domingo, 19 de agosto de 2012

Livro que revela a arte mestiça será lançado na abertura da exposição ‘Cusquenhos nas coleções de arte dos Palácios – Reflexões sobre o gosto nos anos 1960/1970‘

Quem visita o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, se depara com uma bela mostra de arte colonial sul-americana em suas paredes.

Livro que revela a arte mestiça será lançado na abertura da exposição ‘Cusquenhos nas coleções de arte dos Palácios – Reflexões sobre o gosto nos anos 1960/1970‘ Livro que revela a arte mestiça será lançado na abertura da exposição ‘Cusquenhos nas coleções de arte dos Palácios – Reflexões sobre o gosto nos anos 1960/1970‘ (foto: divulgação)

Quem visita o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, se depara com uma bela mostra de arte colonial sul-americana em suas paredes. São vários quadros da chamada Escola Cusquenha de Pintura, espalhados pelos salões do Palácio.

Algumas dessas obras fazem parte do livro A Arte Mestiça: Escola Cusquenha de Pintura, que a Dialeto Latin American Documentary editou, com o patrocínio do Grupo Tejofran, e que será lançado no dia 20 de agosto, às 19 horas, no Palácio dos Bandeirantes, com a presença de autoridades do Estado. O lançamento acontece no vernissage da exposição “Cusquenhos nas coleções de arte dos Palácios – Reflexões sobre o gosto nos anos 1960/1970”. A exposição inclui obras que estão reproduzidas no livro.

O objetivo da Tejofran ao patrocinar o livro A Arte Mestiça: Escola Cusquenha de Pintura (120 páginas e textos de escrito por Manuel Júlio Vera del Carpio), foi valorizar o acervo do Palácio dos Bandeirantes, abordando o movimento, não apenas pela ótica dos valores estéticos, mas, sobretudo, propondo uma reflexão sobre o ambiente cultural de seu surgimento, desde as influências elementares dos povos pré-colombianos à fusão dos valores andinos e europeus, até sua consolidação na identidade peruana.
Segundo Ana Cristina Carvalho, curadora do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios, nas décadas de 1960 e 1970, era costume nas elegantes casas paulistas a presença de quadros da escola de arte cusquenha, ao lado de móveis e objetos coloniais brasileiros.

Esse critério também foi adotado na escolha das pinturas e peças para decorar os Palácios do Governo do Estado de São Paulo no mesmo período. Desse modo, o Palácio dos Bandeirantes, inaugurado em 1965 como sede do Governo do Estado, e o Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, residência oficial de inverno do governador – aberto ao público com coleções de arte em 1970 –, acabaram por possuir em seu acervo não só raros exemplares de arte colonial brasileira, mas 66 pinturas da escola cusquenha, adquiridas à época.

A Arte Mestiça
A Escola Cusquenha de Pintura floresceu logo nos primeiros anos do período colonial, e de certa forma, representa o verdadeiro encontro entre dois mundos, o momento exato em que a arte transformou-se em ferramenta de doutrina e, acima dos interesses ou das regras, tornou-se uma manifestação artística genuína que pode ser considerada a primeira expressão mestiça da América Latina.


Grupo Tejofran
Com sua política de patrocínio às artes, a Tejofran é reconhecida pelo apoio à cultura. Em 2012, ano em que completa 55 anos, a empresa apresenta, entre outras iniciativas, o livro A Arte Mestiça: Escola Cusquenha de Pintura.

A Tejofran tornou-se um grupo multisserviços com atuação em diversas especialidades empresariais, com destaque para o foco em terceirização. Seu expertise nessa área fez com que conquistasse importantes clientes privados e públicos, além de prêmios e certificações de excelência em serviços. Entre as unidades de negócios pertencentes ao grupo estão as dedicadas à higiene hospitalar e limpeza especializada, segurança patrimonial e eletrônica, saneamento, ferrovias, energia, meio ambiente, agronegócio e gerenciamento de serviços.

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