sexta-feira, 9 de março de 2012

Ainda sobre a Exposição: “Sobre a cruz brilha o esplendor vitorioso da aurora”

Veja as fotos e a nota da Pastoral da Comunicação da Paróquia N. Sra. da Conceição sobre a exposição "Sobre a cruz brilha o esplendor vitorioso da aurora" (já publicada aqui anteriormente).

Por Micheline Alves 

Históricas imagens de Cristo crucificado emolduram salões do Museu de Arte Sacra de Angra, na nova exposição da Cultuar

A Prefeitura de Angra dos Reis tradicionalmente realiza por ano duas grandes exposições no Museu de Arte Sacra da Igreja da Lapa e da Boa Morte, na Rua Dr. Bastos, s/nº, Centro. O museu é um espaço sacro de suma importância para o Sul Fluminense e para o país, já que Angra é uma das cidades mais antigas do Brasil.
No dia 2 de março foi aberta a primeira delas com o título “Sobre a cruz brilha o esplendor vitorioso da aurora”. A exposição é uma iniciativa da Fundação Cultural de Angra (Cultuar), através da Gerência de Assuntos Religiosos e está agradando aos visitantes. Apresenta 40 imagens de Cristo crucificado, divididas em dois blocos: Senhor do Bonfim (Cristo na cruz com os olhos cerrados) e o Senhor da Agonia (Cristo crucificado de olhos abertos).

Algumas das imagens são raras na região e com grande importância histórica para a cidade, como a imagem do Senhor Morto com os braços articulados, que era utilizado no passado, no evento de Descimento da Cruz, durante a Semana Santa; crucifixo do Convento São Bernardino de Sena (século XVIII); e matracas originais que eram usadas na Procissão do Enterro.

Destacam-se também a imagem do Senhor do Bonfim, da capela da ilhota do Bonfim; uma raríssima imagem da Santíssima Trindade, da igreja de Jacuecanga; uma cabeça de Cristo em tamanho natural, que tem o título de Senhor da Cana Verde; e uma relíquia em prata do século XVII! ( um pedaço de madeira simbolizando o lenho da cruz , que é originária do Convento do Carmo.

Na exposição também podem ser apreciados quadros da Via Sacra, em papel, e diversos objetos que eram usados nas décadas de 1930 a 1950, durante as solenidades da Semana Santa, como armaduras do Centurião Romano, cornetas e capacetes.

A exposição ficará aberta para visitação até o dia 31 de julho, de terça-feira a domingo das 9h às 12 e das 14h às 17h, com entrada franca. Vale a pena visitar o espaço e conhecer as belas peças expostas.
Nádia Valverde- Cultuar


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