição de 172 anos de devoção ao Divino Pai Eterno e merece isto”, afirma o pároco responsável pela igreja, Marco Aurélio Martins da Silva.

No início deste mês, foram comemorados os 100 anos do templo, conhecido também como Igreja Matriz. Totalmente restaurada, o local não perdeu os detalhes que deram origem a uma das maiores romarias do país. No altar, predominam as características do estilo barroco. Tudo foi talhado na aroeira por um padre redentorista em 1912.

Ao andar pelo templo é possível perceber a simplicidade da obra de adobe, uma espécie de tijolo rústico feito de terra, água e palha. Da madeira de sustenção cortada no facão, do piso cheio de falhas, da cúpula da torre, erguida sem técnica. Os sinos vieram da Alemanha na época da inauguração, assim como o relógio, também alemão, que agora não funciona, mas durante anos marcou a vida dos moradores da cidade.

A história do Santuário se confunde com a de Trindade, que cresceu em torno da igreja. Nesses 100 anos, os devotos do Divino Pai Eterno se multiplicaram e festa em devoção ao padroeiro se tornou uma das maiores do país. A Igreja Matriz recebe, por ano, aproximadamente 2,5 milhões de fieis.
Para o pároco Marco Aurélio, o tombamento trará benefício. “Primeiro, a  segurança histórica e a preservação, para que as próximas gerações possam usufruir da igreja. Segundo, a garantia de mais visibilidade e reconhecimento pela sua história”.

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